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quarta-feira, 29 de junho de 2022

Einstein entrega primeiro projeto internacional de Consultoria em Saúde, o hospital Clínica de Las Americas


 29/06/2022


Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, será sede do primeiro hospital fora do Brasil planejado com apoio do Einstein. O projeto para a criação e implementação da Clínica de Las Americas, do grupo Nacional Inversiones, começou há três anos e marca a primeira contribuição da Consultoria do Einstein fora do país. Com isso, o propósito da organização de ajudar a melhorar a saúde expande-se para outras regiões fora do Brasil por meio do compartilhamento de conhecimento, práticas e capacitação dos profissionais que atuam no setor.

“Nosso compromisso desde a fundação é perseguir a excelência na assistência à saúde e levar esse conhecimento a toda a sociedade, seja por meio da gestão das 27 unidades públicas de saúde que fazemos em São Paulo há 20 anos, dos 35 projetos com o Ministério da Saúde por meio Proadi-SUS, das pesquisas científicas que produzimos, pelos serviços prestados a instituições de saúde Brasil afora ou pelo desenvolvimento de inovações em diversos âmbitos. A Consultoria é um importante braço para contribuirmos para o desenvolvimento da qualidade na área da saúde”, afirma Henrique Neves, diretor geral do Einstein. “Agora, a partir de São Paulo, levamos à América Latina nossos conhecimentos de qualidade, eficiência operacional e segurança do paciente com a Clínica de Las Americas”, diz.

O projeto para a Bolívia envolveu estudos para definição do perfil populacional, necessidades locais e epidemiologia, que serviram de base para definir desde as especialidades, serviços e número de leitos oferecidos, até à capacitação de corpo clínico. Também contou com um time multidisciplinar de especialistas do Einstein, para apoiar na definição de infraestrutura, e equipamentos, desenho de processos internos, protocolos, organização e dimensionamento de equipes de trabalho, planejamento de contratação de pessoas e organização e implantação dos serviços como UTI, Centro Cirúrgico, emergência e demais, além de toda a infraestrutura de apoio.

Previsto para começar a operar no segundo semestre de 2022, o hospital de alta complexidade passa a funcionar inicialmente com 60 leitos – com 175 na maturidade, que deve ser alcançada em dois anos – e área de diagnóstico, que permitirá a melhoria da assistência à saúde, particularmente na alta complexidade, naquele país.

“O processo resulta de uma vasta experiência no Brasil, tanto em projetos de implantação de serviços, como a de emergência ou centro cirúrgico, e de protocolos de saúde para escolas, organizações públicas e privadas de todo o país, à idealização completa de um novo hospital, como é o caso da Clínica de Las Americas”, informa Anarita Buffe, diretora de Desenvolvimento de Projetos e Consultoria do Einstein. “A execução dos projetos, observa, inclui a capacitação e suporte na operacionalização dos serviços, sempre com foco na assistência e gestão, até que o modelo esteja estável e sustentável a longo prazo”, afirma Anarita.

Clinica de Las Americas

O Einstein fez inicialmente um estudo para entender se, naquele local, existia a viabilidade para a execução do projeto proposto. Com os resultados em mãos, definiu-se a configuração do projeto, e foi feita a revisão do projeto arquitetônico, avaliando pontos como fluxos de pessoas, de materiais e de resíduos, a segurança da equipe assistencial e outros pontos considerados cruciais para uma estrutura de saúde. A equipe também foi capacitada pelo Einstein. Os gestores, líderes, recursos humanos e até profissionais da linha de frente foram treinados e puderam vivenciar processos e experiências do dia a dia do Hospital Israelita Albert Einstein.

“O objetivo do nosso novo projeto é que a população boliviana se beneficie de cuidados avançados e do melhor nível médico e tecnológico. Seremos uma instituição que fará alianças com as principais seguradoras, fundos de saúde e Estado, oferecendo amplas oportunidades de acesso. Não existe oferta hospitalar mais completa em toda a região. Por isso, esperamos projetar os nossos serviços por toda a Bolívia, bem como para países e regiões vizinhas”, afirma José Luis Camacho, Presidente do Conselho de Administração da Clínica de Las Américas.

Segundo Camacho, os diferenciais oferecidos pela Clínica de Las Américas são muito importantes não só para Santa Cruz de La Sierra, mas também para a Bolívia. “Seremos, por exemplo, o quarto país da América Latina com ressonância magnética e tomógrafo. A sala de cirurgia, em termos de tamanho e equipamentos, também são ativos muito importantes para a Bolívia”, afirma.

Consultoria Einstein

Um dos exemplos de atuação da Consultoria no Brasil é o da Unidade Einstein em Goiânia. O estudo foi feito em 2016, para o então Hospital Órion, que viria a fazer parte de um complexo que contaria com hotel, um centro comercial, consultórios e clínicas, inaugurado em 2019. Incorporada no ano passado pelo Einstein, a unidade conta com pronto atendimento 24 horas, medicina diagnóstica e ambulatorial, além de 140 leitos construídos, 40 leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e centro cirúrgico com nove salas, duas dedicadas à hemodinâmica. Além disso tem seis leitos na ala de transplante de medula óssea (TMO). O centro cirúrgico tem nove salas inteligentes, duas dedicadas à hemodinâmica. A primeira plataforma de cirurgia robótica de Goiânia, Da Vinci Xi, está em operação desde 17 de janeiro, já tendo realizado mais de 100 cirurgias.

terça-feira, 28 de junho de 2022

Hospital Estadual de Franco da Rocha passará a oferecer atendimento oncológico


 28/06/2022

Referência regional de saúde para atendimento de média e alta complexidade, o Hospital Estadual “Dr. Albano da Franca Rocha Sobrinho”, gerenciado pelo CEJAM – Centro de Estudos “Dr. João Amorim” em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, passará a oferecer tratamento oncológico à população de Franco da Rocha e região.

A unidade tem como foco situações de traumas, como acidentes, patologias de urgência e doenças crônicas que demandam cirurgias. Mas, a partir de 4 de julho, mais de 615 mil habitantes da região, que inclui, além de Franco da Rocha, os municípios de Francisco Morato, Caieiras, Cajamar e Mairiporã, poderão contar também com uma Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), que oferecerá acesso a tratamento oncológico de qualidade nos tipos de câncer mais prevalentes.

De acordo com a Dra. Tânia Regina Guedes, diretora técnica do hospital, a implementação é um ganho imensurável para a região, que anualmente registra 800 novos casos de câncer.

“O tratamento oncológico implica em muitas idas e vindas ao serviço de saúde, obrigando o paciente, que já está bastante debilitado, a se deslocar muito, tendo que pegar trânsito ou sofrer em ônibus e trens, já que a maioria dos atendimentos é realizado na capital paulista.”

A especialista explica que a cidade está localizada em uma área considerada de difícil acesso para os grandes centros, tanto para as pessoas que possuem veículos como para os que dependem de transporte público.

Inaugurado em abril de 2011, o local foi projetado como hospital geral de atenção secundária e porta referenciada, atendendo exclusivamente adultos. Atualmente, a unidade concentra 27% de todos os leitos pertencentes ao Sistema Único de Saúde (SUS) na região e mais de 50% dos leitos de terapia intensiva habilitados.

Projeto

Referência local no que se diz respeito a traumas, ortopedia e urgências cirúrgicas, como neurocirurgia, cirurgia geral e do aparelho digestivo, o Hospital passará a oferecer também os serviços de oncologia em coloproctologia, trato gastrointestinal, ginecologia, mastologia, urologia, neurocirurgia e oncologia clínica.

Conforme Dra. Tânia, o projeto será implantado em três fases, cada uma com duração de quatro meses. A primeira será focada em atender pacientes portadores de neoplasias malignas do aparelho digestivo, coloproctologia e sistema nervoso central.

“Na segunda fase, iniciaremos o atendimento a pacientes com tumores de mama e ginecológicos, enquanto na terceira completaremos o programa com a introdução do atendimento a pacientes com neoplasias malignas do trato urinário”, detalha.

A médica estima que, em 2022, o Unacon realize 2.080 sessões de quimioterapia, 62 cirurgias oncológicas, 1.180 consultas médicas e atinja números ainda mais expressivos quando o projeto estiver totalmente implementado.

“A proposta é que, anualmente, realizemos 3 mil consultas especializadas, 650 procedimentos de cirurgia de câncer e 5.300 procedimentos de quimioterapia, conforme a Portaria nº 1.399, de 17 de dezembro de 2019, da Secretaria de Estado da Saúde”, reitera.

Para atender a este programa, o hospital disponibilizará aos pacientes um Hospital Dia onde o paciente oncológico realizará as consultas ambulatoriais e, também contará com uma área exclusiva para a infusão de quimioterápicos, atendimento multiprofissional com psicólogos, assistentes sociais, farmacêuticos e nutricionistas, e farmácia especializada em oncologia.

Para melhor acolhimento e atendimento, o Hospital Dia contará ainda com sala de curativos e recepção exclusiva, com acesso diferenciado para pacientes e acompanhantes. No Centro Cirúrgico, uma sala também será disponibilizada para a realização das cirurgias oncológicas, além de 10 leitos de UTI e 6 de enfermaria dedicados exclusivamente a atender à nova demanda.

 

segunda-feira, 27 de junho de 2022

Rede D’Or São Luiz recebe selo Top Performer da AMIB

24/06/2022


A Rede D’Or São Luiz recebeu o certificado Top Perfomer da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), pelo desempenho de suas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Ao todo, 87 UTIs do Grupo receberam o selo que atesta a alta eficiência das unidades, registrando menor mortalidade e consumo de recursos materiais e humanos em relação às demais. O cuidado do paciente internado com Covid-19 também foi um dos pontos analisados. De cada 10 UTIs premiadas, 4 são da Rede D’Or.

O reconhecimento da AMIB reconhece o compromisso do Grupo em valorizar as UTIs. Há investimos contínuos em qualificação e em tecnologia de última geração, para garantir a segurança dos pacientes, bem como ampliar as chances de salvar vidas. O reconhecimento é ainda mais representativo, pois as UTIs da Rede respondem por 40% das premiadas, mas equivalem apenas a 7% do total de unidades avaliadas no país.

Por receber pacientes de alto risco, a UTI exige a presença de equipe multidisciplinar com treinamento em alta complexidade, além da excelência no cuidado e entrega de valor aos pacientes. O objetivo é a recuperação destes em tempo hábil, num ambiente físico e psicológico adequados, com excelência técnica e indicadores de performance comparáveis e monitoráveis, respeitando a autonomia médica e a liberdade de escolha dos pacientes.

A Rede D’Or inclusive, através do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR), oferece um curso de Especialização em Medicina Intensiva, que proporciona treinamento sob a supervisão de profissionais especialistas, com ênfase nas atividades e práticas presentes nas UTIs do Grupo. Além das unidades reconhecidas como Top Performer, outras 33 UTIs da Rede D’Or receberam o certificado de UTI Eficiente, representando 25% das premiadas nessa categoria.

 

domingo, 26 de junho de 2022

Hospital Mãe de Deus lança seu Escritório de Valor em Saúde

24/06/2022


Estratégia que busca uma reorganização assistencial com foco em qualificar a experiência dos pacientes, a excelência nos desfechos em saúde e o equilíbrio de custos, a Value-Based Health Care (VHBC) – Atenção à Saúde Baseada em Valor, em português – começa a ser implementada no Hospital Mãe de Deus, com o lançamento de seu Escritório de Valor em Saúde. A iniciativa foi oficializada nesta sexta-feira (24) em um workshop de apresentação do projeto para todo o time multidisciplinar e Corpo Clínico.

“O Escritório é como um facilitador de todo um processo de transformação organizacional, criando uma conexão entre dados e pessoas e adaptando a agenda de valor ao contexto de excelência assistencial, inovação e humanização já presentes no Mãe de Deus”, ressalta a médica Márcia Makdisse, consultora da Academia VBHC, responsável pela mentoria junto à equipe do HMD na implementação do escritório.

Márcia ressalta que quando falamos em valor, não estamos nos referindo a algo financeiro, mas à entrega de benefícios a todos os envolvidos no sistema de saúde, principalmente ao paciente. “Não deixa, entretanto, de ter a redução de custos como consequência, também para todos do sistema”, completa.

Em forma de equação, VBHC é a busca de resultados em saúde que importam para as pessoas em relação aos custos de oferecer tais resultados, levando-se em conta os ciclos ou episódios completos de cuidado. Ou seja, os custos passam a ser atrelados não mais a serviços isolados, como um exame, depois um procedimento, acompanhamento e recuperação, mas ao ciclo completo do tratamento. É uma prática que vem se desenvolvendo ao redor do mundo, com algumas experiências exitosas nos EUA e em países da Europa.

“É mudar o foco de quanto custa uma internação para determinada cirurgia para uma visão de quanto valor tal cirurgia agregou ao paciente em termos de qualidade de vida e funcionalidade, levando-se em conta as possíveis complicações do procedimento e se a indicação foi pertinente, e a que custo ao longo de um período de tempo, por exemplo, 3, 6 ou 12 meses”, explica Márcia.

A consultora ressalta que, para colocar a estratégia em prática em uma instituição de saúde, o modelo de cuidado deve ser do tipo integrado, com sua coordenação estabelecida em parceria com os times multiprofissionais liderados por médicos. O investimento em sistema de tecnologia de informação e comunicação também é muito importante, porque o que faz a VBHC possível envolve mensuração de resultados: não apenas financeiros, mas da saúde do paciente.

Uma nova era na saúde

Para o diretor geral do Hospital Mãe de Deus, implementar um Escritório de Valor em Saúde é disruptivo. “Quando começarmos a entregar procedimentos no padrão VBHC, estaremos olhando para o desfecho, sob a ótica do cliente, e o consumo de recursos que é necessário para entregar aquele desfecho: tempo, insumo. Com isso, passaremos a consumir de maneira mais racional, evitando desperdícios”, destaca.

Cremonese ressalta que esta é uma caminhada que o Hospital já vem percorrendo há dois anos e agora está se concretizando: “Estimamos um investimento considerável em tecnologia para preparar o Hospital para fazer medicina baseada em valor e contratamos a melhor consultoria da área para implementarmos este projeto. Isso demonstra a importância que estamos dando para o VBHC em nossa instituição. Tudo isso me faz ter certeza de que o Mãe de Deus vai ser um dos protagonistas neste tema”.

Para o paciente, esta será uma entrega fundamental. “A missão do nosso Escritório de Valor é ser o defensor do paciente no processo assistencial. Estaremos sempre focados em achar a melhor solução com o menor consumo de recursos. E, para nosso Corpo Clínico, será igualmente vantajoso, pois trazemos segurança ao exercício da prática médica, diminuiremos os desperdícios e, em última instância, teremos uma medicina mais eficiente, preservando honorários médicos”, finaliza Cremonese.

 

sexta-feira, 24 de junho de 2022

Hospital Estadual de Bauru implanta projetos sustentáveis elaborados por funcionários


 24/06/2022


“Não podemos ter pessoas sadias em um planeta doente. O setor de saúde está na vanguarda de um movimento global pela saúde ambiental”. A frase da Agenda Global para Hospitais Verdes e Saudáveis é uma realidade em Bauru (SP).

Com olhar voltado à responsabilidade socioambiental, conceito que está cada vez mais presente nos lares e também nas instituições, o Hospital Estadual de Bauru (HEB) tem implantado projetos sustentáveis baseados em soluções propostas por seus próprios funcionários. As primeiras iniciativas visam redução da emissão de poluentes e do consumo de água potável, melhoria da mobilidade urbana, consumo otimizado e consciente de energia elétrica e geração de economia.

A unidade estadual de saúde, sob gestão da Famesp, adota um modelo de gestão participativa, reunindo ideias aplicáveis para reduzir o impacto ambiental nos fluxos do hospital. Esta é a primeira etapa de um Programa de Sustentabilidade da instituição, concluída exatamente no mês em que se comemora o “Junho Verde”.

A preservação do meio ambiente é uma tendência mundial que cresce a cada dia e para a diretora executiva do HEB, a médica Deborah Maciel Cavalcanti Rosa, os hospitais também podem ajudar a comunidade adaptando suas rotinas. “Foi com esse pensamento que criamos uma comissão de sustentabilidade e logo nas reuniões iniciais o grupo elaborou um concurso cultural para identificar ideias que fossem sustentáveis e aplicáveis à nossa realidade”, relata. De um total de 37 sugestões apresentadas por funcionários, 95% foram consideradas viáveis e estão sendo implantadas aos poucos. A comissão foi criada em julho de 2021 e abrange profissionais de saúde de diversos departamentos: Educação Permanente/RH, Manutenção, Farmácia Medex, Portaria, SESMT, Recepção, SAU, Laboratório de Análises Clínicas, Hemodinâmica e Comunicação.

Um dos projetos apresentados e iniciados é a expansão do sistema de reutilização de água descartada pela osmose central da Hemodiálise já existente no Hospital Estadual de Bauru. Com adequações de baixo custo, a economia deve chegar aos 4.500 litros de água por dia, o equivalente a duas caixas d’água residenciais cheias. “Além de reduzir o impacto na rede de água da cidade, vai reduzir o custo na conta”, explica a enfermeira Ana Cristina Ferreira Martins , representante da comissão de sustentabilidade do Hospital Estadual. Antes do reaproveitamento, essa água recebe tratamento com cloro e depois é direcionada para o sistema de descarga de 28 vasos sanitários. O reaproveitamento já acontecia e abrangia 15 vasos sanitários, mas com a implantação passou a envolver mais 11 pontos. Levantamento realizado pela comissão de sustentabilidade do HEB aponta que em uma hora de utilização em período de pico dos banheiros do Centro de Diagnóstico foram acionadas 17 descargas, e cada acionamento utiliza, em média, 12 litros de água. O estudo estimou R$2mil para compra de materiais hidráulicos e a equipe de manutenção executou os serviços de adequação do sistema.

Sugestões que “nem passaram pelo papel”

Com o intuito de melhorar a mobilidade urbana e reduzir a emissão de poluentes no meio ambiente, a proposta de instalar um bicicletário no estacionamento também foi muito bem recebida pela direção da unidade. Com isso, funcionários que moram perto do hospital podem vir de bicicleta. “É um estímulo à prática de atividade física que, em muitos casos, pela falta de tempo e de espaços adequados acaba ficando de lado no dia a dia, e o bicicletário ainda pode auxiliar na rotatividade de vagas do estacionamento de veículos no HEB que em alguns dias fica quase lotado”, explica a diretora do HEB. A estrutura está instalada, com a sinalização necessária, em local próximo ao estacionamento de motos do hospital e já está disponível para utilização de colaboradores e usuários, sem qualquer custo. O investimento neste projeto foi de apenas R$ 120,00 para aquisições como fixador do tambor, protetor de quina e confecção da placa educativa. “Conseguimos o tambor por meio de doação e os serviços de montagem, pintura e de sinalização da ciclofaixa foram absorvidos pela nossa equipe de Manutenção”, pontua Rosa.

A iluminação consciente e eficiência energética também estão entre os temas de projetos que a Comissão de Sustentabilidade do HEB está implantando. Ao todo, 85 banheiros receberam a instalação de lâmpadas com sensores de presença, capazes de reduzir em até 60% o consumo de energia elétrica na unidade de saúde, segundo as especificações do produto. De acordo com Ana Cristina, integrante da comissão, os ajustes trazem redução de custos. “Esquecer a luz acesa pode ocorrer de forma corriqueira, mas acaba pesando financeiramente, ou seja, é um custo que poderia ser investido em outras ações relevantes”, comenta. O consumo consciente ganha reforço em outro projeto do HEB, colocado em prática de forma educativa, com a aplicação de adesivos nos interruptores de energia elétrica e de ar condicionado, contendo o lembrete “Apague a luz ao sair. O meio ambiente agradece”.

A Comissão de Sustentabilidade do HEB é formada por Meri Correia (Educação Permanente/RH), Rosa Briquezi (Gerência de Hotelaria Hospitalar), Fabiana Pegoraro (Laboratório de Análises Clínicas), Ana Cristina Ferreira Martins (Educação Permanente/RH), Thiago Vieira (Hemodinâmica), Luiz Flávio dos Santos (SESMT HEB/Medicina), Andreia Figueiroa Barreiros (SESMT HEB/Medicina), Marcos Cesar dos Santos (SESMT HEB/Segurança), Caroline da Cruz (RH), André Pinheiro (SESMT HEB/Segurança) e Janice Sato (Assessoria de Comunicação e Imprensa), que estão na foto, no bicicletário, além de Rubens Canarim (Engenharia Clínica), Fernando Duarte (Farmácia de Alto Custo/Medex), Ana Rensi (Clínica Médica), Carlos Roberto Ramos (Gerência de Manutenção), Mirene Assunção (Central de Atendimento) e Giovanni de Souza (CFTV/Vigilância e Portaria).

Primeiras sugestões implantadas:

Ampliação do sistema de reuso de água de Hemodiálise

Autor: Carlos Roberto Ramos

Bicicletário de baixo custo

Autor: Caio Cesar Marques da Silva (tambor doado por Wilson Acácio)

Lâmpadas com sensores de presença nos banheiros

Autor: Ana Maria Viola Rensi 

Adesivos nos interruptores – “Apague a luz ao sair. O meio ambiente agradece”

Autor: Thiago Garcia Vieira

quinta-feira, 23 de junho de 2022

Tecnologia inédita para desobstrução de artéria coronária é utilizada pelo Hospital Moinhos de Vento

22/06/2022


Uma técnica semelhante à usada para dissolver pedras nos rins permite a desobstrução das artérias coronárias e, assim, restabelecer a passagem normal do sangue pelos vasos sanguíneos do coração. O procedimento, chamado de Litotripsia Intravascular, foi utilizado pela primeira vez no Rio Grande do Sul, no Hospital Moinhos de Vento. Três cirurgias foram realizadas nesta terça-feira (21), com um método considerado o mais moderno na área de cardiologia.

De acordo com o Coordenador da Unidade de Angiografia Cardiovascular do Hospital Moinhos de Vento e responsável técnico geral pelos procedimentos, Marco Wainstein, o maior inimigo da angioplastia coronária é o cálcio. Por muito, foi quase impeditivo tratar lesões coronárias muito calcificadas. Mas com a chegada de novas tecnologias, como o equipamento Shockwave, esse cenário está mudando.

“Essa tecnologia utiliza método semelhante a litotripsia para dissolver pedras de cálculo renal. São por ondas de som pressóricas, inseridas por meio de um balão que chega até o local a ser tratado, que provoca o amolecimento da lesão do cálcio e permite que possamos então tratar a coronária”, explicou o médico.

O especialista também destacou que esse método diminui o risco de perfuração em comparação com a técnica convencional utilizada, que é a Aterectomia Rotacional, também conhecida como Rotablator. Ao todo, foram seis profissionais da saúde envolvidos com os procedimentos.

A chefe do Serviço de Cardiologia, Carisi Polanczyk, ressaltou que a Litotripsia Intravascular, com a tecnologia Shockwave, em breve deve ser incorporada aos métodos de tratamentos da instituição. “O Hospital Moinhos de Vento conta com profissionais com reconhecimento nacional e internacional e dá mais um passo importante na busca de novas tecnologias e métodos que beneficiem e tragam qualidade de vida aos pacientes”, frisou.

Procedimentos com sucesso

Os procedimentos foram realizados pela equipe de Cardiologia Intervencionista do Hospital Moinhos de Vento, com os médicos Marco Wainstein, Rogério Sarmento Leite, Rodrigo Wainstein, André Mânica e Luis Carlos Bergoli.

Odette Antoniutti Parisotto, de 85 anos, estava internada com quadro de insuficiência cardíaca (quando o coração não está bombeando sangue suficiente para atender às necessidades do corpo), de difícil controle e com graves obstruções da coronária direita. A cirurgia transcorreu bem e a equipe médica acredita que, ao tratar essas obstruções, a paciente possa melhorar o seu quadro clínico, além de possibilitar mais qualidade de vida.

Luciana Parisotto, filha de Odette, disse que o procedimento foi um sucesso e elogiou toda a equipe do Hospital Moinhos de Vento pela atenção, comprometimento e competência. “Nossa mãe foi salva hoje com essa tecnologia de ponta disponível aqui no nosso Estado. Está esperando se recuperar para voltar a viajar e passear conosco”, enfatizou.

Após já ter colocado um stent, um tubo expansível utilizado para restaurar o fluxo sanguíneo na artéria coronária e trazer um ritmo quase normal, outro paciente de 82 anos, do sexo masculino, também foi submetido ao procedimento inovador. O que se pretende é que o stent fique aberto da forma adequada com o uso dessa nova tecnologia, já que inúmeras outras formas foram testadas e não tiveram sucesso.

O terceiro paciente tem 72 anos, do sexo masculino, e já havia sido submetido a uma cirurgia de revascularização miocárdica e com infarto do miocárdio, sem Síndrome Coronária Aguda, e que tinha lesões extremamente calcificadas, reflexo de stents mal estendidos.

Segundo o Dr. Wainstein, os três procedimentos foram realizados com sucesso e os pacientes se recuperam bem. Para o médico, um paciente com obstrução na coronária tem impactos negativos na sua qualidade de vida, gera cansaço, fadiga, falta de ar, dor no peito e até mesmo infarto. “É muito bom poder oferecer esse procedimento. Com isso podemos minimizar alguns sintomas, além de, no longo prazo, melhorar a sobrevida dos pacientes”, afirmou.

 

quarta-feira, 22 de junho de 2022

Fleury Fertilidade e Hospital Santa Catarina firmam parceria para tratamento de reprodução assistida


 21/06/2022

Devido ao desconhecimento acerca dos riscos da capacidade reprodutiva de homens e mulheres ao iniciarem o tratamento contra o câncer, o Grupo Fleury, por meio do seu Centro de Medicina Reprodutiva, o Fleury Fertilidade, e o Serviço de Oncologia do Hospital Santa Catarina – Paulista, se uniram para ajudar seus pacientes oncológicos na preservação da fertilidade. Antes do início das sessões de quimioterapia ou radioterapia, serão oferecidos os serviços de congelamento de óvulos, espermatozoides, embriões e outros tratamentos reprodutivos. Essa é a primeira parceria entre duas empresas de saúde para casos de oncofertilidade.

De forma geral, o aconselhamento sobre fertilidade no momento da programação do tratamento contra o câncer ainda não é uma rotina. Isso acontece porque a especialidade da oncofertilidade, área da medicina reprodutiva preocupada com o potencial de fertilidade futura dos pacientes em idade fértil e portadores de alguma doença oncológica, ainda é restrita a poucos centros de excelência. Por consequência, os pacientes não sabem que a quimioterapia e/ou a radioterapia podem causar infertilidade permanente, ao invés da enfermidade em si. Outro fator é a ausência de acesso facilitado ou de integração entre serviços oncológicos e um Centro de Medicina Reprodutiva.

Por meio dessa parceria será possível mudar esse cenário. Para isso, os pacientes que deram início a qualquer tratamento oncológico no Hospital Santa Catarina Paulista irão ter, caso desejem, contato direto com o Fleury Fertilidade para agilizar seu encaminhamento para o processo de congelamento de óvulos ou espermatozoides, otimizando tempo. O acesso aos medicamentos será facilitado, já que não será necessário procurar em distribuidoras, pois serão entregues diretamente aos pacientes. Haverá também condições financeiras especiais para a contratação do serviço.

“Sabemos da importância em assegurar aos pacientes oncológicos do Hospital Santa Catarina Paulista as melhores técnicas de preservação de fertilidade e que se trata de um procedimento muito seguro. O Fleury Fertilidade oferece o mais alto padrão de qualidade em equipamentos, infraestrutura e atendimento, além do acolhimento tão necessário nessas situações. Todos os ambientes foram especialmente projetados para propiciar conforto e segurança. Contamos com um laboratório de alta tecnologia, com embriologistas experientes e todo o apoio necessário para proporcionar aos pacientes a melhor jornada rumo à preservação da fertilidade futura”, afirma Dr. Daniel Suslik Zylbersztejn, coordenador médico do Fleury Fertilidade e PhD em Reprodução Humana.

Ao levarmos em consideração o câncer de mama, a neoplasia com maior incidência nas mulheres no Brasil e no mundo, 40% dos diagnósticos são em mulheres abaixo de 50 anos e 10% em mulheres abaixo de 45 anos, ou seja, em idade reprodutiva. Nos homens, o câncer de testículo em sua imensa maioria ocorre na idade entre 25 e 40 anos, também trazendo riscos para a fertilidade masculina.

“A evolução da medicina proporcionou aos pacientes em idade reprodutiva mais chances de preservar a fertilidade durante os procedimentos oncológicos. A parceria de longa data entre o Hospital Santa Catarina e o Fleury reforça este compromisso oferecendo um tratamento mais amplo contra o câncer, com foco no paciente e nas questões que permeiam esta fase da vida. Sendo assim, o paciente traça uma estratégia de tratamento junto à equipe médica altamente qualificada e tem acesso aos equipamentos e infraestruturas mais modernas do país, minimizando os efeitos colaterais da doença”, finaliza Silvia Aline Ferreira Andrade, diretora executiva do Hospital Santa Catarina.