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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Inteligência Artificial monitora quadro clínico de pacientes e contribui para maior eficácia do tratamento


 15/02/2022


O Hospital Santa Catarina – Paulista implantou, em parceria com o Grupo Fleury, um sistema de Inteligência Artificial da healthtech Laura, que monitora em tempo real o quadro clínico dos pacientes nas unidades de internação e no pronto atendimento. Ao menor sinal de agravamento do quadro clínico, a tecnologia emite um alerta para a equipe assistencial da unidade, que, consequentemente, promove uma intervenção mais rápida, garantindo a segurança do paciente. A tecnologia permite que médicos e profissionais da enfermagem atuem de forma preventiva e com mais eficácia, evitando que o paciente evolua para uma piora em casos complexos relacionados à sepse, Covid-19, entre outras enfermidades.

O projeto piloto teve início no pronto atendimento e na unidade de internação clínica, em dezembro de 2021 e, em fevereiro, foi expandido para a área de internação cirúrgica. ” A inteligência clínica da Laura garante uma compreensão ágil de cada caso atendido pela unidade e consegue proporcionar, junto aos protocolos institucionais e ao atendimento assistencial humanizado, melhor experiência e bem-estar às pessoas”, comenta a Dra. Simone Raiher, gerente médica do Hospital Santa Catarina – Paulista.

Com o auxílio de algoritmos de inteligência artificial, o sistema conecta em tempo real os prontuários eletrônicos de todos os pacientes da Instituição a um painel de gerenciamento. Este processo garante acesso rápido e fácil às informações do paciente.

“Nosso comprometimento em oferecer tecnologia em prol da saúde está voltado para a qualidade de atendimento recebida pelos pacientes e a entrega de uma visão 360º às equipes clínicas, para que possamos seguir como uma forte aliada à tomada de decisão”, comenta Cristian Rocha, CEO e fundador da Laura. “Proporcionar o acesso a esta solução de inteligência clínica para o corpo médico e o público atendido pelo Hospital Santa Catarina é mais um capítulo no longo histórico desta parceria colaborativa entre as duas instituições, que sempre primou pela segurança do paciente e inovação”, explica a diretora de Negócios B2B do Grupo Fleury, Aline Amorim.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Hospital Dona Helena é credenciado para realizar transplante musculoesquelético


 14/02/2022


Centro de excelência em saúde, o Hospital Dona Helena, de Joinville (SC), acaba de receber credenciamento para a realização do chamado transplante musculoesquelético, serviço de alta complexidade para pacientes ortopédicos. A autorização foi emitida no final de janeiro pela Coordenação Geral do Sistema Nacional de Transplantes (CGSNT), por meio de portaria, e o hospital já está apto a possíveis cirurgias com necessidade de enxerto, com tecidos osteomusculares, como ossos, tendões, cartilagens, ligamentos e meniscos.

O credenciamento é um processo rigoroso, que decorre de várias etapas de certificação por órgãos municipais, estaduais e Ministério da Saúde. De acordo com o ortopedista Vitor Corotti, do corpo clínico do Hospital Dona Helena, responsável técnico pela área, as principais aplicações desse tipo de cirurgia são lesões de alta gravidade com múltiplas lesões ligamentares, transplante condral grave, transplantes meniscais, cirurgias de tumor ósseo, enxerto para artrodeses grandes e revisões de próteses. “São poucos os hospitais catarinenses registrados, e, a partir de agora, poderemos ajudar muitos pacientes, ampliando as opções disponíveis para a comunidade”, frisa o ortopedista. “Cirurgias inéditas serão realizadas no Dona Helena, aumentando as possibilidades e a complexidade desses procedimentos.”

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Lucy Montoro de Botucatu abre processo seletivo para enfermeiro


 10/02/2022


O Serviço de Reabilitação Lucy Montoro de Botucatu (SP), unidade estadual de saúde sob gestão da Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar (Famesp) abre inscrições na terça-feira (15), para processo seletivo que vai contratar enfermeiro. Os interessados poderão se inscrever pelo site www.famesp.org.br até o dia 24 de fevereiro.

A remuneração mensal para a função é de R$ 2.303,31 (dois mil, trezentos e três reais). A contratação é feita em regime C.L.T., com jornada de trabalho de 30 horas semanais. Já a taxa de inscrição é de R$ 80,00.

O candidato que for contratado deverá exercer suas funções dentro dos horários determinados pela direção da unidade, podendo variar em períodos diurno, noturno, misto ou na forma de revezamento, durante toda a semana, inclusive sábados, domingos e feriados, nas diferentes áreas, hospitalares e extra hospitalares, ambulatoriais e extra ambulatoriais, sempre contribuindo para o alcance das metas e diretrizes definidas.

A prova escrita relativa ao processo seletivo será realizada no dia 8 de março, às 18h, no Campus Universitário da UNESP no distrito de Rubião, em Botucatu.

Em função da pandemia de Covid-19 e em atendimento aos protocolos determinados por autoridades sanitárias, na realização da prova serão adotadas medidas de prevenção como uso obrigatório de máscara, aferição de temperatura, aplicação de álcool em gel, bebedouros desligados e distanciamento social.

O prazo de validade dos processos seletivos é de um ano, prorrogável pelo mesmo período, a critério da fundação.

Confira o edital completo no site da Famesp

EDITAL Nº Edital 016/2022 – Enfermeiro: www.famesp.org.br/processos-seletivos-efe.php?id_emp=18&id_pro=00162022

 

domingo, 13 de fevereiro de 2022

Cirurgia de próstata com laser é realizada no Hospital Unimed Chapecó


 10/02/2022


Procedimento minimamente invasivo (sem cortes), menor taxa de hemorragias e sangramentos, recuperação mais rápida com retorno precoce às atividades diárias, resultados imediatos e mais duradouros, redução do tempo de utilização de sonda no pós-operatório e alta hospitalar habitualmente em até 24 horas. Estes são alguns dos benefícios da técnica cirúrgica denominada HoLEP (Enucleação Endoscópica da Próstata com Holmium Laser) no comparativo com os métodos convencionais.

Este procedimento pioneiro foi executado recentemente no Hospital Unimed Chapecó (SC). A HoLEP é considerada mundialmente como a técnica mais moderna para Hiperplasia Benigna da Próstata (BPH) – popularmente conhecida como aumento benigno da glândula. As duas primeiras cirurgias de próstata utilizando laser de alta potência foram realizadas pelos médicos urologistas Dr. Marcelo Zeni, Dr. Thiago Hota e Dr. Eduardo Miranda.

A técnica cirúrgica é indicada para homens com dificuldades para urinar em função da próstata aumentada, que pressiona a uretra e bloqueia o fluxo urinário. “Essa condição é muito comum a partir dos 50 anos. As estatísticas apontam que cerca de 50% dos homens nessa faixa etária têm algum grau de aumento da próstata, o que causa desconforto e afeta a qualidade de vida destes pacientes”, explica Dr. Zeni.

Com a HoLEP, segundo o médico urologista, é possível extrair um volume maior da próstata em comparação à técnica padrão de Ressecção Transuretral da Próstata (RTU), conhecida popularmente por raspagem. “A HoLEP é eficaz para qualquer volume da glândula e a retirada é feita por meio da uretra. Outro benefício é a durabilidade, uma vez que o crescimento do tecido é um processo contínuo. A taxa de reincidência com a raspagem é de 1% a 2% ao ano, enquanto que pela técnica com laser o índice é de 0,4% em 15 anos, o que representa um tratamento com cerca de 30 vezes menos necessidade de novas cirurgias futuras”, analisa Dr. Zeni.

Dr. Hota comenta que com os desafios impostos pela pandemia da covid-19 é necessário otimizar os serviços em saúde, com altas precoces e menores índices de complicações perioperatórias. “É a tecnologia a serviço dos pacientes. Com essa técnica a cirurgia é concluída em no máximo duas horas, e sem cortes. O paciente permanece internado, em média, de 12 a 24 horas, ou seja, com alta hospitalar precoce. Depois, deve manter as consultas de rotina para acompanhamento com o especialista”, finaliza.

sábado, 12 de fevereiro de 2022

Hospital Santa Catarina – Paulista comemora mil cirurgias robóticas


10/02/2022


No mês em que celebra 116 anos de fundação, o Hospital Santa Catarina – Paulista chega à marca de mil cirurgias robóticas realizadas com o uso do Da Vinci Xi, tecnologia de ponta empregada nesse tipo de procedimento. Este resultado evidencia a capacidade da Instituição centenária em unir tradição e modernidade no cuidado seguro e humanizado prestado aos pacientes.

Desde seu início em 2018, o programa de Cirurgia Robótica do HSC abriu as portas para que médicos cirurgiões pudessem se especializar nesse tipo de procedimento, que revolucionou a prática cirúrgica, agregando uma série de benefícios para os pacientes.

“Hoje contamos com 26 cirurgiões certificados nas especialidades de ginecologia, urologia e cirurgia do aparelho digestivo para o uso desta tecnologia. Estamos trabalhando para o crescimento da nossa expertise nesses procedimentos, para termos cada vez mais profissionais capacitados e resultados positivos, tanto para a Instituição quanto para as pessoas que passam por aqui”, comenta Dra. Christiane Nicoletti, diretora técnica do HSC – Paulista.

Por meio de um programa de inteligência artificial, o robô Da Vinci Xi agrega mais precisão, segurança e agilidade aos procedimentos cirúrgicos, reduzindo também o tempo cirúrgico e o período de internação do paciente.

“A cirurgia minimamente invasiva proporciona ao nosso paciente uma melhor recuperação, menos dor e uma volta à rotina normal em bem menos tempo. O robô Da Vinci é o equipamento mais moderno do mundo, amplamente utilizado em hospitais de ponta. É uma conquista importante para o hospital e, em especial, para os nossos pacientes”, diz Silvia Aline Ferreira Andrade, diretora de operações do HSC – Paulista.

Na visão do diretor executivo do Hospital Santa Catarina, Denilson de Santa Clara, a união entre tradição e tecnologia encontra respaldo no modelo assistencial da Instituição, cujos norteadores são o amor e a ciência. “O marco dessa trajetória são os mil procedimentos alcançados, resultado da dedicação e especialização do nosso corpo clínico e equipe assistencial, que focam sempre no bem-estar e na saúde dos nossos pacientes”, enfatiza o executivo.

A cirurgia robótica é um dos mais importantes avanços da Medicina nos últimos anos e a tendência é que essa inovação cresça no país. Segundo dados da H. Strattner, única empresa que comercializa o equipamento no Brasil, já foram realizados mais de 30 mil procedimentos desse tipo em solo nacional, com destaque para a região sudeste.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Adoção de Protocolo de Dor Torácica auxilia tomada de decisão em unidades hospitalares


 10/02/2022


Todos os meses são abertos entre 100 e 120 Protocolos de Dor Torácica no Hospital Novo Atibaia (SP), um procedimento padrão analisa o paciente que recorre à instituição com queixas de dor no peito, a fim de confirmar ou descartar o diagnóstico de doenças cardiovasculares de risco. Além de orientar a tomada de decisões por meio da integração entre a equipe de Clínicos Emergencistas e os Cardiologistas em plantão, o método evita um possível mal cardíaco, como o infarto agudo do miocárdio.

Apesar de apenas um a cada três casos necessitarem de intervenção imediata e serem classificados como infarto, o atendimento eficiente é imprescindível nas unidades hospitalares, por isso o Protocolo de Dor Torácica adotado pelo Hospital Novo Atibaia é tão importante, mesmo que cerca de 70% dos pacientes não apresentem nenhum problema coronariano.

Neste sistema, quando o paciente chega ao Pronto Atendimento apresentando dor no peito, às vezes atípica e sem precedentes, um atendimento voltado à classificação e identificação de possível enfermidade é aberto. O objetivo é a melhor gestão do tempo, considerando que esse é um fator decisivo quando se trata do músculo cardíaco.

No Hospital Novo Atibaia, o procedimento que regula a Dor Torácica foi implementado em 2014 e, desde então, vem sendo melhorado de forma a se tornar cada vez mais adequado às necessidades dos pacientes. Essas atualizações são baseadas em novos conhecimentos na área médica, bem como na análise de dados coletados regularmente. Tais referências são levantadas a partir de um impresso específico que detalha as informações de todos os envolvidos no sistema: enfermeiros, médicos, profissionais da hemodinâmica e do laboratório.

“Para o Protocolo de Dor Torárica, o principal indicativo é a medição e a otimização do tempo em cada passo do processo. Quando o paciente relata ao enfermeiro a dor no peito, abre-se o protocolo, sendo necessária a realização de um eletrocardiograma no mesmo, o que deve levar, no máximo, dez minutos. Para isso, conta-se com um eletrocardiograma na unidade de Urgência e Emergência dedicado apenas a esse sistema”, explica o Dr. Luciano Souza A. de Carvalho, médico do Pronto Atendimento do HNA.

Após esse procedimento padrão, o médico é contatado para análise do exame e tomada decisão baseada na investigação, além do resultado, do histórico do enfermo e fatores de risco. Por fim, o parecer do profissional é descartar a possibilidade de um infarto. Neste caso, o paciente pode ser liberado ou ser deixado em observação para a realização de mais exames para concluir o quadro. Porém, se o caso for identificado como um infarto e necessitar de tratamento imediato, o tempo total até o final da intervenção não deve ultrapassar 90 minutos, minimizando a perda de músculo cardíaco da pessoa atendida.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Com pandemia, manter profissionais capacitados para nutrição parenteral é fundamental


 09/02/2022

Entre os inúmeros procedimentos para reabilitar os doentes graves nas unidades de terapia intensiva (UTI), um chama a atenção pelo grau de importância e complexidade. Trata-se da nutrição parenteral, processo usado pela equipe assistencial para alimentar os internados.

“Em geral, quando não existe a condição de usar o tubo digestivo para alimentação, são preparadas soluções administradas diretamente na veia”, explica Leticia Telles, gerente corporativa de Atenção Farmacêutica da Pró-Saúde, uma das maiores entidades filantrópicas de administração hospitalar do país.

A nutrição parenteral é um procedimento vital para a reabilitação do paciente.

Ao contrário do que muita gente pensa, o gasto calórico do paciente na UTI é bem maior se comparado ao corpo em atividade. “Nosso organismo consome muita energia combatendo a doença. É por isso que, normalmente, o paciente acaba perdendo peso muito rápido”, acrescenta Letícia.

Como é injetada direto na veia do paciente, sem filtro, a nutrição por meio parenteral precisa ser 100% livre de qualquer agente externo. Por isso, todo o preparo é feito um ambiente altamente protegido contra bactérias e outros micro-organismos que podem afetar a saúde.

Ela é composta por proteínas, aminoácidos e vários outros nutrientes indicados de acordo com a doença do paciente. Exames clínicos ou laboratoriais apontam se o alimente está alcançando o resultado esperado ou se precisa de ajuste.

Letícia ressalta os benefícios da nutrição parenteral na reabilitação do paciente: “O procedimento tem como objetivo nutrir o paciente crítico, auxiliando na sua melhora clínica, contribuindo para redução de infecções, diminui a necessidade de antibiótico e até mesmo contribui para reduzir a ocorrência de úlcera de pressão, comum em pacientes acamados”.

Nesse processo delicado de assistência ao paciente, o preparo da equipe assistencial é um ponto de enorme atenção.

Um dos efeitos da pandemia — ainda presente nos hospitais — e o chamado turnover, ou seja, a rotatividade de profissionais. “Muitos contraíram Covid, o que reduziu a equipe em experiente. Outros se diziam esgotados e se demitiam. A rotatividade de profissionais que estão na linha de frente ainda é um problema com o qual lidamos diariamente”, observa a gerente.

“Por isso, a promoção de treinamentos de profissionais deve ser algo constante”, reforça.

Foi o que aconteceu com os 50 profissionais da assistência farmacêutica e equipe multiprofissional de terapia nutricional (EMTN), que atuam em hospitais gerenciados pela Pró-Saúde nas cinco regiões do país.

O treinamento, voltado para os profissionais de Farmácia Clínica e equipe de Terapia Nutricional, foi realizado de forma online e contou com a participação de Livia Maria Gonçalves Barbosa, especialista no ramo.

O tema ganha relevância considerando que, em casos graves da Covid-19, os pacientes apresentam maior risco de desnutrição devido ao longo período de internação.

“Na prática, podemos tratar a nutrição parenteral como um medicamento, que demanda habilidade e acompanhamento”, afirma Letícia. Ela acrescenta que o treinamento teve como principal objetivo a reciclagem dos profissionais envolvidos nesse processo, “para garantir a melhor assistência beira leito e a administração correta”.

Diferentemente das refeições comuns, que são produzidas dentro das unidades de saúde, a alimentação parenteral é um insumo fabricado por fornecedores externos, como laboratórios de manipulação de fórmulas parenterais.

“Por ser altamente perecível, é essencial que, a partir da chegada na unidade, todo o manejo e administração no paciente seja correto e eficiente”, destaca a gestora.

Agora, os profissionais que participaram do treinamento vão compartilhar esse conhecimento para os demais membros das equipes.

Jaciana Coelho, supervisora de Farmácia Hospitalar que atua no Hospital Regional do Sudeste do Pará (HRSP), em Marabá, destaca que o treinamento contribui para a segurança dos pacientes que necessitam desse tipo de dieta.

“A capacitação possibilitou análise da prescrição, supervisão e preparo. Muitos usuários necessitam desse tipo de alimentação, por isso é fundamental que estejamos preparados para ajudar na assistência segura aos pacientes”, comenta a Jaciana.