10/11/2021
As consultas ambulatoriais em
pediatria na saúde suplementar foram as mais afetadas após a chegada da
pandemia de Covid-19. Das 25 especialidades analisadas, o atendimento com esses
especialistas caiu de 16,5 milhões para 10,6 milhões (-35,4%) entre 2019 e
2020, de acordo com a ‘Análise Especial do Mapa Assistencial da Saúde
Suplementar no Brasil entre 2015 e 2020’, do Instituto de Estudos de Saúde
Suplementar (IESS).
Para José Cechin, superintendente executivo do IESS, o resultado
merece atenção, sobretudo pela necessidade de acompanhamento em bebês e
recém-nascidos. “O atendimento em pediatria, especialmente no primeiro mês de
vida, é primordial para a redução da mortalidade infantil e detecção de
possíveis problemas”, alerta.
Dados do Relatório 2020 de Mortalidade Infantil do UNICEF
revelaram os avanços conquistados pelo Brasil entre 1990 e 2019. Houve redução
significativa na mortalidade de recém-nascidos (-56,1%), e de crianças de até 5
anos (-59,8%). Contudo, em 2019, o país assinalou a terceira maior taxa de
mortalidade de adolescentes na América Latina (7,1%), atrás da Guiana (8,6%) e
da Venezuela (12,6%). Acesse
no portal do IESS a íntegra da análise.
Acompanhamento de adultos
também foi impactado
A queda do número de consultas não foi uma particularidade
apenas na pediatria. A pesquisa
Vox Populi, realizada em abril deste ano a pedido do IESS, mostrou
queda no percentual de entrevistados que realizaram consultas, de 86% na
pesquisa de 2019 (antes da pandemia) para 71% em abril de 2021, na procura de
consultas médicas. A pesquisa mostrou que o serviço mais procurado foi o exame
diagnóstico (88%). Além disso, a análise especial do ‘Mapa Assistencial na
Saúde Suplementar no Brasil entre 2015 e 2020’, elaborada pelo IESS, mostrou
que os atendimentos com mastologistas e urologistas caíram 24,4% e 22%,
respectivamente, entre 2019 e 2020. Saiba
mais.
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