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quinta-feira, 7 de abril de 2022

Hospital tem atuação em UTI reconhecida pela maior plataforma de dados da América Latina


 06/04/2022


A equipe multidisciplinar do Hospital Márcio Cunha (HMC), em Ipatinga (MG), administrado pela Fundação São Francisco Xavier, celebra mais uma grande conquista. O Hospital recebeu, nesta semana, 14 certificados em reconhecimento por sua atuação na Unidade de Terapia Intensiva em 2021, concedidos pela Epimed, maior plataforma de monitoramento de dados clínicos e epidemiológicos da América Latina, e pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB).

Dos certificados, sete são selos de Gestão de Indicadores de Qualidade e Desempenho: três deles para UTI Covid e quatro para UTI não Covid. Os outros sete são Certificados de Reconhecimento, sendo quatro para UTI Covid e três não Covid.

A Epimed e a AMIB reconheceram os esforços empregados pela equipe multidisciplinar na UTI Adulto Covid no Hospital Márcio Cunha no enfrentamento da pandemia de Covid-19 e na continuidade de assistência aos demais pacientes críticos e que, ainda assim, continuaram a realizar a gestão de seus indicadores e a contribuir com dados para o Registro Nacional de Terapia Intensiva.

Segundo o médico intensivista e coordenador das unidades de Cuidados Especiais da Fundação São Francisco Xavier, Dr. Geraldo Majella, os selos e certificados refletem o compromisso da instituição em oferecer um serviço de eficiência e qualidade. “É mais uma confirmação de nosso trabalho, por meio de um gerenciamento eficaz com aplicação de estratégias bem-sucedidas em UTI. Somente no ano passado, no auge da pandemia, criamos 70 leitos destinados à UTI Covid, contratamos equipes altamente qualificadas e adquirimos equipamentos de ponta”, ressalta.

No ano de 2021, o Hospital Márcio Cunha também participou do Congresso Nacional de Hospitais Privados (Conahp), onde foi premiado em 3º lugar nacional com a publicação de artigos científicos no formato pôster. O assunto abordado foi a Aplicação no Protocolo de Dor em Pacientes de Terapia Intensiva.

quarta-feira, 6 de abril de 2022

Hospital Delphina Aziz oferece hospitalidade e gastronomia com conceito “comida afetiva”


 05/04/2022


O Hospital Delphina Aziz, de Manaus (AM), oferece a seus pacientes uma abordagem completamente diferente para a famigerada comida de hospital: a “comida afetiva”. A nova tendência alimentar foi incorporada à hotelaria do complexo hospitalar, oferecendo acesso à gastronomia saudável e contemporânea aos pacientes. As práticas foram implementadas pela OZN por meio de cardápios personalizados criados pelo chef executivo e gastrônomo, atual coordenador de Nutrição e Dietética da OZN, Thiago Lucas Ferreira e Silva.

Especialista em Gestão de Alimentos e Bebidas, Thiago possui 14 anos de experiência gastronômica voltada para hotéis e restaurantes nacionais e internacionais e buscou trazer a abordagem deste setor para o ambiente hospitalar. “Queremos proporcionar um serviço alimentar com muita similaridade à hotelaria profissional, oferecendo boa apresentação, diversidade, qualidade, abertura de espaço para pratos com pegada cultural, além de oferecer um ambiente afetuoso”, pontua.

Colaboradores e acompanhantes podem experimentar cardápios temáticos semanais: italiano, mineiro, amazônico…Entre os preferidos dos cardápios, estão o lagarto ao molho madeira com cogumelos, a caldeirada de tambaqui com tucupi e jambu, a pancetta à pururuca e a feijoada. O menu conta com produtos orgânicos e mínima utilização de insumos industrializados.

As preparações não têm adição de óleo e são temperadas com demi-glace (caldo gelatinoso muito saboroso preparado com de ossos de boi e legumes), coentro, cebolinha, chicória e muita proteína. “Nosso objetivo é elevar o nível na alimentação do hospital, especialmente ao usuário SUS. Não basta apenas nutrir, é preciso atender com qualidade e mostrar a importância do visual e do sabor do prato”, enfatiza.

Já para os pacientes, a dieta é restrita de acordo com a prescrição médica, mas jamais deixando de lado a “comida afetiva”, alinhada ao incomparável Jeito Opy de Ser e Fazer. Como um gesto de carinho, os pacientes aniversariantes podem optar por uma sobremesa especial. “Temos também o projeto Nosso Jeito de Cuidar. Quando o paciente recebe alta, preparamos uma alimentação escolhida por ele, como um jantar especial. Tudo buscando oferecer uma experiência positiva e sem igual, entregando sempre mais do que o esperado”, explica.

Os acompanhantes hipertensos, diabéticos e intolerantes à lactose ou glúten também ganham atendimento especial com perfis exclusivos. Serviço que será estendido aos colaboradores a partir do dia 7 de abril, quando será realizada uma ação para definir o perfil alimentar, e posteriormente, iniciar a dieta adequada.

O Hospital Delphina Aziz conta com 150 mil refeições mensais sob responsabilidade da OZN, concessionária de serviços não clínicos. A unidade hospitalar é a maior da região norte do país e considerada referência pela qualidade de suas instalações e equipamentos.

segunda-feira, 4 de abril de 2022

Artigo – Breves considerações sobre a responsabilidade civil do médico


 01/04/2022


Atualmente, não há mais dúvida de que a responsabilidade civil do médico pelos atos que pratica no exercício de sua atividade profissional decorre de sua relação contratual estabelecida com o cliente, sendo certo que a inexistência de documento escrito que a instrumentalize não desnatura e não descaracteriza essa relação contratual.

A obrigação jurídica do médico é a de tratar o paciente com zelo e todos os cuidados dentre as práticas recomendadas. Assim, assume “obrigação de meio”, compreendendo-se, porém, a possibilidade de responsabilizá-lo civilmente por culpa se houver negligência, imprudência ou imperícia (art. 951, Código Civil). A aferição de culpa depende de prova técnica (prova pericial) para delimitar sua responsabilidade, e a insuficiência dela implicará no afastamento de culpa e de qualquer reparação.¹

Há situações em que a obrigação não é de meio, mas de resultado, como naquelas em que o paciente contrata serviços estéticos esperando resultados que melhorem sua aparência e traga conforto pessoal. Assim, o médico deverá cumprir aquilo a que se obrigou, e qualquer resultado diverso do esperado caracterizará descumprimento contratual.

Tais procedimentos estéticos visam corrigir aspectos anatômicos e melhorar a autoestima do paciente. Contudo, há casos em que se não alcançado o resultado, poderá inexistir consequência, como, por exemplo, na cirurgia em indivíduos com lesões por queimaduras, condição que nem sempre permite restaurar o estado anterior à lesão, sobretudo, porque há reações decorrentes do próprio organismo que não podem ser previamente conhecidas.

Nesse sentido, é a decisão proferida em julgamento realizado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo que afastou a indenização reclamada por paciente que não demonstrou nexo de causalidade entre a conduta e o dano alegado.²

A indenização, quando a culpa é comprovada, inclui o dano material e o dano moral, não precisando este ser provado, decorrendo como consequência lógica do fato.

A responsabilidade do anestesista tem significativa importância antes, durante e no pós-operatório, devendo ser diligente no trato do paciente, inquirindo dele o quão necessário para obter as informações para indicar o tratamento, devendo também prestar as informações necessárias sobre o procedimento (art. 14, Lei 8.078/90).

Muito embora não haja dificuldade em estabelecer sua responsabilidade no momento anterior e posterior à cirurgia, a dúvida surge quando ele está na sala ao lado de outros profissionais com múltiplas especialidades. Neste caso, a questão é saber se há, ou não, responsabilidade solidária do médico chefe por erro cometido exclusivamente pelo anestesista.

O STJ pacificou entendimento de que não há responsabilidade objetiva atribuída ao médico chefe, pois ainda que o anestesista atue em conjunto na sala, a sua atuação é autônoma, razão pela qual não há solidariedade entre ele e o cirurgião chefe, salvo comprovada culpa deste.³

Assim, a responsabilidade civil do médico é subjetiva e depende da prova do fato e da aferição de culpa, demonstrando a ocorrência de negligência, imprudência ou imperícia em sua atuação.

Bibliografia:

Carlos Roberto Gonçalves, Responsabilidade Civil, Vol. 4, Direito Civil Brasileiro, p.285-286.

Aguiar Dias, Da Responsabilidade Civil, Vol. I, p.261.

Teresa Ancona Lopes, Responsabilidade Civil, p. 316-318.

Referências:

¹TJSP, Apelação nº 1034382-83.2016.8.26.0602, 11ª Câmara D. Privado, des. Marcelo L. Theodósio, DOE, p. 23.02.2022.

²TJSP, Apelação nº 9000079-46.2009.8.26.0053, 9ª Câmara D. Privado, rel. Des. Rebouças de Carvalho, DOE, p. em 13.05.2015.

³STJ, EResp nº 605.435-RJ. 2ª Secção, rel. Min. Nancy Andrighi, Dje p. 28.11.2011.


 

Tadeu Ragot é advogado militante, graduado e pós-graduado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Professor universitário. Sócio responsável pela área Cível do escritório RSZM Advogados

 

domingo, 3 de abril de 2022

Violência obstétrica é tema de palestras no Hospital da Mulher e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes

01/04/2022


Em Goiás, o dia 31 de março é dedicado à Prevenção e Combate à Violência Obstétrica. No intuito de conscientizar, alertar e divulgar informações sobre o assunto, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) promoveu palestras sobre a violência obstétrica no Hospital Estadual da Mulher (Hemu) e Hospital Estadual e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (HEMSNL). A ação teve parceria da Mori Machado Advogados e Associação das Doulas de Goiás.

No Hemu, o assistente administrativo Paulo Roberto Pantaleão, fez a abertura do evento. “Somos a primeira unidade a receber palestras sobre um assunto tão importante e atual; nossa missão é privilegiar vidas”, destacou o colaborador. De acordo com a representante da SES-GO, Paula dos Santos, o índice de violência obstétrica é muito alto no Brasil, por isso a importância de falar e alertar sobre o tema, bem como os seus impactos, almejando sempre a qualidade da assistência.

No HEMNSL, a diretora operacional, Ana Maria Caribé, abriu a ação, agradecendo as representantes da SES pela oportunidade dada aos profissionais da unidade. “É extremamente importante que toda equipe saiba sobre o assunto. Nós seguimos orientações do Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento do Ministério da Saúde, que envolve o respeito à mulher e ao filho”, destacou.

Maternidade

A advogada e especialista na área de saúde, diretora do Nascer Direito, Valéria Mori Machado falou sobre a Violência Obstétrica – definida como todo ato praticado ou omissão por membro da equipe de saúde, do hospital ou por terceiros, em desacordo com as normas regulamentadoras ou que ofenda as mulheres gestantes, parturientes ou puérperas.

Princípios bioéticos e direitos das mulheres; os tipos de violência obstétrica e suas consequências como responsabilidade administrativa, sanitária, civil e penal foram abordados. “A violência obstétrica pode se apresentar sob a forma de violência física, verbal, emocional, práticas sem consentimento, cerceamento à autodeterminação. É preciso respeitar a autonomia da mulher. A única opção que pode violar o seu direito e vontade é o risco de morte”, pontuou a advogada.

A palestra “Compliance como Ferramenta de Combate à Violência Obstétrica”, foi ministrada pela especialista em violência obstétrica e direito médico e da saúde, Mônica Machado. “O compliance é uma função que envolve a conformidade de uma instituição às leis e normas de órgãos regulamentadores. O objetivo é monitorar e assegurar que todos os envolvidos estejam de acordo com as práticas de conduta”, resumiu ela.

Humanização

Os profissionais do Hemu e do HEMNSL gostaram da exposição. “Tema pertinente e esclarecedor, principalmente para os residentes de enfermagem obstétrica”, disse a tutora da residência do Hemu, Ana Cláudia Pires. “De grande relevância. Vai de encontro com as medidas de prevenção da segurança do paciente”, afirmou a enfermeira, Lilian Fernandes.

As duas unidades seguem protocolos e se empenham para garantir um atendimento humanizado antes, durante e depois do parto. Nas duas instituições de saúde, as capacitações permanentes são para que a gestante se sinta confortável e confiante com os serviços prestados. A divulgação de conhecimento e atividades de conscientização aplicadas aos nossos colaboradores, contribuem para uma assistência mais humanizada”, destacou a diretora-geral das unidades, Laryssa Barbosa.

Participaram da mesa diretiva Paula dos Santos – representante da SES; Thayná Bueno – diretora-geral da Associação das Doulas de Goiás; empresária Kamila Vieira – madrinha do projeto das doulas; Valéria Mori Machado – advogada; Mônica Machado – advogada e Laryssa Barbosa – diretora-geral do Hemu e HEMNSL.
 

sábado, 2 de abril de 2022

Estudo aponta associação entre Covid-19 e casos de diabetes tipo 2


 01/04/2022


A doença causada pelo Coronavírus fez com que o risco de desenvolver diabetes tipo 2 aumentasse em 46% nas pessoas que contraíram a Covid-19 – mesmo em suas formas mais brandas. A conclusão é do artigo publicado pela revista britânica especializada em medicina The Lancet Diabetes & Endocrinology.

O estudo fez a avaliação dos registros de cerca de 181 mil pacientes do Departamento de Assuntos de Veteranos dos Estados Unidos, referentes ao período de 1º de março de 2020 a 30 de setembro do ano passado. O estudo, diz a publicação, não prova que haja relação de causa e efeito entre contrair a Covid-19 e desenvolver a DM2. Mas fica claro que há uma associação na ocorrência das duas condições.

O presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), Levimar Rocha Araújo, explica que “qualquer infecção viral aumenta a glicemia, a produção de glicose pelo nosso organismo. E a pessoa que já tinha dificuldade para fazer esse transporte de glicose para dentro da célula, pode se tornar diabética”. De acordo com ele, “é preciso que pessoas com pré-diabetes [que já têm taxa elevada de açúcar no sangue] estejam alertas a respeito dos possíveis riscos de uma infecção pelo Coronavírus”.

“Há evidências crescentes sugerindo que, além da fase aguda da infecção por SARS-CoV-2, pessoas com Covid-19 podem apresentar ampla gama de sequelas, incluindo diabetes. No entanto, os riscos e encargos de diabetes na fase pós-aguda da doença ainda não foram caracterizados de forma abrangente”, diz o artigo da Lancet. “Em conjunto, as evidências atuais sugerem que a diabete tipo 2 é uma das possíveis consequências da síndrome multifacetada da Covid, e que as estratégias de cuidados após a doença devem incluir a identificação e o gerenciamento do diabetes.”

O chefe de pesquisa e desenvolvimento do Departamento de Assuntos de Veteranos do Sistema de Saúde de St. Louis (EUA), Ziyad Al-Aly (que liderou a revisão dos registros), destacou que o trabalho analisou o maior período de tempo após a fase aguda de uma infecção – de 31 dias a quase um ano (em média) por paciente.

sexta-feira, 1 de abril de 2022

Hospital São Vicente faz adequações nos horários de visitas e trocas de acompanhantes


 01/04/2022

A partir da segunda-feira (4), o Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV), de Jundiaí (SP), faz mudanças em seu horário de visitas aos pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) II, antiga UTI Coronariana e no horário de troca de acompanhantes. A visita na UTI II passa a ser realizada no horário das 18h às 18h30. A troca de acompanhantes passa a ser permitida a qualquer horário entre 6h e 21h, sendo limitado a três trocas por paciente no dia.

Demais horários permanecem conforme a seguir: 

Pronto-Socorro (internação) – 15h às 15h30;

Emergência (somente se não houver intercorrências) – 11h às 11h30;

Enfermaria I (antiga Clínica Masculina) – 16h às 17h;

Enfermaria IV (antiga Clínica Cirúrgica I) – 16h às 17h (somente uma pessoa)

Enfermaria V (antiga Clínica Mista) – 16h às 17h;

Enfermaria VII e Enfermaria VIII (Cuidados Paliativos e Saúde Mental) – 16h às 17h.

UTIs: 

UTI I (antiga UTI Geral) – 13h30 às 14h (permitido apenas uma pessoa)

UTI II (antiga UTI Coronariana) – 18h às 18h30;

UTI III (antiga UTI Neuro/Semi-Neuro) – 12h às 12h30;

Unidade de Suporte Intensivo – 15h30 às 16h;

Unidade Pós-Operatória – 13h30 às 14h.

O HSV ressalta que o uso de máscaras de proteção segue obrigatório em suas dependências.

quinta-feira, 31 de março de 2022

ESG: startup atua para reduzir desigualdades no acesso à saúde


 31/03/2022


Desde que o termo ESG – Environmental, Social and Governance – invadiu a rotina das pessoas, consumidores e empresas tentam se conectar mais com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Mas se o termo se popularizou por questões ligadas ao meio ambiente, os objetivos no geral vão muito mais além. Um deles – o ODS número 3 – é claro: tem como objetivo assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades. E é aí que entram dois mercados em ascensão no Brasil: o das healthtechs e o da logística. De acordo com o IBGE, o Brasil é formado por 5.570 municípios, 10.631 distritos e 683 subdistritos. É o quinto maior país do mundo em extensão territorial, atrás apenas dos Estados Unidos, China, Canadá e Rússia. Assim, fica inviável desconectar os dois segmentos.

A startup Suprevida atua em ambos. A redução da desigualdade geográfica se dá pela conexão entre fornecedores de serviços e pacientes através da internet suportada por algoritmos de geolocalização e gestão de entregas que permite que os mais variados produtos para saúde não disponíveis em drogarias cheguem à casa de quem precisa, onde quer que a pessoa esteja. “A ideia de criar a empresa veio de uma necessidade pessoal. Meu pai tinha acabado de retirar um câncer de intestino e não encontrávamos os materiais pós-cirúrgicos que ele precisava para se cuidar em casa”, revela Rodrigo Correia da Silva, fundador da marca, que conta que proporcionar acesso e saúde fora das instituições hospitalares se tornou seu maior propósito. Afinal, devido à extensão e características do Brasil, sair do hospital e continuar o tratamento em casa é um grande desafio, especialmente se o paciente residir longe dos grandes centros.

Hoje, a empresa trabalha com ações sociais, como o programa de créditos destinado a pessoas de baixa renda e conversão de cashback para organizações que precisam de ajuda, mas Rodrigo destaca que é no dia a dia mesmo que a Suprevida colabora com os ODS 3 e 10. “Ao possibilitar que as pessoas tenham acesso a informação de qualidade e itens que precisam para se cuidar em casa, ajudamos a melhorar o bem-estar de pacientes com necessidades especiais, evitando a deterioração de sua saúde e desafogando o sistema, o que permite um melhor atendimento a quem está internado, assim como o melhor uso de recursos para a estabilização da saúde, que é a maior meta de todos”, diz Rodrigo.

O aumento da expectativa e da qualidade de vida tem feito com que os gastos com saúde no Brasil subam a cada ano. De acordo com estudo realizado em parceria pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Fiocruz e Ministério da Saúde, divulgado este ano, o valor do gasto público com saúde aumentou de R$ 231,5 bilhões para R$ 290,4 bilhões, entre 2015 e 2019, um crescimento de 25,5%, o que corresponde a 3,9% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, que é a soma de todos os bens e serviços do país.

Já o ODS 10 trata de igualdade. A Suprevida impacta os dois objetivos ao ofertar informação, produtos e serviços para saúde pela internet em todo o Brasil, nivelando o acesso para empoderar as pessoas no autocuidado da sua saúde nos momentos que são desafiadores, mas não tão agudos a ponto de ser imprescindível uma visita a instituições físicas. O foco é estabilizar os avanços obtidos com os tratamentos e dar qualidade de vida para as pessoas em casa.

Além do portfólio com mais de 4.800 mil produtos na plataforma, a healthtech Suprevida oferece mais de 2,3 mil conteúdos sobre saúde, gratuitos, voltados a educar e tirar dúvidas de pacientes e seus cuidadores. Também disponibiliza atendimento telefônico gratuitamente com uma equipe de técnicos em enfermagem para o público tirar eventuais dúvidas relacionadas ao uso dos itens comercializados no site. “Perceber as necessidades das pessoas e agir para ajudar é uma decisão individual que, em alguns casos, pode se tornar uma iniciativa coletiva lucrativa. Se conseguirmos cada vez mais criar negócios cujo objeto social gere impacto positivo na sociedade, conseguiremos ter agentes de mudança sustentáveis e que atraiam investimentos acelerando o processo de construção de um futuro melhor. Não podemos depender apenas das instituições públicas ou de iniciativas filantrópicas para atingir resultados exponenciais em curto prazo”, finaliza o executivo.