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quinta-feira, 21 de setembro de 2023

Neurologista da Casa de Saúde São José alerta sobre os primeiros sinais do Alzheimer

 

20/09/3023


Transtorno neurodegenerativo compromete progressivamente a realização de atividades cotidianas


O mês de setembro é marcado pelo Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer. Segundo dados do Ministério da Saúde estima-se que cerca de 1,2 milhão de brasileiros vivem com alguma forma de demência e 100 mil novos casos são diagnosticados por ano.

O Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo progressivo que se manifesta pela deterioração cognitiva (normalmente a memória) e/ou alteração do comportamento, levando a comprometimento na realização de atividades rotineiras.

“Os sintomas da doença de Alzheimer são variáveis. Muito comumente a memória é acometida, sobretudo, para fatos recentes. Embora não seja uma regra, há situações em que existe a dificuldade para encontrar palavras, momentos de desorientação espaço-temporal e dificuldade em tomar decisões ou realizar atividades comuns do dia a dia. Existem ainda alguns sinais que podem ser confundidos com depressão, como: apatia, irritabilidade e alterações do sono”, explica o neurologista da Casa de Saúde São José, Dr. Fabrício Hampshire.

O diagnóstico do transtorno é feito por meio de uma consulta com médico especializado que realiza uma anamnese rigorosa e um exame físico detalhado para poder identificar a presença de uma síndrome demencial. Assim, inicia-se a investigação pelas várias possibilidades causadoras dessa síndrome. O médico também pode optar pelo uso de testes neuropsicológicos que podem avaliar o declínio cognitivo assim como exames complementares como os de imagem e de sangue. Importante o diagnóstico correto pois existem causas de demência reversíveis.

“O tratamento atual para a doença de Alzheimer serve como uma espécie de ´freio` para diminuir a progressão da doença. Infelizmente, até o momento, ainda não há uma medicação que promova a cura. Dessa forma, o uso controlado e acompanhamento regular do tratamento auxiliam nas alterações de comportamento, de sono, dentre outros sintomas “, completou o neurologista.

Parentes de primeiro grau de um paciente diagnosticado com Alzheimer têm um risco maior de desenvolver a doença, embora o principal fator de risco seja a idade. Isto porque à medida que envelhecemos aumenta muito o risco de demência.

“É recomendado para todos, em especial, para esses parentes de primeiro grau que pratiquem atividades físicas regulares, tenham um acompanhamento médico para supervisionar fatores de risco e tenham uma boa convivência social, uma vida social ativa”, recomenda o especialista.

Por fim, Dr. Fabrício ressalta que a qualidade de vida para um paciente com doença de Alzheimer depende de alguns fatores. O primeiro deles é o diagnóstico precoce, quanto antes for realizado o diagnóstico melhor e mais eficaz é o tratamento. O segundo é a realização de um tratamento adequado e regular. O terceiro é o paciente poder contar com uma boa rede de apoio familiar que proporcione um suporte adequado a ele e aos seus familiares mais próximos, que pela pressão do momento podem desenvolver burnout. E, com todos esses elementos levados em consideração, a trajetória fica muito mais suave e suportável.



A Cura D'Alma





Setembro Vermelho: Casa de Saúde São José promove ampla campanha

 

20/09/2023


Referência em Cardiologia, hospital carioca leva especialistas para as redes sociais, em vídeos sobre saúde do coração


Dia 29 de setembro é comemorado o Dia Mundial do Coração. A data faz parte do Setembro Vermelho, movimento de cuidados ao coração, abraçado pela Rede Santa Catarina e pela Casa de Saúde São José – hospital no Rio de Janeiro onde o Serviço de Cardiologia é referência. Idealizada pela Rede Santa Catarina, a campanha “Mais do que cuidar, somos especialistas em coração” tem grande relevância para a conscientização da população, afinal, as doenças cardiovasculares matam quase um terço dos brasileiros anualmente, segundo o Ministério da Saúde. Isso representa mais do que a segunda, terceira e quarta causa de morte somadas.

“É fundamental prevenir e, para isso, é preciso ter uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos regularmente, ter boas interações sociais e evitar estresses cotidianos. Mas além da prevenção é fundamental o diagnóstico precoce. Isso permite um melhor tratamento e melhores resultados”, incentiva o coordenador do Centro de Diagnóstico por Imagem da Casa de Saúde São José, Dr. Ilan Gottlieb.

Segundo o cardiologista, é importante ficar atento aos primeiros sinais, que muitas vezes parecem corriqueiros ou ligados a outras partes do corpo, mas que podem estar relacionados a distúrbios no coração. Caso a pessoa identifique sintomas como: desmaio ou tontura, palpitações, dores no peito que se prolongam por mais de 20 minutos, falta de fôlego e dores nas pernas que insistem mesmo após o repouso, é hora de buscar um especialista e investigar.

O recado do Dr. Ilan Gottlieb está entre os conteúdos informativos da campanha organizada pela Rede Santa Catarina e pelo hospital carioca nas redes sociais da São José. Lá, é possível conferir temas como diagnóstico precoce, insuficiência cardíaca, arritmia cardíaca e infarto, com embasamento técnico dos médicos da CSSJ. O conteúdo reúne vídeos com os especialistas e posts especiais sobre Heart Team e outras iniciativas da CSSJ.

A Casa de Saúde São José conta com uma Cardiologia reconhecida no Rio de Janeiro, com mais de 20 anos de história. Além do corpo clínico, Enfermagem e equipe multidisciplinar com grande expertise em coração, o hospital reúne estrutura completa para diagnóstico, tratamento e cirurgias, além de cardiologistas em seu Centro Médico para consultas agendadas, Pronto Atendimento cardiológico com triagem rápida e assistência diferenciada, e alta qualidade em Hemodinâmica.


A Cura D'Alma







terça-feira, 19 de setembro de 2023

Hospital Evangélico de BH investe no modelo de gestão hospitalista


Hospital Evangélico de Belo Horizonte (HE) é a primeira instituição filantrópica do Estado a implantar o modelo hospitalista de gestão assistencial, uma inovação mercadológica para o setor de saúde brasileiro que prioriza o cuidado integral centralizado no paciente, visando a redução do tempo de permanência e a otimização dos custos e da qualidade do atendimento.

Localizado no bairro Serra, região Centro-Sul de Belo Horizonte, o HE tem uma estrutura que inclui 166 leitos, sendo 20 de CTI e dois blocos cirúrgicos com total de nove salas. Com 75% de atendimento SUS e 25% via operadoras de planos de saúde, a instituição filantrópica que completou 77 anos em 2023 engloba 24 especialidades médicas.



Segundo os médicos clínicos gerais, sócios-fundadores da Virtus – Hospitalista em Foco e responsáveis pela implementação do modelo no HE, Pedro Gibson e Ricardo Braga Coelho, a Medicina Hospitalar tem diferenciais que visam aumentar a eficiência no cuidado com o paciente, a partir da atuação do médico hospitalista que assume a gestão da assistência direta para agregar competência para manejo específico de pacientes complexos visando uma experiência de qualidade superior e, ao mesmo tempo, a sustentabilidade financeira da organização.

“Nesses primeiros três meses, iniciamos a implantação do modelo pela clínica médica com a proposta de avançar na sequência para incluir pacientes cirúrgicos selecionados através da modalidade de co-manejo”, adianta Ricardo Braga Coelho.

Em um cenário como o atual, com aumento progressivo do custo da saúde no setor público, o modelo hospitalista otimiza a eficiência interna e integra a transição de cuidado para e pela atenção primária, planejando a horizontalidade do tratamento e suporte do paciente dentro das características da rede. “Dessa maneira, a implantação em um hospital filantrópico aumenta a disponibilidade de leitos, permitindo acesso a maior parte da população e garantindo uma sustentabilidade do modelo”, conclui Pedro Gibson.

segunda-feira, 18 de setembro de 2023

Instituto Sírio-Libanês implementa protocolo para prevenção de sepse

 

15/09/2023



De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 11 milhões de mortes por ano acontecem em decorrência da sepse, a principal causadora de mortes dentro das unidades de tratamento intensivo (UTIs), em pacientes com doenças não fatais. Para prevenir, identificar precocemente e tratar a doença, todas as unidades hospitalares geridas pelo Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês (IRSSL) possuem um protocolo de sepse bem estruturado para garantir maior rapidez na identificação e atendimento aos pacientes. São eles, o Hospital Regional de Jundiaí, Hospital Geral do Grajaú, Hospital Municipal Infantil Menino Jesus (HMIMJ) e Hospital Regional de Registro (HRR).




A sepse, popularmente conhecida como infecção generalizada, é qualquer tipo de infecção que cause algum mau funcionamento de um órgão ou sistema do corpo humano. Ela ocorre quando o sistema de defesa – para se proteger de uma infecção – acaba espalhando a infecção por diferentes partes do corpo, contaminando todo o organismo.

De acordo com Danilo Duarte, infectologista e superintendente médico do Hospital Regional de Jundiaí, qualquer tipo de infecção pode causar sepse. “As mais comuns são aquelas infecções cujo agente causal são as bactérias, como pneumonia e infecção urinária, mas qualquer outro agente infeccioso pode causar sepse”, diz.

Os sintomas variam com a gravidade do quadro, mas podem se manifestar como febre, coração acelerado, pressão baixa, confusão mental e fraqueza extrema, entre outros. Tudo depende do grau de comprometimento do corpo. Caso a doença não seja diagnosticada e tratada rapidamente, a infecção pode se espalhar pelo organismo e até levar à morte. “Qualquer pessoa tem risco de adquirir sepse, mas os perfis mais vulneráveis são os idosos acima de 65 anos, as crianças, principalmente menores de um ano, e os pacientes que têm algum grau de deficiência imunitária (imunossupressão), que os transplantados, em quimioterapia ou aqueles com infecção pelo HIV, que possuem a imunidade mais comprometida”, explica Duarte.

Por isso, o Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês estabeleceu nos hospitais protocolos que são gerenciados pela equipe da qualidade e controle de infecção (SCIH) da instituição, para fazer com que os profissionais possam identificar de forma precoce os casos de sepse e assim realizar o tratamento adequado. Entre as ações, estão o tratamento de antibioticoterapia o mais precoce possível, a coleta de amostras de cultura para identificação do agente que está causando a infecção, a hidratação vigorosa por forma parenteral, ou seja, administrada por via intravenosa, para poder ajudar o organismo a combater a infecção, além da monitorização e a transferência do paciente para uma unidade adequada, geralmente uma unidade de terapia intensiva.

Fora do ambiente hospitalar, a sepse também pode ser prevenida, principalmente por meio de vacinas. “Grande parte dos agentes que causam sepse são preveníveis com vacina, a correta higiene das mãos, lavagem dos alimentos para evitar intoxicação alimentar, evitar tomar água contaminada e beber sempre água filtrada. Aos primeiros sinais de infecção, é preciso procurar o serviço de saúde imediatamente”, finaliza o médico.

A Cura D'Alma




sexta-feira, 15 de setembro de 2023

Hospital Oswaldo Cruz conquista o Selo de Qualidade COFEN

 


15/09/2023


Hospital Alemão Oswaldo Cruz acaba de conquistar o Prêmio Nacional de Qualidade, concedido pelo Cofen (Conselho Federal de Enfermagem). Atualmente, é o mais completo sistema de certificação e valorização da enfermagem no Brasil. As três unidades da Instituição (Paulista, Campo Belo e o Hospital Vergueiro) receberam a indicação para aquisição do Selo Nacional de Qualidade Cofen e Certificação dos Profissionais de Enfermagem e foram contempladas. A iniciativa é resultado da excelência assistencial e relevante contribuição para práticas inovadoras de enfermagem.

Esta é a primeira vez que o Hospital participa do Prêmio Nacional de Qualidade e recebe o selo e, há quatro anos, a Instituição também foi reconhecida e conquistou a certificação para a área da educação, por meio da Faculdade e da Escola Técnica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Para obtenção do selo, após o envio da documentação necessária, todas as unidades da Instituição passaram por uma avaliação – com duração de uma semana -, que teve como objetivo evidenciar e destacar os pontos fortes como: humanização, foco no paciente, acervo documental, integração e sustentabilidade e política do serviço de enfermagem.

O Selo e a Certificação da Qualidade Cofen são concedidos às Instituições e profissionais de enfermagem que atuam nas unidades candidatas. Para aquisição das certificações a instituição deve alcançar, no mínimo, a pontuação de 75% em cada unidade, e os profissionais de enfermagem que ali atuam são certificados, desde que atendam aos critérios de elegibilidade descritos no Manual do Selo e da Certificação da Qualidade do Serviço de Enfermagem.

De acordo com a diretora-executiva assistencial do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Fátima Gerolin, estimular as boas práticas na gestão de risco e segurança do paciente no âmbito da qualidade, bem como contribuir com a assistência segura, melhoria dos resultados da Instituição e a satisfação dos profissionais contribuiu com a aquisição do Selo da Qualidade. Outro fator primordial para esta conquista é garantir o melhor desfecho e a melhor experiência para os pacientes e familiares do Hospital, que conta com um modelo assistencial próprio, que coloca o paciente e seus familiares no centro do cuidado de forma prática.

“Somos uma Instituição com 125 anos de excelência e contamos com um modelo assistencial próprio que tem como diferencial colocar o paciente e o seu familiar no centro do cuidado, bem como estimular o estabelecimento de vínculos entre os profissionais da saúde com o paciente, em consonância com as melhores práticas de assistência. Aqui servimos à vida com um time assistencial formado por 1.622 profissionais de enfermagem. Esta conquista se dá pelo reconhecimento nacional e pela qualidade da nossa equipe assistencial. Isso é possível pelo constante empenho em manter e aprimorar a qualificação da nossa força de trabalho, bem como sustentar a cultura que é transmitida ao longo dos anos”, esclarece.

Segundo a diretora-executiva assistencial, participar desse tipo de certificação foi muito contributivo para todos da Instituição, porque ter um olhar externo direcionado para esta categoria profissional é algo bastante importante, devido à possibilidade de criação de novas práticas para o aprimoramento da assistência. “O fato de conquistarmos o selo é um reconhecimento ao time e ao nosso modelo assistencial, o que contribui para a disseminação de boas práticas e excelência no cuidado com os pares do setor”, explica.

Valorização da Enfermagem no cuidado centrado no paciente

Os profissionais da enfermagem são essenciais dentro do sistema de saúde. São eles as peças chaves no cuidado central do paciente, além de serem considerados a linha de frente durante todo o tratamento dos pacientes: desde o momento da entrada no hospital, realização de exames, procedimentos, internação até a alta. Além do contato direto com os pacientes, a equipe de enfermagem é responsável por ser a “ponte de comunicação”, entre médicos e demais profissionais das equipes assistenciais.


A Cura D'Alma





quinta-feira, 14 de setembro de 2023

Cardiologista da Casa de Saúde São José esclarece dúvidas sobre Insuficiência Cardíaca

 

13/09/2023


No mês de prevenção às doenças cardiológicas, médico explica os principais sintomas e consequências da doença diagnosticada no apresentador Fausto Silva


Segundo o Ministério da Saúde, as doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de morte. No Brasil, estima-se que cerca de 14 milhões de pessoas têm alguma doença cardiovascular e, pelo menos, 400 mil mortes ocorrem anualmente, em decorrência dessas enfermidades. Setembro foi eleito o mês símbolo para intensificar a divulgação sobre a importância de prevenir e tratar esse problema.

 

A Casa de Saúde São José (CSSJ), da Rede Santa Catarina, é referência em cardiologia e fará parte das ações de prevenção e divulgação de informações sobre o tema. O hospital conta com Emergência Cardiológica, Unidade Coronariana, Hemodinâmica 24 horas, Medicina Nuclear, Cardio-Oncologia, Centro de Insuficiência Cardíaca, Unidade de AVE, entre outros.

 

O coordenador da unidade Coronariana da instituição, Dr. Gustavo Gouvêa, aborda a doença cardiológica que ganhou mais evidência recentemente após o diagnóstico do apresentador Fausto Silva, a insuficiência cardíaca (IC).

 

“É uma doença na qual o coração não consegue bombear o sangue de forma efetiva para atender as necessidades do nosso corpo.  Podemos dizer de forma simples, que o paciente com insuficiência cardíaca é um paciente com o coração ´fraco”, explica o cardiologista.


A causa mais comum que pode levar ao “enfraquecimento do coração” é o entupimento das artérias coronárias, geralmente levando ao infarto. A hipertensão, o álcool, as doenças das válvulas do coração, a doença de Chagas e a infecção do coração (miocardite) também são causas comuns de insuficiência cardíaca.

 

“Os sintomas mais comuns para esta doença são: falta de ar e cansaço aos esforços, inchaço nas pernas, tornozelos e pés, batimento cardíaco rápido ou fora do ritmo, reduzida capacidade ao exercício, aceleração do coração, falta de ar noturna, aumento da diurese à noite e aumento do volume da barriga por líquido”, conta o especialista.

A insuficiência cardíaca pode ter vários graus de gravidade. Desde os mais leves, que possuem poucos sintomas, até os mais graves que podem gerar muitas limitações ao paciente. O tratamento para a enfermidade pode ser feito de três principais formas: não-medicamentosa - consiste em cessação do tabagismo, alimentação saudável com dieta adequada, prática regular de exercício, cessação da ingestão de álcool; com medicamentos - diversos remédios são usados para o tratamento, e vários deles reduzem a chance de morte e melhoram os sintomas da doença;  cirúrgica - muitos casos são tratados com cirurgias de revascularização (“ponte de safena”), com angioplastia e colocação de stent, implante de marcapasso cardíaco e até o transplante de coração.

“Quando se indica um transplante de coração, como foi o caso do Faustão, é porque o tratamento otimizado com todos os remédios disponíveis, associado às medidas não-medicamentosas e eventualmente até as cirurgias falharam em melhorar os sintomas do paciente e também não foram capazes de melhorar a força do músculo do coração, permanecendo ele muito fraco. Portanto, o transplante não é a regra no tratamento, sendo indicado quando o paciente está refratário a todos os outros tratamentos disponíveis. Cabe ressaltar que após o transplante esses pacientes passam a ter uma ótima evolução, sendo um tratamento muito eficaz e estabelecido”, esclarece Dr. Gustavo Gouvêa
.

A Cura D'Alma





quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Hospital Evangélico de BH investe no modelo de gestão hospitalista

 

13/09/2023


O Hospital Evangélico de Belo Horizonte (HE) é a primeira instituição filantrópica do Estado a implantar o modelo hospitalista de gestão assistencial, uma inovação mercadológica para o setor de saúde brasileiro que prioriza o cuidado integral centralizado no paciente, visando a redução do tempo de permanência e a otimização dos custos e da qualidade do atendimento.

Localizado no bairro Serra, região Centro-Sul de Belo Horizonte, o HE tem uma estrutura que inclui 166 leitos, sendo 20 de CTI e dois blocos cirúrgicos com total de nove salas. Com 75% de atendimento SUS e 25% via operadoras de planos de saúde, a instituição filantrópica que completou 77 anos em 2023 engloba 24 especialidades médicas.


Segundo os médicos clínicos gerais, sócios-fundadores da Virtus – Hospitalista em Foco e responsáveis pela implementação do modelo no HE, Pedro Gibson e Ricardo Braga Coelho, a Medicina Hospitalar tem diferenciais que visam aumentar a eficiência no cuidado com o paciente, a partir da atuação do médico hospitalista que assume a gestão da assistência direta para agregar competência para manejo específico de pacientes complexos visando uma experiência de qualidade superior e, ao mesmo tempo, a sustentabilidade financeira da organização.

“Nesses primeiros três meses, iniciamos a implantação do modelo pela clínica médica com a proposta de avançar na sequência para incluir pacientes cirúrgicos selecionados através da modalidade de co-manejo”, adianta Ricardo Braga Coelho.

Em um cenário como o atual, com aumento progressivo do custo da saúde no setor público, o modelo hospitalista otimiza a eficiência interna e integra a transição de cuidado para e pela atenção primária, planejando a horizontalidade do tratamento e suporte do paciente dentro das características da rede. “Dessa maneira, a implantação em um hospital filantrópico aumenta a disponibilidade de leitos, permitindo acesso a maior parte da população e garantindo uma sustentabilidade do modelo”, conclui Pedro Gibson.


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