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quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Einstein e Hcor anunciam iniciativa colaborativa na área de Oncologia


 09/12/2021


Alinhamento de valores e a busca constante para oferecer o melhor cuidado aos pacientes. Essas são as premissas que levaram a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein e o Hcor, cuja mantenedora é a Associação Beneficente Síria, a somarem esforços em uma iniciativa colaborativa na área de Oncologia. A união das duas organizações filantrópicas tem foco exclusivo em aprimorar o atendimento e o tratamento de pacientes com câncer na cidade de São Paulo.

A parceria prevê que o Einstein – que opera o Centro de Oncologia e Hematologia Einstein Família Dayan-Daycoval – mantenha no Centro de Cuidado em Oncologia e Hematologia Hcor uma equipe médica para atuar em conjunto com o corpo clínico do hospital, visando o compartilhamento de melhores práticas e protocolos médico-assistenciais em Oncologia.

Com a cooperação, será possível explorar ao máximo as expertises clínicas, além de viabilizar o intercâmbio de conhecimento técnico-científico por meio de discussões de casos e reuniões multidisciplinares compartilhadas para definição de condutas terapêuticas mais efetivas em casos complexos, sempre mantendo a privacidade e segurança da informação dos pacientes. Haverá ainda colaboração em pesquisas, ensino e desenvolvimento de novos tratamentos.

O atendimento será realizado com base em protocolos elaborados de forma cooperativa entre os hospitais e em sinergia com times multidisciplinares de assistência, formados por profissionais do Einstein e do Hcor. Portanto, cada paciente terá a oportunidade de usufruir de terapêuticas de ponta no cuidado à doença e acesso a uma medicina personalizada, desde o diagnóstico até o tratamento.

Einstein e Hcor seguem operando nas demais atividades de forma independente, com estruturas e processos próprios. Não há previsão de mudança nos fluxos de atendimento ou encaminhamentos.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Conheça o setor de hemodiálise do HSANP


 08/12/2021


O HSANP, hospital localizado na Zona Norte de São Paulo, acompanha os avanços da medicina e tecnologia e, por isso, oferece a seus pacientes rapidez e confiabilidade no momento de fazer um procedimento de hemodiálise. Ela é uma terapia realizada quando o rim do paciente perde a capacidade de filtrar e limpar o sangue, deixando de retirar substâncias que em excesso fazem mal à saúde e se acumulam na corrente sanguínea. “O serviço de hemodiálise do HSANP é uma unidade intra-hospitalar e está equipado para atender todos os procedimentos da nefrologia, desde pacientes graves internados até estáveis ambulatoriais adultos e crianças”, conta Dr. Pedro Aparecido Dotto Junior, nefrologista responsável pelo setor de nefrologia do HSANP.

O setor possui uma estrutura moderna com tecnologia avançada, disponibilizando à comunidade da Zona Norte a experiência de um serviço assertivo e de qualidade. “Aqui, o procedimento mais realizado é a hemodiálise convencional e estamos iniciando a HDF – (hemodiafiltração) que é um tipo de hemodiálise para pacientes mais instáveis. Nossa capacidade instalada é para 120 pacientes em programa de hemodiálise”, explica o especialista. Dentre os serviços prestados estão:

·         Hemodiálise convencional: é uma terapia indicada por um nefrologista, que utiliza máquinas para filtrar o sangue do paciente quando os seus rins não funcionam mais, por conta da Doença Renal Crônica (DRC). Durante o tratamento, os aparelhos retiram do sangue as substâncias que deveriam ter sido filtradas pelos rins;

·         Hemodiálise diária: enquanto a hemodiálise tradicional é feita três vezes por semana, por um período de três a quatro horas, a hemodiálise diária é realizada cinco a seis vezes por semana, de segunda a sexta-feira/sábado, mas em seções menores, de apenas duas horas.

·         Hemodiafiltração: a diferença da hemodiafiltração para o tratamento de hemodiálise está na remoção das toxinas existentes no organismo do paciente em maior quantidade, devido à maior dimensão do dialisador (filtro) e da pressão exercida durante todo o processo de retirada das moléculas impuras do sangue. O procedimento é mais eficiente, pois exerce uma pressão maior para “arrastar” essas substâncias tóxicas e o excesso de água para fora do sangue;

·         Diálise peritoneal: é uma das formas de tratamento para pacientes com falência da função renal. O objetivo é remover impurezas e excesso de líquido do sangue.

Além de ser moderna e aconchegante, a diálise do HSANP conta com especialistas altamente capacitados junto com uma equipe especializada para que o paciente realize seu tratamento com toda segurança. “O atendimento é feito de forma individualizada, com todo suporte e seguimento ambulatorial personalizado com alta tecnologia para monitorização não invasiva durante o procedimento”, afirma.

Outros diferenciais

·         Hemodiálise infantil;

·         Capacidade de atendimento a pacientes renais com problemas cardíacos, inclusive nas UTIs;

·         Atendimento humanizado, totalmente voltado à qualidade de vida do paciente;

·         Uma estrutura hospitalar de excelência integrada à área de hemodiálise, o que garante atendimento emergencial em caso de complicação ou desconforto decorrentes da terapia, até a estabilização do quadro do paciente;

·         Sessões de diálise em todos os períodos (manhã, tarde e noite), permitindo aos pacientes uma melhor adaptação às atividades profissionais;

·         Rigoroso sistema de tratamento, manutenção e controle de qualidade da água;

·         Acompanhamentos com nutricionistas, psicólogos e assistentes sociais;

·         Apuração e utilização de índices de qualidade em tempo real, proporcionando ações mais eficazes para nossos pacientes.

terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Hospital Memorial São José realiza cirurgia urológica inédita no Norte-Nordeste

 

06/12/2021


O Hospital Memorial São José, da Rede D’Or, no Recife (PE), realizou um procedimento inédito no Norte-Nordeste. A cirurgia de Urolift, procedimento urológico minimamente invasivo para implantes de grampos intra-prostáticos e desobstrução do canal prostático, foi realizada em três pacientes para tratamento de Hiperplasia Prostática Benigna (HPB). Os procedimentos foram realizados pela equipe do cirurgião urológico Tibério Moreno Jr e contou com a assistência do especialista em cirurgia urológica André Berger, que atua no hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre (RS) e na Universidade do Sul da Califórnia.

O Urolift é um avanço em relação às técnicas de tratamento da Hiperplasia Prostática Benigna, pois é considerado o menos invasivo do mundo para tratamento da doença. A cirurgia é realizada com anestesia ambulatorial, com leve sedação, e o paciente recebe alta no mesmo dia. “O procedimento Urolift é um grande avanço, pois os pacientes apresentam dor mínima, recuperação rápida e não causa disfunção erétil e nem ejaculação retrógrada”, destaca o cirurgião urológico Tibério Moreno Jr. De acordo com o especialista, em dois dias os pacientes voltam às suas atividades normais.

A cirurgia é indicada para pacientes que apresentam sintomas urinários como dificuldade para urinar, que vão bastante ao banheiro e que possuem o jato urinário fraco. Também é indicado para pacientes que já tomam medicamentos para a próstata e que estão apresentando disfunção erétil e ejaculação retrógrada. Esses grupos são formados, normalmente, por homens a partir de 50 anos. O procedimento é realizado com aplicação endoscópica de grampos na uretra prostática, levando a uma abertura da próstata e, consequentemente, fazendo o paciente urinar melhor.

A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) caracteriza-se por um aumento da próstata que surge naturalmente com a idade na maioria dos homens. Os primeiros sintomas são a vontade frequente de urinar, dificuldade para esvaziar completamente a bexiga ou presença de um jato de urina fraco, que surgem normalmente a partir dos 50 anos. A HPB acomete cerca de 70% dos homens acima de 60 anos e 80% acima de 70 anos. Por isso é de fundamental importância o acompanhamento rotineiro com um urologista para que o tratamento seja iniciado precocemente.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Em um ano, custo por paciente com Covid-19 em UTI aumenta 52% e se aproxima de R$ 100 mil

 

03/12/2021


Embora as internações por Covid-19 tenham despencado desde o início da campanha de vacinação, o custo por paciente com a doença em uma internação UTI está em patamares máximos na pandemia. É o que aponta estudo da FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar) a partir de dados coletados com seis operadoras associadas à entidade, que representam 25% do total de beneficiários da saúde suplementar.

Os custos por internação Covid-19 (UTI), em setembro/20, estavam em R$ 63.966 em média, por paciente. Após um ano, esse número saltou para R$ 97.328, valor 52,2% a mais. Em relação a agosto/21, os valores de setembro/21 se mostram estáveis, porém, a estabilidade se dá em níveis muito altos.

Fonte: FenaSaúde (projeção baseada nos dados de seis associadas, que representam 25% dos beneficiários de planos médico-hospitalares)

“É muito preocupante essa estabilidade dos custos em patamares tão expressivos, os maiores da série histórica e podem trazer consequências para a sustentabilidade do sistema. Além disso, infelizmente, os beneficiários sentirão os reflexos dos custos altos no reajuste do ano que vem”, ressalta a diretora executiva da FenaSaúde, Vera Valente.

A FenaSaúde entende que os dados são reflexo da variação cambial, aumento de custos logísticos e das incertezas na economia brasileira, que refletem na escalada de preços. Mas não é só isso. “Infelizmente, há uma característica comercial brasileira muito comum: depois que os preços aumentam por uma necessidade econômica do momento, passado isso, dificilmente eles voltam a cair”, explica Vera Valente.

No geral, as despesas das operadoras de saúde deram um salto: de R$ 77,580 bilhões, no 1º semestre de 2020, para R$ 96,901 bilhões, no mesmo período deste ano, um crescimento de 25%.

Número de beneficiários em alta

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou recentemente dados relativos aos números de beneficiários de planos de saúde. Em setembro, o setor se manteve em crescimento e totalizou 48.566.216 usuários em planos de assistência médica, número recorde desde abril de 2016. Em planos exclusivamente odontológicos são 28.764.725 beneficiários.

Em um ano, já são 1.548.701 novos beneficiários de planos médico-hospitalares, um crescimento de 3,3% em relação a setembro de 2020. No comparativo de setembro com agosto, o crescimento foi de 186.773 mil usuários. Já nos planos exclusivamente odontológicos, foi registrado aumento de 2.593.020 beneficiários em um ano – o que representa 9% de crescimento no período – e de 402.609 em um mês (comparativo com agosto).

O aumento no número de beneficiários de planos de assistência médica em relação a setembro de 2020 foi notado em 25 dos 26 estados brasileiros. Com destaque para São Paulo, Minas Gerais e Paraná, que apresentaram, em números absolutos, o maior número de beneficiários. Entre os odontológicos, todas as unidades federativas registraram crescimento no comparativo anual, sendo também São Paulo, Minas Gerais e Paraná os estados com maior crescimento em números absolutos.

Para a FenaSaúde, entidade que representa os 15 maiores planos do país, é fundamental incentivar esse crescimento, a fim de garantir que mais pessoas tenham acesso à saúde suplementar. E isso passa por mudanças profundas no Marco Legal da saúde suplementar que está em discussão no Congresso Nacional. Entre elas, maior segmentação, com mais modalidades de cobertura; novos modelos de franquias e coparticipação; e mais liberdade para a comercialização de planos individuais, com regras competitivas para preços e reajustes.

“Outro ponto importante é diversificar e ampliar os tipos de coberturas que podem ser oferecidos, a chamada modulação de produtos, pois hoje são apenas cinco opções, restringindo a criação de opções adequadas para o perfil de cada família ou empresa”, conclui a diretora executiva da FenaSaúde.

domingo, 5 de dezembro de 2021

BP amplia modelo de atendimento oncológico integrado com nova ala de consultórios


 03/12/2021

O Centro de Oncologia e Hematologia da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo está ampliando seu atendimento com a abertura de mais um ambulatório de oncologia, localizado no Hospital BP, referência no tratamento da doença na capital paulista. A inauguração reforça a excelência da instituição, ao ampliar um modelo de trabalho renomado e oferecer diagnóstico, tratamento integrado e reabilitação em um só local, colocando o paciente no centro do cuidado.

“A ampliação reforça o conceito de cancer center da BP, com um núcleo de excelência que visa integrar a multidisciplinaridade no mesmo local”, afirma Ricardo Hutter, diretor executivo do Hospital BP. O modelo de cancer center permite o rastreio, o tratamento e a reabilitação de casos oncológicos no mesmo lugar. Ele oferece cuidado integrado de saúde para pacientes com câncer e doenças onco-hematológicas, permeando todos os serviços oferecidos pela instituição, desde prevenção, diagnóstico e até tratamentos.

O novo espaço é um modelo multidisciplinar e eficiente, pois oferecerá oncologia clínica, cirúrgica e equipe multiprofissional em um só local. Todas as áreas da oncologia serão cobertas incluindo câncer de mama, pulmão, tumores gastrointestinais, genitourinários, ginecológicos, tumores cerebrais, melanoma e outros cânceres de pele e sarcomas.

Para o médico Antônio Buzaid, diretor médico geral do Centro de Oncologia e Hematologia da BP, a jornada do paciente ganhará mais eficiência com o novo espaço. “Os pacientes contarão com uma jornada otimizada, ainda mais ágil e efetiva, uma vez que as especialidades necessárias em seus tratamentos estarão integradas”, diz.

Com um grupo extenso e renomado focado no tratamento do câncer, o Centro de Oncologia e Hematologia da BP trabalha com o conceito do paciente no centro. “Antigamente, as pessoas se adequavam ao tratamento do câncer. Hoje, o tratamento deve se adequar às pessoas. Deixamos de lado a ideia de tratar todos do mesmo jeito para dar o melhor para cada um. É a personalização do tratamento, com a Medicina 4P – Prevenção, Predição, Participação e Personalização”, diz o Dr. Buzaid.

A inauguração também amplia em 80% o volume de consultórios na unidade, que passa de 10 para 18 salas, e deve incrementar em 27% o número de atendimento ambulatorial a pacientes oncológicos na instituição como um todo. O Centro de Oncologia da BP também iniciou um novo grupo cirúrgico, focado em cabeça e pescoço. Esse núcleo de excelência conta com uma equipe de renomados cirurgiões na área, ampliando as especialidades do Centro de Oncologia da instituição.

 

sábado, 4 de dezembro de 2021

Hospital Samaritano Higienópolis passa a realizar transplante de fígado em crianças


 03/12/2021


O Hospital Samaritano Higienópolis, da Rede Americas em São Paulo (SP), reconhecido e certificado internacionalmente pelo transplante de rim pediátrico, anuncia que a partir de agora está apto a realizar transplante hepático em crianças. O serviço está em vigor há pouco mais de um mês e já executou dois procedimentos.

O fígado é o segundo maior órgão do corpo e é considerado uma região de conexão entre o sistema digestório e o sangue. Ele trabalha como um purificador e regulador do sangue, que transforma substâncias toxicas em inofensivas, extraindo as células mortas e coagulando o sangue. Além disso, o órgão absorve e armazena os nutrientes derivados dos alimentos, transformando-os em substâncias usadas em outras localidades do organismo.

Segundo a presidente do Departamento Científico de Hepatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Dra Gilda Porta, as crianças podem apresentar doenças que comprometam o órgão, impedindo o bom funcionamento e tendo como alternativa para melhor qualidade de vida o transplante. As doenças mais comuns são doenças obstrutivas (atresia de vias biliares), colestases familiares e cirroses de varias etiologias. Atualmente, no Brasil, cerca de 400 crianças aguardam por um transplante de fígado.

“O transplante pode ocorrer de duas maneiras, com o doador falecido, quando o fígado é retirado de uma pessoa que está em morte cerebral ou inter vivos, que é retirado apenas uma parte do fígado do doador (familiar). Nestes casos, somente adultos podem ser considerados como potenciais doadores”, explica a especialista.

O Hospital Samaritano Higienópolis, conta uma equipe multidisciplinar especializada em transplantes, formada por pediatras, hepatologistas pediátricas, cirurgiões especializados em cirurgia de fígado e vias biliares e em transplante hepático, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, assistentes sociais, entre outros profissionais.

Referência Internacional em Transplante Pediátrico 

Em outubro de 2019, o Hospital Samaritano Higienópolis conquistou o primeiro e único certificado do mundo de distinção concedido pela Joint Commission International por Transplante de Rim Pediátrico. O projeto tem vocação para preparo, realização e seguimento de transplantes renais em crianças de baixo peso, sendo uma das maiores casuísticas do mundo nessa faixa etária.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

SindHosp orienta hospitais para criteriosa anamnese epidemiológica para identificar variante Ômicron

 

02/12/2021


Em coletiva de imprensa, o SindHosp – Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo informou que está orientando os serviços de saúde – hospitais, clínicas e laboratórios – para que redobrem atenção na anamnese epidemiológica de pacientes suspeitos com Covid-19. Importante incluir no questionário perguntas para saber se o infectado esteve no exterior e em quais cidades circulou no país. Toda informação deve ser comunicada imediatamente às autoridades sanitárias para que possa auxiliar na estratégia de contenção da nova cepa do vírus.

Destacou o médico Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, que os hospitais privados respondem por 60% do atendimento do SUS no estado e os planos de saúde – por meio dos hospitais – atendem 37% da população paulista. “Lembro que o primeiro vírus da Covid-19 foi detectado no Brasil pelo Hospital Albert Einstein, que atendeu o paciente vindo da Itália. E neste momento também foi no Einstein detectada a nova cepa em dois pacientes vindos da África do Sul”, alerta o médico.

Aumento de testes

O SindHosp levantou também uma importante questão para o mapeamento da nova cepa. Para Balestrin, aumentar a testagem aumenta a chance de se identificar eventuais mudanças genéticas e a identificação da nova variante.

Hospitais estão preparados para uma nova onda?

O aparato dos hospitais para o atendimento de pacientes com Covid-19 foi desmobilizado em decorrência da queda de internações e a desocupação dos leitos clínicos e de UTI no estado de São Paulo. Na última pesquisa SindHosp realizada em novembro 2021 (de número 20), apenas 14,71% dos leitos clínicos encontravam-se ocupados enquanto a ocupação da UTI para o paciente Covid-19 estava em 20,5%.

“No entanto, os mais de 18 meses da Covid-19 permitiram acumular um aprendizado da pandemia com o treinamento de profissionais e a aquisição de equipamentos o que nos deixa mais ágeis e preparados para enfrentar uma nova situação”, destaca Balestrin.

“A UTI Covid-19 necessita de equipamentos especiais e uma equipe altamente especializada. Caso haja uma nova onda, teremos que ter um prazo para mobilizar novamente toda a estrutura. Por este motivo, ainda acreditamos ser muito importante a manutenção de medidas sanitárias como o uso de máscaras em ambientes fechados, a lavagem de mãos e se evitar aglomerações, sendo imprescindível a vacinação em massa. Soma-se ainda a necessidade da implantação de barreiras sanitárias nos portos e aeroportos, com critérios específicos, para se evitar o alastramento da nova cepa”, destaca.

A trajetória das 20 pesquisas SindHosp aponta desafios

A experiência do SindHosp com as 20 pesquisas Covid-19 levantou os problemas enfrentados no combate à pandemia, apontou tendências e orientou gestores públicos e privados e a população sobre os movimentos da pandemia. “E esta experiência nos prepara e nos avaliza para novos enfrentamentos”, enfatiza o presidente do SindHosp.

Entre os principais problemas apontados pelos hospitais no combate à pandemia destacam nas pesquisas a falta de médicos (78% dos hospitais apontam falta de médicos nas pesquisas de março e abril de 2021); 61% apontam aumentos abusivos de preços de EPIs (fevereiro 2021); 58% apontaram a dificuldade de reposição de estoques de materiais e medicamentos; 81% dos hospitais apontam a falta de profissionais de saúde como problema em praticamente todas as pesquisas.

“Não há sistema de saúde que suporte uma demanda exagerada de pacientes Covid-19 de uma só vez. Para se evitar o colapso da rede de saúde, o poder público precisa criar uma ampla estratégia, com integração da atenção primária dos setores público e privado para o enfrentamento ao vírus, usando preferencialmente, estratégias de prevenção”, frisa o médico.