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sexta-feira, 8 de agosto de 2014

OS AUMENTOS....


06/08/2014 10h45 - Atualizado em 06/08/2014 10h50

ANS autoriza reajuste para quatro planos de saúde individuais antigos

Índice de reajuste varia de 9,65% a 10,79%.
São contemplados Amil Internacional, Sul América, Bradesco e Itauseg.

Do G1, em São Paulo
São atingidos 354 mil beneficiários, 1% do total com cobertura médico-hospitalar da saúde suplementar no Brasil
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou na terça-feira (5) índices máximos de reajustes a serem aplicados nos contratos de planos de saúde individuais antigos das quatro operadoras que possuem Termos de Compromisso (TC) sobre cláusulas de reajuste.
A Amil Assistência Médica Internacional foi autorizada a reajustar seus contratos em até 9,65%. As seguradoras Sul América, Bradesco e Itauseg poderão aplicar um índice de até 10,79%.
Os reajustes são para o período de julho de 2014 a junho de 2015.
De acordo com a ANS, esses planos são os celebrados antes da entrada em vigor da Lei n.º 9.656/98, que regula o setor de planos de saúde no país.

O universo atingido são 353.999 beneficiários, o que corresponde a menos de 1% do total de beneficiários.
De acordo com a ANS, será permitida cobrança retroativa de até dois meses, no caso de haver defasagem entre a aplicação do reajuste e o mês de aniversário do contrato. Por exemplo, se o aniversário do contrato é em julho de 2014 e o reajuste for aplicado em setembro de 2014, será permitida a cobrança do valor que não foi aplicado nos meses de julho e agosto, nos meses de setembro e outubro, esclarece.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

PLANO BOM PRA CACHORRO

Planos de saúde para pets reduzem os custos dos donos

Valor do convênio varia de acordo com a cobertura e a idade do cão. Gastos com o bichinho podem chegar a R$ 2 mil por ano.


Planos de saúde para cães (Foto: Reprodução/TV TEM)Gastos podem ser reduzidos pela metade (Foto: Reprodução/TV TEM)
A decisão de adotar um animal de estimação precisa ser bem pensada: junto com o novo companheiro surgem novas responsabilidades. Portanto, quem quer ter um cãozinho dentro de casa precisa ter a consciência de que, além de dar atenção, vai ter que abrir a carteira para vários tipos de gastos, principalmente os que envolvem a saúde do animal.
São consultas veterinárias, rações, medicamentos, cirurgias e vacinas. As despesas com os animaizinhos de estimação podem chegar a R$ 2 mil por ano. Entre as alternativas para diminuir esses gastos estão os planos de saúde especiais para animais, que funcionam de forma semelhante às operadoras de convênios médicos para os donos.
O valor mensal valia de acordo com o tipo de cobertura escolhida e a idade do cão, mas fica em média R$ 50. O proprietário que faz o plano de saúde, explica o médico veterinário Gabriel Alves Lima, tem uma economia em relação às consultas. "Também tem uma vantagem nas vacinas, vermifugação e esse controle mensal de benefícios", continua.

ORIENTAÇÕES DO IDEC



Planos de Saúde
http://www.idec.org.br/

As experiências diárias dos consumidores mostram que o setor de planos de saúde é bastante problemático e, reiteradamente, causa transtornos nos momentos em que o usuário mais precisa. São negativas de atendimento, demora ou recusas de liberação de exame ou cirurgia, reajustes abusivos, descredenciamentos de profissionais de saúde, hospitais e laboratórios, só para ficar em alguns exemplos.

Esses problemas têm como pano de fundo a má atuação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que tem o papel de regular o setor mas o faz de forma ineficiente, deixando de lado os planos de saúde coletivos e os antigos (contratados antes de janeiro de 1999). Diante de um quadro em que milhares de brasileiros, diariamente, ficam sem assistência adequada, o Idec preparou um guia para ajudar o consumidor a conhecer os seus direitos e a lutar para a sua efetivação.

domingo, 3 de agosto de 2014

O CONSUMIDOR PODE ESPERAR ???



Plano de saúde: Amil pede bloqueio de processo sobre reajuste de idoso

Maior grupo do setor é alvo de mais de 2 mil processos sobre o tema; setor diz que empresas poderiam quebrar
Por Vitor Sorano - iG São Paulo | 11/07/2014 11:54 - Atualizada às 11/07/2014 11:56



Amil pede que ações sobre reajuste de idoso sejam bloqueados até que o STF decida sobre o tema
A Amil pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão de todos os processos que tentam limitar os reajustes de planos de saúde de idosos cujos contratos foram firmados antes de 2004.
O grupo, maior do mercado e detentor de 10,7% dos clientes de planos de saúde médico-hospitalares do País -- o equivalente a 5,4 milhões de pessoas -- é alvo de 2 mil ações sobre o tema.
A ideia é aplicar, a essas disputas e às que envolvam outras operadoras, o mesmo congelamento de processos que foi usado no caso das alegadas perdas causadas à poupança em razão dos planos econômicos. A Amil informou que não iria se pronunciar.
No passado, as operadoras de planos de saúde podiam corrigir livremente as mensalidades de quem completa 60 anos – conhecido como reajuste por faixa etária.
Em muitos casos, porém, o índice aplicado era tão elevado que os consumidores eram expulsos do plano justamente quando precisavam. Hoje, o percentual médio dos reajustes para quem tem 59 anos ou mais é o maior entre todas as faixas etárias, com uma méida de 42,98% e chegando a até 144,39%, segundo um estudo da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) de 2012.



Disputa está nas mãos da ministra Rosa Weber
Reajuste por faixa etária
A fim de evitar discriminação dos idosos, o reajuste por faixa etária foi proibido para quem tem 60 anos ou mais pelo Estatuto do Idoso, editado em 2003. Nesses casos, então, a operadora só pode elevar a mensalidade em razão do aumento dos custos do plano – o reajuste por faixa etária só vale até os 59 anos.
A regra, entretanto, só vale para contratos firmados a partir de 1º de janeiro de 2004, pois é quando o Estatuto do Idoso entrou em vigor, entendem as operadoras e a ANS.
Com isso, milhares de idosos com contratos anteriores a essa data passaram a procurar a Justiça para impedir os reajustes por faixa etária, e não é raro que conseguim decisões favoráveis, segundo a manifestação que a Amil entregou ao STF em 2 de julho.
Caso o Tribunal aceite a solicitação, serão afetados todos os processsos sobre o tema que tramitam no País – inclusive em Juizados Especiais Federais, onde são comuns –, contra qualquer operadora, e não apenas a Amil.
Os processos só poderão voltar a andar depois que o STF decidir se o Estatuto do Idoso vale ou não para contratos anteriores a 2004. O caso está com a ministra Rosa Weber.

Operadoras dizem que poderiam quebrar
A disputa sobre o alcance do Estatuto do Idoso é uma das maiores enfrentados pela saúde suplementar. Se os consumidores vencerem no STF, a receita das empresas caiarão entre 18% a 30%, com prejuízos estimados entre R$ 20 bilhões a R$ 32 bilhões, segundo feito pela PwC contratado pela Federação Nacional de Saúde Suplementar (Fenasaúde), que representa as gigantes do setor.
"As projeções elaboradas indicam, ainda, que a aplicação retroativa do Estatuto pode, em alguns casos, provocar a ruína das empresas do setor", diz o pedido feito pela Amil. O risco de quebra chegaria a 90% após três anos, segundo projeções da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) também a pedido da Fenasaúde.

O Ministério Público Federal (MPF) entende que a proibição de reajustes por idade após os 60 anos também valem para os contratos anteriores ao Estatudo do Idoso.
Amil pede que ações sobre reajuste de idoso sejam bloqueados até que o STF decida sobre o tema
A Amil pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão de todos os processos que tentam limitar os reajustes de planos de saúde de idosos cujos contratos foram firmados antes de 2004.
O grupo, maior do mercado e detentor de 10,7% dos clientes de planos de saúde médico-hospitalares do País -- o equivalente a 5,4 milhões de pessoas -- é alvo de 2 mil ações sobre o tema.
A ideia é aplicar, a essas disputas e às que envolvam outras operadoras, o mesmo congelamento de processos que foi usado no caso das alegadas perdas causadas à poupança em razão dos planos econômicos. A Amil informou que não iria se pronunciar.
No passado, as operadoras de planos de saúde podiam corrigir livremente as mensalidades de quem completa 60 anos – conhecido como reajuste por faixa etária.
Em muitos casos, porém, o índice aplicado era tão elevado que os consumidores eram expulsos do plano justamente quando precisavam. Hoje, o percentual médio dos reajustes para quem tem 59 anos ou mais é o maior entre todas as faixas etárias, com uma méida de 42,98% e chegando a até 144,39%, segundo um estudo da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) de 2012.

CANAL COMPETENTE PORTARIA 47/2014



Ação busca defender consumidores de plano de saúde
                      Grupo de Trabalho
Grupo de Trabalho se reuniu para debater a elaboração e implementação de políticas públicas de proteção dos consumidores na saúde suplementar

por Portal Brasil publicado : 29/07/2014 16:0

O Grupo de Trabalho Consumo e Saúde Suplementar, criado pela Portaria nº 47/2014 da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça, se reuniu, pela primeira vez. A pauta tocou, entre outros assuntos, a dificuldade na contratação de planos de saúde individuais ou familiares, os reajustes abusivos por administradoras de benefícios e a responsabilidade pela falsa coletivização são alguns dos problemas que afligem os consumidores de planos de saúde e de serviços privados de saúde.
Na reunião ficou estabelecida a agenda prioritária de temas a serem tratados no GT. São eles: a regulamentação e regulação de planos coletivos; a fiscalização dos serviços de saúde privados; o papel de intermediação das administradoras de benefícios, responsabilidade das operadoras e transparência para o consumidor; e a prevenção e solução de conflitos.
O Grupo interinstitucional representa os diversos órgãos e entidades que compõem o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC), e conta com a participação de representantes dos Procons do Mato Grosso, de São Paulo, do Rio de Janeiro, do Ministério Público de Alagoas, da Defensoria Pública do Rio de Janeiro, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e da própria Senacon, visando contribuir para a elaboração e implementação de políticas públicas de proteção dos consumidores na saúde suplementar.
Fonte:
Ministério da Justiça

sábado, 2 de agosto de 2014

SANTA CASA TRANSFERE CARTEIRA



Vitallis assume plano de saúde da Santa Casa e deve manter mesma rede credenciada Sete meses após negociação, 64 mil usuários da operadora serão atendidos, a partir do dia 31, pela Vitallis



Marinella Castro – Belo Horizonte
Publicação: 23/07/2014 06:00 Atualização: 23/07/2014 07:51
Até o dia 31, os 64 mil usuários do plano de saúde Santa Casa vão receber, no endereço cadastrado no convênio, carta explicativa, carteirinha e livro de referência de uma nova operadora. Depois de sete meses de negociação, o Santa Casa foi vendido para a Vitallis, de capital internacional, que é a segunda maior do estado em número de usuários. A nova dona da carteira vai ter que prestar atendimento aos novos clientes, nas mesmas condições. Para isso, será mantida a atual rede de médicos e serviços credenciados.

A continuidade do corpo clínico e do hospital São Lucas no convênio Vitallis é o principal motivo de preocupação dos usuários, que durante quase um ano viveram na incerteza. A rede credenciada do novo dono, que inclui hospitais como Vila da Serra, Life Center, Hospital Infantil São Camilo e Clínica Belvedere, também passa a atender os usuários da Santa Casa. No início da negociação entre as operadoras, a carteira Santa Casa era de aproximadamente 100 mil beneficiários, mas durante o processo esse número sofreu redução. Em pouco mais de seis meses mais de 30% dos usuários migraram para outros convênios ou cancelaram o plano. O valor da transação comercial não foi revelado, mas no ano passado a Vitallis foi vendida para a multinacional colombiana Grupo Sanitas Internacional, por R$ 40 milhões. O faturamento do Santa Casa Saúde, de R$ 193 milhões em 2013, é parecido com o que foi apurado pela Vitallis, R$ 191 milhões no mesmo período.

Com a compra, a Vitallis ganhou corpo somando agora 331 mil usuários. A operadora se consolida como a segunda maior do estado, depois da Unimed-BH. A intenção do Grupo Sanitas Internacional (segundo a entrar no país depois da UnitedHealth no Brasil, que comprou a Amil,) é crescer sua participação no mercado nacional somando 1 milhão de clientes até 2017. Hoje, o grupo soma no país meio milhão de usuários. A aquisição da carteira da Santa Casa é a terceira compra da multinacional no mercado brasileiro, que primeiro negociou a Universal Saúde em São Paulo (MediSanitas Brasil). “A partir do ano que vem já estaremos de olho na grama do vizinho. O mercado brasileiro de saúde está se consolidando com muitas vendas acontecendo. É um mercado carente de gestão”, diz Daniel Coudry, presidente do Grupo Sanitas Internacional no Brasil e à frente da expansão da multinacional colombiana no país.

SEM MUDANÇAS
“O atendimento aos usuários do plano Santa Casa está mantido nas mesmas condições”, garantiu Fernando Rezende, diretor-presidente do Vitallis. Segundo o executivo, o hospital São Lucas continua atendendo aos beneficiários da operadora e a grande maioria do corpo clínico também vai ser mantida. “Os usuários que não receberem a nova carteirinha até dia 31 poderão se consultar com o documento de identidade. Queremos que a transição ocorra sem tumultos”, apontou.

A Vitallis ganhou mais de 60 mil clientes depois que a agência reguladora em um processo de análise com duração aproximada de cinco meses bateu o martelo, autorizando a transação. O atendimento aos usuários do convênio não pode ser paralisado e o contrato deve ser mantido com o mesmo preço. “Estou preocupado porque sou usuário do Santa Casa há muito tempo. Há 14 anos consulto com o mesmo cardiologista e até hoje não sabemos se os médicos serão mantidos e nem se o hospital (São Lucas) vai atender”, diz o aposentado Manuel Marques, de 84 anos. Para ele e a mulher, paga R$ 900 pelo plano individual e diz que para sua idade, considera o preço bom em relação ao que o mercado vem cobrando dos idosos.

Além da falta de informação, os usuários reclamam da dificuldade de marcar consultas ou conseguir especialistas. “Uso pouco o plano de saúde e quando precisei de um nutricionista não conseguir encontrá-lo no convênio. Psicólogo é outra especialidade difícil”, comenta a estudante de arquitetura Maria Luiza Coelho, que paga R$ 300 pela mensalidade. “A emergência é sempre lotada e conseguir exames e algumas especialidades de consulta médica também é bem demorado. Espero que essa mudança melhore o atendimento”, completa a aposentada Maria Antônia de Jesus, de 70.

A Vitallis conta com um hospital no Barreiro, hospital dia na Lagoinha e Pronto Atendimento em Venda Nova. A rede credenciada tem 3 mil unidades, como hospitais, clínicas, laboratórios e cerca de mil médicos. O usuário da Santa Casa que enfrentarem problemas na transição devem entrar em contato com a operadora ou com o Disque-ANS.