24/07/2014 19h27
- Atualizado em
24/07/2014 19h40
Auditoria mostrará que crise na Santa Casa não é má gestão, diz provedor
Pronto Socorro Central da Santa Casa ficou fechado por 28 horas.
Governo de São Paulo liberou verba de R$ 3 milhões para amenizar a crise.
De acordo com Kalil Abdalla, provedor do hospital, esta parcela liberada pelo governo paulista consegue manter o atendimento por um mês. A liberação de outras parcelas para pagar a dívida com os fornecedores vai depender da análise das contas da Santa Casa, em uma auditoria que deve começar na semana que vem.
"Ele [o governo] que traga, ele diz que vai fazer uma auditoria, eu to dizendo que a porta está aberta, ele traga elementos dele, da secretaria da saúde do município, elementos do ministério. Pra mim será ótimo porque vou receber um atestado de idoneidade, atestado de capacidade. Não vai ser um problema de má gestão", ironiza o Abdalla, que é administrador do hospital.
O provedor explicou que o fechamento foi uma medida extrema, mas necessária, porque, segundo ele, a ajuda prometida pelas autoridades não veio. "Eu achei que quando eu tinha pedido dinheiro eles acharam que eu estava blefando, que eu não tinha necessidade. Duvidaram e eu fui obrigado a chegar nesse ponto", afirma.
A Secretaria Estadual de Saúde aguarda a indicação dos nomes do Ministério da Saúde e da Prefeitura de São Paulo para definir a data de início da auditoria na Santa Casa de Misericórdia. É possível que um promotor de justiça também participe do trabalho. De acordo com a assessoria de imprensa da Santa Casa, são realizados diariamente 10 mil atendimentos em todo o complexo, sendo 1.200 apenas no pronto-socorro.
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