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segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Planos de saúde: o impasse entre as Justiças comum e do Trabalho

Não são raras as ocasiões em que duas esferas do Poder Judiciário 
dão tratamentos diferentes a assuntos idênticos, fundamentando 
suas decisões, inclusive, na mesma lei. É o que se verifica
atualmente com os processos envolvendo planos de saúde e 
seus impasses vivenciados entre a Justiça comum e a Justiça do 
Trabalho.
A Consolidação das Leis do Trabalho, em seu artigo 458, determina 
expressamente que as assistências médica, hospitalar e 
odontológica –prestadas diretamente ou mediante seguro saúde– 
não serão consideradas como salário. Consequentemente, grande 
parte da doutrina e da jurisprudência entendem que a concessão 
do plano médico não integra o contrato de trabalho do empregado 
para nenhum efeito legal.
Mesmo na hipótese de o contrato de trabalho estar suspenso em 

Juliana Dal Moro Amarante 

Leticia Ribeiro Crissiuma de Figueiredo

Especial para o UOL

​Direito à saúde

​Direito à saúde

'A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de 
doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário
às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação'.​​

Constituição Federal​



A cada dia mais brasileiros adquirem um plano de saúde para garantir 
atendimento médico de qualidade. Infelizmente, essa expectativa nem 
sempre é cumprida e o que deveria ser motivo para tranquilidade se 
torna foco de aborrecimentos. 
Muitas vezes, a única alternativa dos pacientes é recorrer à Justiça 
em busca dos seus direitos, mas para alcançar esse objetivo é 
fundamental contar com orientação profissional de alto nível.
O escritório MCChagas é especializado no relacionamento entre 
operadoras de planos de saúde e usuários. Nossos advogados 
têm grande experiência e conhecimento em ações dessa natureza 
e estão prontos para oferecer a melhor defesa dos seus direitos...

sábado, 5 de novembro de 2016

Nova reunião sobre plano de saúde popular deve acontecer em 15 dias

Redução dos preços de planos de saúde atinge contingente estimado em 1,5 milhão de pessoas



O ministro da Saúde, Ricardo Barros, criou nesta sexta-feira (5) um grupo de trabalho para elaborar o projeto de um "plano de saúde popular", proposta que vem gerando polêmica e tem sido alvo de críticas de movimentos em defesa do SUS (Sistema Único de Saúde)...continuar lendo...

NATÁLIA CANCIAN
de Brasília

NATÁLIA

Problemas com operadoras fazem idosos ficarem sem plano de saúde

Casal, de 93 e 89 anos, seguem pagando R$ 4 mil

 por plano de saúde.
Disputa está na justiça e idosos seguem sem

 atendimento.





Um casal de idosos, de 93 e 89 anos, está sem atendimento médico por causa de uma disputa judicial. Nelson Silveira de Souza, que foi comandante da aviação brasileira por 40 anos, nunca imaginou ficar sem proteção na velhice. Casado com Maria Léa há mais de 30 anos, eles continuam pagando R$ 4 mil por mês em um plano de saúde da Unimed Fesp, mas não têm atendimento...continuar lendo..

Cristina BoeckelDo G1 Rio

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Mais uma Unimed em negociação

Mais uma Unimed em negociação






Por Beth Koike | De São Paulo   30/09/2016



A Unimed Pindamonhangaba, no interior de São Paulo, está negociando a

 venda de sua carteira de clientes e hospital. A transação pode ser fechada

 com uma operadora de plano de saúde que não seja uma cooperativa médica,

 segundo o Valor apurou. O presidente da Unimed Pindamonhangaba,

José Renato Schmidt, informou que contratou a assessoria da PwC,

 mas pontuou que "não pode comentar sobre conversas em andamento."


quinta-feira, 6 de outubro de 2016


Unimed BH interrompe atendimento
 a clientes da Unimed Rio
SÃO PAULO  -  A Unimed BH interrompeu o atendimento de clientes
 da Unimed Rio para procedimentos eletivos como consultas, exames,
 cirurgias e internações. Os casos de emergência e urgência continuam
sendo atendidos normalmente.

“A suspensão dos atendimentos eletivos ocorre diante dos sucessivos
 atrasos nos repasses e não pagamento da Unimed-Rio. Foram realizadas
 várias tentativas de negociações com a Unimed Rio, sem sucesso”,
 informa comunicado da cooperativa médica de Belo Horizonte, que
 suspendeu o atendimento na segunda-feira.

Essa interrupção afeta os clientes da Unimed Rio que são atendidos na
 região de Belo Horizonte. Pelo modelo das cooperativas médicas, o usuário
 da Unimed de uma região pode atendido em unidades de outra cidade, que

 posteriormente é reembolsada pela Unimed original do cliente.
06/10/2016 às 13h50

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Intermédica faz 3ª aquisição
 em dois anos e avança entre
 planos de saúde

24/09/2016

nt
Depois de nove meses de negociações, o Grupo NotreDame Intermédica (GNDI)
 fechou ontem a compra da Unimed ABC. Com a operação, que deve ser divulgada
 na segunda-feira e não teve valor revelado, a gestora de hospitais e planos de saúde
 se consolida como a terceira maior operadora no segmento médico-hospitalar do País.
Essa é a terceira aquisição feita pelo grupo desde 2014, quando o fundo americano
 Bain Capital pagou, segundo estimativas do mercado, cerca de R$ 2 bilhões pelo
 controle da NotreDame Intermédica. Desde então, a empresa subiu duas posições
 no ranking das maiores operadoras do País em número de beneficiários no segmento
 médico-hospitalar.

Segundo dados da Associação Nacional de Saúde (ANS), que ainda não consideram
 a aquisição, o ranking é liderado pela Amil, com 3,87 milhões de vidas, seguido por
Bradesco (3,81 milhões), NotreDame Intermédica (1,958 milhão), Hapvida (1,943 milhão)
 e Sulamérica (1,75 milhão).

Com a aquisição da Unimed ABC, a NotreDame Intermédica incorpora 70 mil vidas,
 um hospital, cinco centros clínicos e duas unidades de atendimento 24 horas. Para ser
 concretizada, a operação deve passar pelo aval do Conselho Administrativo de Defesa
 Econômica (CADE) e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Segundo o presidente do Grupo NotreDame Intermédica, Irlau Machado Filho, a compra
 faz parte da estratégia de expansão do grupo que, apesar da crise e da contração do setor,
 espera fechar o ano com um crescimento de 9% na carteira de beneficiários. "Além das
 aquisições, estamos crescendo graças a uma combinação de gestão eficiente, controle
 de custos e preços de planos que chegam a ser 20% mais baratos do que a concorrência",
 resume Machado Filho.
Com 12 hospitais próprios e atuação concentrada no Rio de Janeiro e em São Paulo, a
empresa consegue atender 65% dos sinistros em rede própria, eliminando custos. Segundo
 Machado Filho, procedimentos dentro de casa chegam a ser 40% mais baratos do que os
 feitos em rede credenciada.
O desempenho da operadora - que fechou 2015 com faturamento de R$ 2,9 bilhões
(crescimento de 18% em relação a 2014) e um aumento de 20% no número de beneficiários
 (saúde e odontológico) - destoa do cenário geral do mercado de planos de saúde. Pela
 primeira vez em dez anos, o setor registrou retração em 2015, reflexo da crise e do aumento
 do desemprego - os planos oferecidos por empresas respondem por dois terços do mercado.
 Com isso, quase 2 milhões de beneficiários deixaram os planos desde o início do ano passado.
Na avaliação de Paulo Furquim de Azevedo, coordenador do Centro de Estudos em Negócios
 do Insper, em função da atenção aos custos e dos preços mais competitivos, a empresa pode
 ter se beneficiado do movimento de 'downgrade' que o setor tem vivido.

Para Azevedo, além da crise em si, o setor sofre com um alto grau de ineficiência, o que faz
com que empresas que eliminem algumas imperfeições, consigam se destacar. "Companhias
 que chegam com alta tecnologia de informação e de gestão estão conseguindo um espaço de
 transformação não só em planos, como em hospitais e laboratórios", afirma, citando outro
 modelo em expansão: as clínicas populares de consulta médica, como Dr. Consulta.

Para Walter Cintra Ferreira Jr, professor da FGV e coordenador do curso de especialização em
administração hospitalar e de sistemas de saúde, o movimento de consolidação do mercado
tende a se fortalecer ainda mais. "Quem não tem escala e gestão não consegue mais se

 estabelecer nesse mercado."