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sábado, 30 de agosto de 2014

AS REGRAS TEM QUE SER MAIS RÍGIDAS PARA TODAS

A Questão que as grandes operadoras não aparecem nem nas listas de reclamações.




Planos de saúde que não cumprirem obrigações terão regras mais duras

De dezembro de 2012 a junho de 2014, ANS recebeu 90 mil reclamações.
Planos estariam descumprindo os prazos de atendimento e autorização.

Lília TelesRio de Janeiro, RJ
A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) endureceu as regras contra os planos de saúde que não cumprem as obrigações firmadas em contrato. Para escapar das multas, agora as operadoras vão ter que ser mais rápidas na hora de resolver as queixas.
Os cuidados com a saúde de dona Ruth Santos, 84 anos, passam pela ida ao hospital de seis em seis meses, para a troca de uma sonda de alimentação. A família já teve problema com a remoção de dona Ruth, que não anda. Em uma das vezes, a UTI móvel não trouxe a paciente de volta para casa.
"Só se ela estivesse com o fêmur e a coluna fraturada. No momento o porquê, eu não entendi se você tem uma UTI móvel que leva, ela também deveria buscar. Não, eles só levam", conta a historiadora Cristina Santos.
De dezembro de 2012 até junho de 2014, a ANS recebeu 90 mil reclamações contra os planos de saúde. A maioria denuncia descumprimento de prazo máximo de atendimento e falta de autorização para procedimento.
O que alguns consumidores não sabem é que as reclamações que chegam à ANS passam, agora, por um sistema eletrônico, que agiliza o processo. É a mediação de conflito, que determina prazo menor para que a operadora apresente uma resposta ao cliente. Caso não cumpra o prazo, ela corre o risco de ser punida.
O sistema foi implantado há seis meses. Antes, a operadora era notificada da reclamação e tinha 10 dias para responder. Um fiscal analisava o caso e dava um parecer técnico. Se ficasse constatada a infração, abria-se um processo.
Agora, a análise é feita eletronicamente e a operadora tem cinco dias úteis para resolver a questão. Caso seja confirmado o erro do plano de saúde e ele não cumprir o prazo, são gerados uma multa e um processo.
"Ela tem o interesse de correr e agir de fato porque corre o risco de não poder mais vender. Então vem induzindo a operadora a agir corretamente com seu consumidor, que é o desejo de todos e que é obrigação dela", diz Denise Domingos, assessora da presidência.
A FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), que representa as principais operadoras do país, disse, em nota, que o índice de reclamações vem caindo o que demonstra empenho em solucionar demandas dos beneficiários.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

ISTO NÃO É ALTERAÇÃO, É SUBTRAÇÃO !!!

OS HOSPITAIS CITADOS, JÁ FAZEM PARTE DA REDE ATUAL.
A LEI DIZ : AO DESCREDENCIAMENTO DE UM RECURSO, O PLANO DEVERÁ CREDENCIAR OUTRO SIMILAR NA MESMA REGIÃO.






quarta-feira, 27 de agosto de 2014

REFLEXOS DO DESGOVERNO QUE VIVEMOS

CUSTO DE PLANOS DE SAÚDE CRESCEU TRÊS VEZES MAIS QUE INFLAÇÃO EM 2013

LEVANTAMENTO FOI FEITO PELO INSTITUTO DE ESTUDOS DE SAÚDE SUPLEMENTAR

 
Os custos assistenciais das operadoras de planos de saúde cresceram em 2013 num ritmo três vezes maior do que a inflação geral medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Levantamento feito pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) aponta que os gastos das operadoras com consultas, exames, terapias e internações aumentaram 16% no ano passado, dado mais recente disponível. Essa alta é 10,1 pontos porcentuais superior ao IPCA, que ficou em 5,9% no ano.
O crescimento do Índice de Variação de Custos médico-hospitalares (VCMH) em 2013 foi levemente mais acelerado que o reportado no ano anterior, quando a alta foi de 15,4%. O IESS ainda chama atenção para o fato de que o indicador sofreu variação significativa ao longo do ano, tendo a alta de custos se intensificado a partir de setembro.
Os gastos com internações foram os principais responsáveis pelo impulso registrado ao longo do ano passado e isso se explica porque na média cada internação se tornou mais custosa. As internações são responsáveis pela maior parte dos gastos das operadoras, respondendo por 61% do total. Exames, consultas e terapias respondem por 15%, 9% e 5% do total dos gastos de operadoras, respectivamente.
Também contribui para o crescimento dos custos das operadoras a proporção de beneficiários com 59 anos ou mais, grupo que utiliza mais serviços de saúde. No total, essa faixa etária responde por 23,1% dos beneficiários.
O VCMH expressa a variação do custo médico hospitalar per capita das operadoras de planos de saúde. A amostra utilizada para o cálculo do índice representa aproximadamente 10% do total de beneficiários de planos individuais (antigos e novos), distribuídos em todas as regiões do país.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

SERÁ VERDADE !!?????????!!!

Instituto realiza mutirões para reduzir filas de espera

Ortopedia

Previsão é de que 125 pacientes sejam submetidos a procedimentos de mão e de joelho no Rio de Janeiro e em Manaus
por Portal BrasilPublicado25/08/2014 16:17
Com o objetivo de reduzir as filas de espera por cirurgias ortopédicas, o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into) deu início nesta segunda-feira (25) a dois mutirões cirúrgicos nos estados do Rio de Janeiro e Amazonas.
Os procedimentos são realizados na sede do Instituto (RJ) e na Fundação Hospitalar Adriano Jorge, localizado em Manaus (AM). A ação simultânea ocorre até sexta-feira (29) e a previsão é de 125 pacientes sejam submetidos a procedimentos de mão e de joelho. 
Rio de Janeiro
No Rio, o mutirão irá atender 100 pacientes que necessitam de cirurgia de mão para o tratamento da síndrome do túnel do carpo, doença que comprime os nervos do punho e leva à perda progressiva da sensibilidade das mãos e dos dedos. “O problema acomete, principalmente, as mulheres em fase produtiva e, em 95% dos casos, é bilateral nos punhos com a necessidade do paciente retornar para operar o lado oposto. Há alta incidência de afastamento do trabalho por este problema, mas o índice de cura com a cirurgia é alto”, explica o cirurgião do Into, Anderson Monteiro.
A síndrome causa dor, com predominância noturna ou matutina, e a perda progressiva da sensibilidade da ponta dos dedos, podendo ocasionar a dormência total e permanente, se não for tratado a tempo e de forma adequada. As causas são diversas, como doenças reumáticas, diabetes e hipotireoidismo, mas a variação hormonal da mulher na menopausa é a mais frequente.
Manaus
Na capital do Amazonas, o Into promove a 104ª ação do Projeto Suporte, que tem como objetivo levar profissionais especializados para promover cirurgias em locais com baixa oferta de serviços na área de traumatologia e ortopedia, em parceria com as secretarias de saúde dos estados e municípios, principalmente da Região Norte do país. Em 11 anos de projeto, foram realizadas 4.327 consultas, 2.281 cirurgias - em 25 estados - além de 54 jornadas científicas e intercâmbios de ortopedia com médicos locais. 
A previsão é de que até sexta-feira, 25 pacientes do Estado do Amazonas sejam operados. Serão beneficiados aqueles que necessitam de artroplastia primária (para colocar a primeira prótese de joelho) e de cirurgia de revisão (para substituir o implante, um dos procedimentos mais complexos no joelho). “Esta ação foi programada para evitar o impacto da transferência de pacientes cadastrados na Central Nacional de Regulação de Alta Complexidade para o Rio de Janeiro”, afirma o coordenador do projeto, José Luiz Ramalho. 
Com a parceria, as secretarias de saúde disponibilizam a estrutura hospitalar e o Into fornece todo o material para as cirurgias, como insumos, implantes e próteses. É feita a articulação com o estado solicitante e o coordenador médico segue até o local para a avaliação clínica prévia dos pacientes que serão operados, antes do embarque da equipe composta por médicos, residentes, enfermeiros e técnicos. O tratamento e a recuperação dos pacientes serão acompanhados por médicos da unidade, que também participam da ação.
Avanços
Desde 2013, o Into vem adotando uma série de medidas para ampliar e acelerar o atendimento cirúrgico aos pacientes ortopédicos. As ações estão sendo realizadas em conjunto com representantes de órgãos de controle externo e interno, como Ministério Público Federal e Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus), do Ministério da Saúde. Entre as ações destacam-se 17 mutirões de cirurgia, incluindo o mutirão de coluna realizado na última semana que atendeu a 35 pacientes com deformidades, fraturas e doenças degenerativas. 
O Instituto também realizou o recadastramento e a revisão de pacientes da lista de espera, abertura do banco de sangue e do centro de trauma referenciado, além das parcerias com unidades de saúde com serviço de ortopedia. Essas medidas permitiram a redução da fila, que em dezembro de 2012 era de 21 mil pessoas, para 14 mil, sendo 5,2 mil incluídos este ano. De 2013 para cá, foram realizados 13.497 procedimentos cirúrgicos, um aumento de 42% em relação a 2012.
O Into vem estabelecendo ainda parcerias com instituições de saúde de outros estados - Acre, Minas Gerais, São Paulo e Paraná - para prestar assessoria técnica e gerencial e fortalecer a rede de serviços de alta complexidade em ortopedia, traumatologia e reabilitação pós-operatória. Essa ação tem como objetivo fortalecer a rede de ortopedia nos estados.
Fonte:

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

A BOA RELAÇÃO ENTRE BENEFICIÁRIO E SEGURADORA JÁ NÃO EXISTE

Justiça proíbe que empresa reajuste plano de saúde de idosa por idade

Operadora cobrava R$ 2.243,07 por mês de cliente de 80 anos, apesar do Estatuto do Idoso

Estatuto do Idoso, em vigor desde 2004, proíbe que o plano de saúde cobre a mais do consumidor com mais de 60 anos Agência Brasília/Divulgação
A Justiça de São Paulo proibiu a SulAmérica de fazer reajustes por idade no plano de saúde de uma consumidora de 81 anos. Além disso, o juiz determinou que a operadora devolvesse todos os valores pagos além do reajuste permitido anualmente pela ANS (Agência Nacional de Saúde), que hoje é de 9,65%.
A idosa assinou o contrato em 1993, quando tinha 60 anos. Segundo a advogada Giselle Tapai, sócia do escritório Tapai Advogados e responsável pela ação, desde então, a operadora vinha aumentando o valor da mensalidade em 5% ao ano, além dos reajustes da ANS.
No entanto, em 2004 entrou em vigor o Estatuto do Idoso que, entre outras coisas, proíbe que o plano de saúde cobre a mais do consumidor com mais de 60 anos. Mesmo que o reajuste esteja definido em contrato, o consumidor idoso tem o direito de entrar na Justiça e buscar o ressarcimento, pois o aumento é abusivo e a lei proíbe a discriminação ao idoso.
— Atualmente, a consumidora pagava R$ 2.243,07 ao mês. Quando ela estava prestes a completar 81 anos, iria passar por mais um reajuste de faixa etária. Com medo de ficar sem plano, por não ter condições de pagar a mensalidade, ela decidiu recorrer à Justiça.



Tapai afirma que a idosa procurou outros planos de saúde, mas todos exigiam período de carência e cobravam muito mais. A advogada explica que conseguiu uma liminar na Justiça para proibir esse aumento aos 81 anos, e na ação pediu a devolução do dinheiro pago a mais.
— Desde junho, ela já está pagando a mensalidade sem os reajustes. Já não teve o aumento deste ano.
Conforme a decisão, a SulAmérica deverá recalcular o valor da mensalidade desde o primeiro reajuste, extraindo os 5% de aumento aplicados todos os meses desde então.
— Além de os idosos conseguirem a proibição do aumento, geralmente, os juízes também determinam a devolução de todos os valores pagos em abusividade nos últimos dez anos, o que é mais uma vitória para o consumidor.
Outro lado
Em nota, a SulAmérica afirma que “não comenta decisões judiciais sobre as quais ainda cabe recurso”.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

UM SETOR EM QUE OS IDOSOS SÃO SUPERVALORIZADOS

A Prevent Senior, com seu programa de manutenção da boa qualidade de vida ao idoso, mostra que o "custo" é menor do que se imagina.

 

Idoso tem dificuldade para contratar plano de saúde em São Paulo, diz Idec

Preços comprometem até 99% da renda e é preciso fazer avaliação prévia.
Foram pesquisadas 20 operadoras com maior número de usuários.

Do G1, em São Paulo
A média de preço dos planos mais baratos é de R$ 551,04. A dos mais caros é de R$ 1.447,36. E a média do valor de todos os planos consultados é de R$ 999,20
Idosos encontram dificuldades para contratar um plano de saúde individual na cidade de São Paulo, como altos preços, falta de oferta de planos e exigência de avaliação médica prévia antes da contratação do serviço, aponta pesquisa divulgada nesta quarta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).
De acordo com o Idec, entre as 20 operadoras com maior número de usuários em São Paulo, somente oito comercializam planos individuais/familiares para idosos.

Com relação ao preço, o Idec cotou o valor do plano mais barato e do plano mais caro de cada uma das seis operadoras consideradas (o Idec não conseguiu contato com 2 das 8 que oferecem o produto) para um usuário com idade de 75 anos.

Segundio a pesquisa, a média de preço dos planos mais baratos é de R$ 551,04. A dos planos mais caros é de R$ 1.447,36. E a média dos valores de todos os 12 planos consultados juntos é de R$ 999,20.
Segundo o Idec, média dos preços dos planos de saúde individuais/familiares mais baratos ofertados na cidade de São Paulo compromete cerca de 40% da renda mensal dos idosos. A média dos preços dos planos mais caros compromete 99%. A média dos valores globais compromete 70%.
Para o valor do compromentimento da renda, o Idec comparou os valores dos planos com a renda média de uma pessoa com mais de 60 anos no país, de acordo com a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2011. Segundo a Pnad, 72,4% dos idosos possui rendimento mensal de no máximo dois salários mínimos (R$ 1.448 em valores atuais).