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terça-feira, 23 de abril de 2024

40 dias após cirurgia intrauterina inédita, bebê tem alta do maior hospital do interior paulista

 

23/04/2024

Quarenta dias depois de ser operado para corrigir uma mielomeningocele, em cirurgia inédita na região noroeste paulista, ainda dentro do útero da mãe, o bebê teve alta do Hospital da Criança e Maternidade (HCM), de São José do Rio Preto, no noroeste paulista, nesta segunda-feira (22 de abril). Os pais e profissionais comemoraram o sucesso da cirurgia para a mãe e, principalmente, para o bebê, que deixou o HCM em ótimo estado de saúde e com maiores chances de ter um bom desenvolvimento neuro-motor.
A Mielomeningocele é uma malformação congênita da coluna vertebral do feto que ocorre no início da gravidez. Devido ao fato da medula e raízes nervosas ficarem expostas por causa da malformação, o bebê pode desenvolver complicações graves como dificuldade de marcha - eventualmente não consegue andar - como também o desenvolvimento de hidrocefalia.
O cirurgião fetal do HCM Gustavo Henrique de Oliveira, que realizou o procedimento, explica que a correção intrauterina da mielomeningocele melhora significativamente a qualidade de vida e o desenvolvimento destas crianças. “A cirurgia pode ser feita de maneira tradicional, conhecida como técnica a "céu aberto", porém, no HCM, realizamos a técnica conhecida como SAFER, procedimento totalmente endoscópico e intrauterino, o que minimiza os riscos maternos e com os mesmos benefícios para o bebê”, explicou o médico.
Atualmente, somente dois hospitais do Brasil realizam esta cirurgia minimamente invasiva devido à alta complexidade e à necessidade de treinamento intenso equipe multidisciplinar envolvida. “O HCM foi primeiro no noroeste paulista a fazer essa cirurgia. Esse marco histórico mostra que nossa equipe de profissionais está bem capacitada e apta para fazer em ocasiões futuras”, ressaltou Dr. Gustavo.
À saída, o motorista Leandro da Silva Ferraz, pai do bebê, fez questão de agradecer os profissionais do Hospital da Criança e Maternidade. “Mesmo sabendo ser a primeira vez que iriam fazer esta cirurgia, a equipe nos explicou tudo e ficamos muito tranquilos. Agora, nosso filho está aí, com saúde. Não tenho palavras pra dizer aos médicos e todos que cuidaram da minha esposa e meu filho”, declarou Leandro, moradora de Mirassol.
A mãe Vanessa Ferraz descobriu a malformação em seu filho ao fazer um ultrassom com 20 semanas de gestação. “Para mim foi um susto. Fiquei com medo e imaginei que pudesse ser bem grave, porque tive outras quatro gestações e nunca tinha passado por isso. Mas agora estou aliviada. Sou muito grata a todos do HCM e pelo atendimento que recebi”, disse.
Esta nova técnica cirurgia é mais um exemplo da condição do HCM de Rio Preto como centro médico referência em tratamento e procedimentos de alta complexidade. “Atualmente temos poucos centros de referência no Brasil em cirurgia fetal e estamos empenhados em nos consolidar cada vez mais por meio da formação da equipe multisiciplinar”, afirmou o ginecologista Wagner Vicensoto, vice-diretor executivo da Funfarme, fundação mantenedora do HCM.


Quarenta dias depois de ser operado para corrigir uma mielomeningocele, em cirurgia inédita na região noroeste paulista, ainda dentro do útero da mãe, o bebê teve alta do Hospital da Criança e Maternidade (HCM), de São José do Rio Preto, no noroeste paulista, nesta segunda-feira (22 de abril). Os pais e profissionais comemoraram o sucesso da cirurgia para a mãe e, principalmente, para o bebê, que deixou o HCM em ótimo estado de saúde e com maiores chances de ter um bom desenvolvimento neuro-motor.
A Mielomeningocele é uma malformação congênita da coluna vertebral do feto que ocorre no início da gravidez. Devido ao fato da medula e raízes nervosas ficarem expostas por causa da malformação, o bebê pode desenvolver complicações graves como dificuldade de marcha - eventualmente não consegue andar - como também o desenvolvimento de hidrocefalia.
O cirurgião fetal do HCM Gustavo Henrique de Oliveira, que realizou o procedimento, explica que a correção intrauterina da mielomeningocele melhora significativamente a qualidade de vida e o desenvolvimento destas crianças. “A cirurgia pode ser feita de maneira tradicional, conhecida como técnica a "céu aberto", porém, no HCM, realizamos a técnica conhecida como SAFER, procedimento totalmente endoscópico e intrauterino, o que minimiza os riscos maternos e com os mesmos benefícios para o bebê”, explicou o médico.
Atualmente, somente dois hospitais do Brasil realizam esta cirurgia minimamente invasiva devido à alta complexidade e à necessidade de treinamento intenso equipe multidisciplinar envolvida. “O HCM foi primeiro no noroeste paulista a fazer essa cirurgia. Esse marco histórico mostra que nossa equipe de profissionais está bem capacitada e apta para fazer em ocasiões futuras”, ressaltou Dr. Gustavo.
À saída, o motorista Leandro da Silva Ferraz, pai do bebê, fez questão de agradecer os profissionais do Hospital da Criança e Maternidade. “Mesmo sabendo ser a primeira vez que iriam fazer esta cirurgia, a equipe nos explicou tudo e ficamos muito tranquilos. Agora, nosso filho está aí, com saúde. Não tenho palavras pra dizer aos médicos e todos que cuidaram da minha esposa e meu filho”, declarou Leandro, moradora de Mirassol.
A mãe Vanessa Ferraz descobriu a malformação em seu filho ao fazer um ultrassom com 20 semanas de gestação. “Para mim foi um susto. Fiquei com medo e imaginei que pudesse ser bem grave, porque tive outras quatro gestações e nunca tinha passado por isso. Mas agora estou aliviada. Sou muito grata a todos do HCM e pelo atendimento que recebi”, disse.
Esta nova técnica cirurgia é mais um exemplo da condição do HCM de Rio Preto como centro médico referência em tratamento e procedimentos de alta complexidade. “Atualmente temos poucos centros de referência no Brasil em cirurgia fetal e estamos empenhados em nos consolidar cada vez mais por meio da formação da equipe multisiciplinar”, afirmou o ginecologista Wagner Vicensoto, vice-diretor executivo da Funfarme, fundação mantenedora do HCM
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A Cura D'Alma





segunda-feira, 22 de abril de 2024

“Desafio é oferecer produtos que caibam no orçamento da população”, diz novo presidente da Associação Brasileira de Planos de Saúde

 

10/04/2024

Gustavo Ribeiro tomou posse nesta quarta-feira (10); evento reuniu representantes dos Três Poderes

O novo presidente da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), Gustavo Ribeiro, tomou posse nesta quarta-feira (10) com a promessa de trabalhar para oferecer produtos que “caibam no orçamento da população”.

A solenidade ocorreu em Brasília e contou com a presença do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e dos ministros Gilmar Mendes e Dias Toffolli, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Ribeiro assume o comando da Abramge em meio à alta dos preços dos planos empresariais de saúde no Brasil. Os custos superaram a média mundial. Para este ano, as operadoras devem reajustar o preço dos planos empresariais de saúde em cerca de 25%.

O índice de reajuste é calculado com base na inflação médica, as fraudes, a utilização dos planos e o resultado financeiro do setor. Em 2023, por exemplo, o setor teve déficit operacional de R$ 5,1 bilhões.

À CNN, o novo presidente da Abramge disse que a pandemia acabou pressionando os custos nos últimos anos e, por isso, sua gestão terá como meta aumentar o acesso da população.

O desafio passa por resolver a situação financeira das operadoras. Só com problemas relacionados a fraudes e desperdícios, o setor teve um prejuízo de R$ 30 bilhões em 2023, o que representa quase 13% da receita.

“Eu acredito que a nossa meta para esse próximo biênio seja aumentar o acesso à população por meio de produtos que caibam no orçamento do brasileiro. O plano de saúde é o terceiro objeto de desejo da sociedade. Então, ele é muito sensível e a gente precisa buscar mecânicas para que isso gere mais acesso ao setor em produtos que caibam no orçamento das famílias brasileiras”, afirmou Ribeiro.

Mayara da Pazda CNN

Brasília


A Cura D'Alma




sexta-feira, 19 de abril de 2024

IBGE: brasileiro reduz gasto com consultas e plano de saúde, mas despesa sobe em medicamentos

05/04/2024
 

O maior comprometimento da renda das famílias com saúde veio mesmo num contexto em que houve retração nos gastos com serviços privados

Os brasileiros estão gastando menos com serviços de saúde privada, como consultas e planos de saúde, mas desembolsando mais com medicamentos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta-feira, 5.

O levantamento Conta-Satélite de Saúde mostra que a participação das despesas com saúde no consumo final das famílias subiu de 7,3% em 2010 para 9,2% em 2021, último ano considerado na pesquisa. Enquanto isso, as despesas do governo na área se mantiveram praticamente estáveis nos últimos anos; apesar de elas serem maiores em relação a de países vizinhos, o Brasil gasta com saúde em média 2,9 vezes menos do que as nações desenvolvidas.

Gastos com planos de saúde

O maior comprometimento da renda das famílias com saúde veio mesmo num contexto em que houve retração nos gastos com serviços privados. Segundo o IBGE, esses serviços representaram 63,7% do total dos gastos das famílias em saúde em 2021, valor inferior aos 64,9% comprometidos um ano antes.

Houve, porém, um aumento dos gastos com medicamentos. Em 2021, 33,7% das despesas familiares com saúde foram destinadas à compra de remédios; no ano anterior, esse índice atingiu 32,5%.Esta semana, uma resolução do governo federal autorizou as farmacêuticas a aumentarem em até 4,5% o preço dos medicamentos. O valor foi definido com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Uma análise feita por técnicos do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), porém, mostra que o reajuste para o consumidor pode ser bem maior.

Apesar da oferta de serviços públicos através do Sistema Único de Saúde (SUS) e de medicamentos nas farmácias populares, os brasileiros acabam gastando mais que o governo quando precisam tratar da saúde.

Maiores gastos em saúde

De acordo com o IBGE, as famílias brasileiras e instituições sem fins de lucro a serviço delas foram responsáveis pela maior parte dos gastos com saúde em 2020 e 2021. Considerando as famílias, as despesas totais na área representaram 5,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021 e 5,9% em 2020. Enquanto isso, as despesas de consumo do governo com saúde representaram 4% do PIB em 2021, e 4,2% no ano anterior.

Uma comparação feita pelo IBGE mostra que, em termos proporcionais, o Brasil tem um gasto em saúde semelhante ao dos países que integram a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), composta por 38 das nações mais desenvolvidas do mundo.

Mas o índice só é alcançado graças às despesas das próprias famílias. De acordo com o levantamento do IBGE, em 2021 o gasto por pessoa no País com bens e serviços de saúde chegou a R$ 2.387,50 (em valores da época), superior à despesa per capita destinada pelo governo, de R$ 1.703,60.

Naquele ano, as despesas dos governos de países da OCDE com saúde representaram, em média, 7,4% do PIB, ante os 4% do Brasil. Alemanha (11,1%), França (10,4%) e Reino Unido (10,3%) tiveram as maiores despesas públicas na área.

Quando a análise da despesa per capita considera a paridade de poder de compra entre os países, o Brasil fica à frente de Colômbia e México, mas teve despesas 2,9 vezes menores do que a média observada para os países da OCDE.


A Cura D'Alma








quinta-feira, 18 de abril de 2024

Melhores planos de saúde para contratar em 2024

18/04/2024


Caso não existisse o Fundo Assistencial, o reajuste necessário para equilibrar

financeiramente os Planos de Saúde no período de maio de 2024 a abril de 2025 seria

de 47,09%, percentual 17,15% acima do reajuste aprovado pelo CDE para o mesmo

período.1 de abr. de 2024

Melhores planos de saúde de 2024

SulAmérica. Planos a partir de R$ 213. ...

Amil Saúde. Planos a partir de R$ 111. ...

Hapvida. Planos a partir de R$ 67. ...

NotreDame Intermédica. Planos a partir de R$ 61. ...

Bradesco Saúde. Planos a partir de R$ 307. ...

Não podemos esquecer, porém que a Amil foi vendida para a Qualicorp e dessa forma cance-

lou uma grande parcela de  recursos conveniados gerando assim um desconforto para os 

clientes. 

A Cura D'Alma




quarta-feira, 17 de abril de 2024

Hospital de Clínicas Nossa Senhora da Conceição completa 86 anos nesta quinta-feira

 

17/04/2024


Referência em toda a região centro-sul fluminense, a Unidade atende mais de 3 mil pessoas por mês e gera 517 empregos diretos

Completando 86 anos nessa quinta-feira (18), o Hospital de Clínicas Nossa Senhora da Conceição (HCNSC) é referência para a cidade de Três Rios e toda região centro-sul fluminense, contando com mais de 20 especialidades disponíveis. Sua estrutura conta com centros médico, cirúrgico, de diagnóstico por imagem e de terapia intensiva, laboratórios de análises clínicas e patologias, maternidade, pronto atendimento 24 horas e unidade de internação.

“Contamos com uma equipe de especialistas feita de gente como a gente, nós buscamos sempre proporcionar um atendimento humanizado e de excelência, colocando o paciente em primeiro lugar. O acolhimento e o amor sempre serão nosso compromisso, assegurando o cuidado que vai muito além do diagnóstico, sempre com a intenção de transformar vidas”, diz Mário Kaoru, Diretor Executivo do Hospital de Clínicas Nossa Senhora da Conceição.

As histórias do HCNSC e da cidade de Três Rios estão entrelaçadas. O hospital se tornou essencial para a região e sua população, pois oferece acesso à saúde de qualidade atendendo mais de 3 mil pessoas por mês, sendo esse contabilizado nesse número: cirurgias, emergência, partos, consultas e Serviço Auxiliar de Diagnóstico e Terapia. Também impulsiona o desenvolvimento econômico local, gerando 517 empregos diretos e contribui para o bem-estar da população trabalhando campanhas e ações de prevenção a diferentes doenças.

Apenas em 2023, o HCNSC realizou 4.195 cirurgias, mais de 59 mil consultas, 8 mil internações, 180 mil atendimentos ambulatoriais, bem como atendeu cerca de 32 mil pacientes por dia.

História

Inaugurado em dia 18 de abril de 1938, o prédio foi construído em terrenos doados pela Mitra Diocesana de Valença, com o encargo de fazer funcionar os serviços hospitalares que a população tanto almejava. Antes da fundação do Hospital, no alto do morro só havia uma construção da Capela de Nossa Senhora da Conceição. O Hospital cresceu em torno da capela e foi inaugurado 45 anos após a sua construção.

O Hospital mantinha-se através de doações e legados, auxílios e subvenções, rendas de festas, campanhas e promoções de qualquer natureza, visando a obtenção de recursos financeiros para a Instituição.

Na década de 90, o Hospital passava por sua pior crise financeira e estava prestes a fechar as portas. Foi quando, em meados de 2000, a Rede Santa Catarina assumiu, via regime de comodato. Na ocasião, o investimento feito pela Instituição no HCNSC foi cerca de 11 milhões de reais.

Em agosto de 2019, a Mitra Diocesana de Valença antiga detentora do Hospital repassou formalmente para a Rede Santa Catarina todo o patrimônio do HCNSC.

A padroeira

A Imaculada Conceição ou Nossa Senhora da Conceição é, segundo o dogma católico, uma concepção da Virgem Maria sem mancha (em latim, mácula) do pecado original. O dogma diz que, desde o primeiro instante de sua existência, a Virgem Maria foi preservada por Deus da falta de graça santificante que afetou a humanidade, porque ela estava cheia de graça divina. A Igreja Católica também professa que a Virgem Maria viveu uma vida completamente livre de pecado. 

A Cura D'Alma





terça-feira, 16 de abril de 2024

Dia Mundial da Hemofilia: hematologista do Hospital São José explica os principais cuidados relacionados à doença

 

16/04/2024

A hemofilia é uma alteração genética e hereditária que afeta a coagulação do sangue e que acomete principalmente o sexo

Desde 1989, se comemora o Dia Mundial da Hemofilia em todo 17 de abril. A data marca o aniversário de Frank Schnabel, fundador da Federação Mundial de Hemofilia, e pretende ampliar o debate acerca da doença e dos cuidados no tratamento dos hemofílicos. A condição é uma alteração genética e hereditária que afeta a coagulação do sangue, ou seja, os sangramentos se tornam mais críticos e perigosos.

“Ao contrário do que alguns imaginam, a pessoa com hemofilia, quando se machuca, não sangra mais rápido do que outra sem a deficiência. Esse sangramento geralmente só se mantém por um tempo maior e recomeça por vários dias depois do ferimento ou cirurgia”, explica a Drª. Joelma Bispo, hematologista do Hospital São José.

Os principais sintomas da doença são os sangramentos principalmente dentro das articulações e dos músculos, mas também podem ser externos por meio das mucosas do nariz, gengiva, etc. Esses sangramentos podem surgir após um trauma, mas também podem acontecer sem razão aparente. Em casos graves, simples atividades cotidianas podem causar hemorragias, podendo afetar também articulações, como é o caso da hemartrose. A sequela mais frequente e incapacitante, inclusive, é a artropatia hemofílica, que afeta as articulações dos joelhos, tornozelos, cotovelos e quadril.

A hemofilia é causada por uma deficiência das proteínas da coagulação, sendo que sua classificação entre os tipos A e B se deve ao grau específico de deficiência. Pessoas com hemofilia tipo A, o caso mais comum que representa 80% dos casos, têm deficiência do fator VIII (oito) de coagulação. Já os pacientes tipo B, têm deficiência de fator IX (nove). Essas deficiências acometem principalmente os homens, já que é uma doença genética recessiva ligada ao cromossomo X.

“Homens com um alelo com mutação terão a doença, enquanto mulheres com um único alelo com mutação serão portadoras e, portanto, têm 50% de probabilidade de transmitir o alelo anormal aos seus descendentes”, esclarece a médica do HSJ.

Apesar disso, cerca de 30% dos pacientes diagnosticados com hemofilia não possuem histórico familiar prévio da doença, o que é explicado pela ocorrência de mutações espontâneas. Em resumo, para uma mulher ter hemofilia é necessário que seus dois alelos tenham mutações da hemofilia, ou seja, o material genético da parte da mãe e do pai devem apresentar essa mutação.

Em relação ao tratamento, é feita a reposição das proteínas de coagulação através de infusões intravenosas frequentes, podendo ocorrer algumas vezes por semana. Apesar disso, o procedimento pode não ser totalmente eficaz, pois há o risco do desenvolvimento de anticorpos que atacam o fator reposto. “Conviver com a própria doença, a deficiência do fator, o medo dos sangramentos, e acesso aos centros de tratamento, são desafios diários. No Brasil, existem os Centros de Tratamento de Hemofilia (CTH), Serviços ou Unidades de Hemofilia que estão presentes principalmente nos hemocentros. São centros especializados em proporcionar tratamento multidisciplinar para pessoas com distúrbios hemorrágicos”, conclui a Drª. Joelma.


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segunda-feira, 15 de abril de 2024

Sírio-Libanês investirá R$ 150 milhões em nova unidade na cidade de São Paulo

 

03/04/2024



Seguindo seu plano de expansão geográfica, o Hospital Sírio-Libanês terá uma nova unidade em São Paulo a partir de janeiro de 2025. O novo prédio, localizado na região do Morumbi, vem para ser a quarta unidade do Sírio-Libanês na cidade, que já conta com a sede na Bela Vista e as unidades Jardins e Itaim Bibi. Além dessas, a instituição oferece ainda ambulatórios para atendimento do programa de Saúde Populacional na Zona Sul, Zona Leste e Zona Oeste de São Paulo.

A nova unidade faz parte do planejamento estratégico da instituição de expandir serviços de excelência, como já é feito em São Paulo e Brasília, além de aumentar a capilaridade e portas de acesso por meio da ampliação da sua estrutura física. “A nova unidade Sírio-Libanês Morumbi é um passo importante na nossa estratégia de crescimento, na qual a instituição visa dobrar de tamanho até 2030”, diz Paulo Nigro, CEO do Sírio-Libanês. O projeto conta com investimentos de R$ 150 milhões.

A nova unidade terá 10 mil metros quadrados e ocupará 9 andares do novo edifício localizado na Torre Orvalho do complexo O Parque, empreendimento administrado pela Brookfield Properties, na Avenida Roque Petroni Júnior. “A Torre Orvalho está em uma localização privilegiada, de fácil acesso e possui 18 andares, dos quais 9 serão ocupados pelo Hospital Sírio-Libanês. Com padrão Triple-A, o projeto foi desenvolvido com as mais avançadas tecnologias e atende às exigências globais de sustentabilidade. O edifício possui certificação do US GBC LEED Gold e duas estrelas da certificação FitWel. Além disso, será adequado para as especificações hospitalares exigidas pelo Hospital Sírio-Libanês”, explica Hilton Rejman, vice-presidente executivo da Brookfield Properties.

Inicialmente, a unidade funcionará das 7h às 19 horas. Estão previstos 8 leitos de hospital dia, mais 4 salas cirúrgicas, além de 8 boxes de quimioterapia e consultórios. Assim como há hoje na unidade do Itaim e Jardins do Sírio-Libanês, a nova unidade atenderá diferentes operadoras de saúde com propostas diferenciadas das demais localizações levando em conta a localização e necessidade de saúde e atenção médica da região. “Observamos que essa região tem hoje grande demanda por serviços médico-hospitalares e enxergamos uma oportunidade de trazer os serviços e a qualidade do Sírio-Libanês para mais perto de nossos clientes/pacientes e também da população local”, explica Fernando Ganem, diretor geral do Sírio-Libanês.

A nova unidade será construída no conceito “Day Hospital”, além de centro cirúrgico, oncologia (consultas e infusões), consultórios e núcleos de especialidades médicas (saúde da mulher, cardiologia), serviços de laboratório de análise clínica e diagnóstico por imagem, como ressonância magnética, endoscopia, colonoscopia, densitometria óssea, mamografia, tomografia e ultrassom. Haverá também serviços de exames cardiológicos, como Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (Mapa), ecocardiograma, eletrocardiograma, teste ergométrico e holter. “A grande novidade é que, além de ser um Hospital Dia, a Unidade Morumbi do Sírio-Libanês contará com o mais moderno serviço de Pronto Atendimento, ou seja, terá grande relevância para toda a região que tem grande carência em serviços hospitalares capazes de atender desde a baixa e média até a alta complexidade, uma vez que será integrada à unidade da Bela Vista”, explica Edi Souza, Diretor das Unidades de Saúde e Expansão do Sírio-Libanês.

O espaço contará ainda pronto atendimento e consultórios do programa de Saúde Populacional, vertical física-digital de negócios do Sírio-Libanês, que atende colaboradores e associados de empresas e instituições, muitas dessas localizadas inclusive na região ocupada pela nova unidade.

A unidade ampliará também o espaço para consultas com especialistas do Sírio-Libanês, além do atendimento médico com processos de referência no mercado, alcançando os melhores desfechos clínicos para seus pacientes por meio de protocolos exclusivos e tecnologia de ponta. Haverá espaço para núcleos de especialidades médicas como oncologia, mastologia, ginecologia, urologia e hematologia.

Plano de expansão 

A nova unidade conversa também com a estratégia de abrir novas clínicas especializadas de excelência, iniciada há dois anos, com a formação de hubs que atendam as especialidades em consultórios e ambulatórios, e que abram portas de entrada para a alta complexidade. Em 2022, o Sírio-Libanês inaugurou um centro de diagnósticos em cardiologia em Brasília e, em 2023, uma clínica de oncologia em Águas Claras.

A instituição tem no seu planejamento a abertura de entre 10 e 15 novas clínicas de especialidade nos próximos seis anos. Até o final deste ano, deverá definir novas clínicas especializadas em outras cidades do Interior de São Paulo e do Centro-Oeste. O programa de expansão do Sírio-Libanês contempla também ampliação do hospital de Brasília, aumentando em 20% o número de leitos já no primeiro trimestre deste ano.

Além da sua expansão física, a instituição quer fomentar um sistema de saúde integrado e inteligente. Por isso, está desenvolvendo uma plataforma analítica robusta de dados interoperáveis entre seus sistemas de gestão e criando produtos digitais inovadores. Esta abordagem multifacetada visa proporcionar maior entrega de valor, gestão eficiente de custos e uma saúde mais preditiva por meio do acesso à tecnologia e excelência clínica. Dentro do seu planejamento estratégico, o Sírio-Libanês tem também diversas iniciativas extramuros, abordando atenção primária, média e alta complexidade, educação e inovação.

Inauguração no Aeroporto Internacional de Guarulhos

O Hospital Sírio-Libanês acaba de anunciar também a criação de um espaço de apoio ao paciente no aeroporto, em São Paulo. Inaugurado 3 de abril, o local terá uma equipe exclusiva e dedicada para atendimento em inglês e espanhol, auxiliando o paciente no agendamento de consultas, apoio à internação e alta hospitalar, coordenação de traslados médicos internacionais, auxílio em processos de transferências bancárias, emissão de documentos para reembolso e gestão de casos médicos junto à Governança Clínica da instituição.

O espaço, que funcionará em horário estendido das 6h às 23h, é mais uma iniciativa do robusto plano de expansão do Sírio-Libanês, e ficará localizado no Terminal 3 – Mezanino (interligação terminais 2 e 3). “Temos previsto para os próximos anos diversas iniciativas extramuros, como esse espaço no maior aeroporto da América Latina, que oferecerá maior comodidade para nossos pacientes, reforçando nossa excelência em cuidado”, diz Fernando Ganem, diretor geral do Sírio-Libanês.

São Paulo já é um consolidado hub de saúde, atraindo pacientes brasileiros de diferentes cidades e estados. No caso do Sírio-Libanês, observa-se também um importante movimento de estrangeiros, que cada vez mais buscam por serviços especializados, novas tecnologias e equipes médicas altamente qualificadas. Nos últimos três anos, o Sírio-Libanês prestou mais de 36 mil atendimentos voltados a clientes internacionais, com pacientes provenientes principalmente da América Latina, como Bolívia, Paraguai e Uruguai, além de brasileiros que residem no Exterior e optam por regressar ao Brasil para realizar procedimentos e acompanhamento no Sírio-Libanês.

A Cura D'Alma