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terça-feira, 27 de setembro de 2022

Vila Nova Star ganha 1ª certificação de excelência em segurança do paciente


 27/09/2022


O Hospital Vila Nova Star, da Rede D’Or, na capital paulista, é o primeiro do país a receber certificado de reconhecimento do Programa de Excelência Clínica para Gerenciamento de Acesso Vascular, emitido pelo Instituto Brasileiro para Segurança do Paciente (IBSP) em parceria com a BD.

A certificação recebida em 22 de setembro reconhece o trabalho do hospital ao introduzir um programa inovador que permitiu reduzir infecções no manejo de acessos vasculares.

“O reconhecimento em excelência clínica para gerenciamento de acessos vasculares pelo IBSP e BD, reafirma o posicionamento do Hospital Vila Nova Star, como instituição de alta confiabilidade, se distinguindo pelo desempenho persistente na identificação de melhorias, por meio de profissionais altamente capacitados e habilitados para prestar um cuidado seguro e centrado nas necessidades dos nossos pacientes”, ressalta Giseli Rodrigues de Carvalho, Gerente Assistencial do Hospital Vila Nova Star.

O programa incluiu medidas elaboradas pelo Time de Terapia Infusional e toda equipe assistencial, de forma colaborativa, fator decisivo para estimular o engajamento de todos no projeto.

Com isso, houve melhora nos principais marcadores relacionados, como Infecção Primária de Corrente Sanguínea, Flebite e Tromboflebites. Tudo foi acompanhado por meio de auditorias externas realizadas por empresa especializada, o que tornou possível avaliar continuamente os processos que envolvem as boas práticas do manejo de acessos vasculares no hospital.

“Estamos muito orgulhosos em sermos o primeiro hospital do país a receber essa certificação, que comprova a preocupação constante do nosso corpo assistencial com a implantação de processos que melhoram significativamente a segurança dos pacientes atendidos na unidade, reduzindo riscos de infecção e outras complicações”, afirma Pedro Loretti, diretor geral do Vila Nova Star.

A Cura D'Alma




segunda-feira, 26 de setembro de 2022

AACD é primeira instituição brasileira a utilizar tecnologia suíça de ponta na reabilitação de pacientes

 

26/09/2022

A AACD adquiriu um equipamento com tecnologia avançada e múltiplos recursos, que facilitam o equilíbrio dos pacientes do seu Centro de Reabilitação. O Andago, já amplamente utilizado na Europa, está pela primeira vez no Brasil e, como um novo recurso terapêutico, dará aos profissionais uma ferramenta segura e versátil para o treino da marcha nos mais diversos tipos de superfície.

O Andago utiliza tecnologia robótica para seguir a intenção de movimento do paciente, permitindo que ele ande ativamente enquanto o equipamento realiza a suspensão parcial do seu peso corporal, evitando quedas e permitindo que mãos e pés fiquem livres ao caminhar. Assim, os terapeutas conseguem ter proteção suficiente para propor terapias mais desafiadoras e com tarefas simultâneas.

“Com o Andago ganhamos a possibilidade de fazer o treino de marcha dos pacientes em diferentes terrenos, incluindo curvas, pisos irregulares e rampas. Também é possível utilizar o equipamento para treino de equilíbrio e mudanças de direção. Por isso temos a certeza de que vai agregar muito em nosso processo de reabilitação, seguindo a nossa premissa que é sempre oferecer o que há de melhor no mercado ao nosso público com segurança”, afirma a Dra. Alice Rosa Ramos, superintendente de Práticas Assistenciais da AACD.

A tecnologia será utilizada nos setores de fisioterapia da unidade Ibirapuera da AACD, em São Paulo, para pacientes jovens, adultos e idosos, de acordo com a indicação dos profissionais da Instituição.



A Cura D'Alma




sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Hospital de Base: Circuito dos Transplantados mostra importância da doação de órgãos

 

20/09/2022


Uma manhã ensolarada, médicos, equipe multidisciplinar e pacientes que passaram por transplante e outros que aguardam um órgão fazendo exercícios físicos e confraternizando. Foi assim o 1º Circuito ao Ar Livre dos Transplantados do Hospital de Base, realizado neste sábado (17), na Praça do Vivendas.

Na região de São José do Rio Preto (SP), 75% das famílias autorizam a doação de órgãos, número superior aos 60% da média estadual. A taxa de doadores é de 25 pessoas por milhão de habitantes, acima da média nacional, que é de 18 por milhão. No primeiro semestre de 2022, dezenas de vidas foram salvas a partir das captações realizadas pela OPO, sendo dois pâncreas, dois pulmões, três corações, 17 fígados e 51 rins.

O evento foi realizado em alusão ao Setembro Verde, mês de conscientização sobre a importância da doação de órgãos. “Nosso objetivo é que os transplantados participem desta festa para mostrar que eles estão reabilitados, que estão tendo uma nova opção de vida e podem ter uma vida normal, com atividades físicas e convívio social”, explica o Dr. João Fernando Picollo, coordenador da Organização de Procura de Órgãos (OPO) do Hospital de Base, que abrange toda a região.

Caso de Narciso José Filho, aposentado de 71 anos, morador de Talhado, que há quase 22 anos recebeu um rim. “Fiz diálise e hemodiálise por anos. Com o transplante, eu nasci de novo, graças a Deus e à família que doou. Eu sempre valorizei a vida, mas passei a valorizar mais porque a gente dependia de mostrar para a população que o transplantado sobrevive”, diz.

A esposa dele, a dona de casa Neusa Maria de Lima, de 69 anos, ressalta que é muito importante que as famílias autorizem a doação de órgãos. “Vocês não têm ideia da alegria quando a gente recebe esse chamado. É como se ganhasse um prêmio na loteria”, afirma.

Para muitos pacientes, o transplante é a única possibilidade de continuar vivendo, como é o caso do coração e do pulmão, por exemplo. “Quando o paciente chega para nós para ser avaliado, sabemos que as chances dele sobreviver nos próximos anos sem o transplante são menores que 50%, baseados nas estatísticas mundiais”, explica o Dr. Henrique Nietmann, cirurgião torácico e chefe do Serviço de Transplante de Pulmão do HB, o único serviço do tipo localizado fora de uma capital.

Autorização

Durante a pandemia, caiu a quantidade de transplantes de todos os órgãos, e agora que o mundo começa a sair deste quadro crítico graças às vacinas, é necessário retomar e ampliar o ritmo de transplantes. “A gente está voltando à nossa rotina e que isso permita que a gente volte a buscar os nossos sonhos. Para esses pacientes que são portadores de doenças graves, o sonho deles é uma vida melhor. Esse momento é um renascimento para nós como equipe como para os pacientes e acho que isso pode sensibilizar as pessoas a serem doadoras”, considera o Dr. Henrique Nietmann.

Essa espera a dona de casa Sueli Francisca, de 59 anos, conhece bem. Portadora de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), ela está na fila por um transplante de pulmão há um ano e meio. “Não é nada fácil, muito sofrimento. A falta de ar é muito constante, eu dependo de oxigênio para tudo, 24 horas por dia, é muito sofrimento, não é sempre que estou bem. A gente vai levando, mas não é fácil a rotina”, conta.

Dona Sueli garante que o transplante é tudo o que mais quer. “Minha malinha está no jeito. Quero voltar a viver.”

No Brasil, a única forma de viabilizar a doação de órgãos é por meio do consentimento familiar após a morte encefálica. Por isso, Dr. João Fernando Picollo ressalta que é essencial que as pessoas que têm o desejo de doar órgãos informem os parentes mais próximos. “Somente a família pode autorizar e consentir”, reforça.

A Cura D'Alma




quinta-feira, 22 de setembro de 2022

Ações especiais marcam a Semana da Segurança do Paciente


 22/09/2022 

Ações especiais marcam a Semana da Segurança do Paciente

Selos da ONA e do Cofen atestam a qualidade dos serviços prestados pelo Hospital Santa Teresa

O Dia Mundial da Segurança do Paciente foi criado em 2019. A data tem o objetivo de mobilizar pacientes, profissionais de saúde, formuladores de políticas, pesquisadores, redes profissionais e o setor de saúde para defender a segurança do paciente. Sabendo da importância da data, o Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, comemora nos próximos dias, entre 19 e 23 de setembro, a semana da segurança do paciente. A data conta com atividades para os funcionários da instituição, abordando a temática.

Preservar o bem-estar de seus pacientes e evitar riscos no período em que estiverem internados é o objetivo das ações de segurança. A coordenadora de segurança do paciente do Hospital Santa Teresa, Ana Paula Meireles, explica que o envolvimento de todos os colaboradores em prol desta causa é um diferencial. “O envolvimento dos colaboradores faz toda diferença para a segurança do paciente. Desde os que estão na assistência até os da alta direção. São pessoas que colocam a segurança em primeiro lugar e sempre estão abertas para debates”, disse a coordenadora.

Inovações e mudanças são necessárias quando se trata do tema. Investir em tecnologias e estratégias para segurança além de possibilitarem uma melhor estadia ao paciente, também auxiliam o trabalho dos médicos e enfermeiros.

“Existem muitos movimentos de segurança que são feitos aqui no Santa Teresa. Implementamos recentemente, um novo sistema de notificação, com um monitoramento maior e envolvimento das áreas nas análises incidentes. Além disso, outra novidade que tivemos é a checagem de medicação beira-leito, mudança pensada para termos uma medicação ainda mais segura”, explicou a especialista.

Os selos de qualidade consagram serviços bem prestados através da análise de indicadores específicos a serem atingidos. Este ano o HST conquistou o selo da Organização Nacional de Acreditação (ONA), que seria uma metodologia de avaliação destinada a organizações que prestam serviços para a saúde. O Hospital vinha se preparando há cerca de 5 anos para conseguir a certificação.

“Foi um grande desafio porque os requisitos mudaram, era um manual novo. Precisamos nos adaptar e aprender muita coisa em um espaço curto de tempo, mas o hospital correspondeu e conseguimos a certificação”, completou Ana Paula.

A ONA segue padrões que são focados em segurança do paciente em todas as suas subseções. Isso fez com que o hospital repensasse as suas estratégias não só físicas, mas também de comunicação com os enfermos. “Quando você define padrões, define o seu perfil e o seu atendimento de um modo personalizado para cada paciente, traz segurança a ele. Demonstra cuidado, além de colocar todo mundo na mesma página”, ressaltou a coordenadora.

Além disso, o HST também conquistou este ano o selo do COFEN, inédito na região, cuja finalidade é estimular o desenvolvimento dos profissionais de enfermagem e a qualidade assistencial. Na ocasião, os enfermeiros fizeram uma adequação de seus processos, trabalharam com o modelo assistencial de enfermagem (MAE), criaram protocolos e amadureceram a equipe. Tudo isto foi feito pensando na experiência do paciente e humanização dos cuidados.

Segundo o gerente de Enfermagem, Márcio Bastos, o Selo tem importância para os profissionais, mas também para a população: “Ao conceder o Selo, o Conselho atesta que a assistência prestada na instituição é de alto nível e reconhece a qualidade das equipes de técnicos de enfermagem e enfermeiros. Se por um lado, a certificação garante aos nossos clientes que temos uma equipe capacitada para cuidar, o Selo também comprova que, em nossa instituição, os profissionais exercem a profissão de maneira segura, respeitosa e transparente”, avaliou.

 


Outubro Rosa: Arte e solidariedade definem campanha do Hospital Evangélico

20/09/2022


Como parte das celebrações do movimento “Outubro Rosa”, o Hospital Evangélico de Belo Horizonte (MG) vai lançar, no próximo mês, a campanha “Um Toque de Arte Muda o Quadro”, criada para captar recursos que serão direcionados para o Centro de Oncologia, que funciona em seu Complexo de Serviços de Saúde, em Betim. Atualmente o setor atende 1.415 pacientes de Betim e de cidades do entorno via Sistema Único de Saúde (SUS).

A iniciativa visa possibilitar a execução de dois projetos. O primeiro é a ampliação do atendimento, por meio de uma nova sala de quimioterapia com capacidade para receber mais 80 pacientes. A unidade também precisa preparar a infraestrutura da sala que vai abrigar o novo mamógrafo, que deve chegar no início de 2023. Apenas essa segunda intervenção demanda aporte de R$ 700 mil.

A campanha do Hospital Evangélico é fruto do trabalho em conjunto dos setores de Comunicação, Imprensa e Cultura e de Captação de Recursos do Hospital Evangélico em parceria com a agência Melt Comunicação.  “A campanha “Um Toque de Arte Muda o Quadro” será mais uma iniciativa para que a instituição possa oferecer o melhor atendimento aos pacientes em tratamento de câncer. A ampliação da oferta do serviço e o novo mamógrafo são conquistas importantes para a comunidade que terá uma rede de atendimento mais robusta”, destaca a gerente de Marketing e Inovação, Rosepaula Aparecida Andrade Rodrigues.

A instituição tem outros projetos em curso como o “Troco Solidário”, em parceria com as lojas do Supermercados BH em Betim, com valores destinados para o Complexo de Serviços de Saúde, promoção de ações solidárias junto aos pacientes, sobretudo os mais carentes, e iniciativas que visam gerar redução de custos das unidades, por meio do recebimento de doações de insumos e materiais hospitalares e de gêneros alimentícios.

Em 2021, a área de Captação de Recursos arrecadou R$ 1,253 milhão. Para este ano, a meta é ampliar as parcerias com organizações e pessoas físicas, que também podem contribuir financeiramente para a sustentabilidade financeira da instituição filantrópica que atende 75% via SUS e 25% por meio de operadoras e saúde e particulares. Para saber mais, basta ligar (31) 4040-4940.

Lenços

A campanha foi inspirada no singelo ato da paciente Valéria Leandro da Silva, 41 anos, que está em tratamento oncológico desde maio de 2020 na unidade. Durante um atendimento psicológico, um dos serviços oferecidos, ela manifestou interesse em enviar um lenço de cabeça para a colega de tratamento Suelaine, que tinha feito a mastectomia radical no mesmo dia que ela.

A psicóloga Juliana Andrade fez a entrega. Tempos depois, o mesmo lenço foi passado para outra paciente que registrou o uso em fotos e enviou para a Valéria. “A gente sempre guarda um lenço. Eu quis passar para a Suelaine porque eu sabia que ela ia perder os cabelos por causa do tratamento, como eu já tinha perdido os meus. O afeto que recebemos é parte do tratamento e essa troca nos permite criar uma rede de apoio que é fundamental”, explica.

Por outro lado, a paciente destaca que o lenço é um adereço que recupera a auto estima da mulher porque ajuda a compor o visual/estilo e a driblar os olhares piedosos da comunidade. “Tem umas amarrações diferentes e muito bonitas que valorizam o rosto e a roupa”, ressalta.

Assim, o lenço, símbolo da campanha, foi transformado em obra de arte com estampas de aquarelas da artista plástica mineira Monica Bonilha, que pintou 30 figuras femininas inspiradas em mulheres que estão em tratamento oncológico. Entre as ações programadas está a realização de um leilão virtual das obras, para angariar recursos para os projetos.

HE – Instituição fundada há 76 anos, inicialmente como ambulatório, o Hospital Evangélico de Belo Horizonte engloba, além da Unidade Serra, mais 9 unidades de negócios em Belo Horizonte, Contagem e Betim. Em 2021, realizou mais de 1,368 milhão de procedimentos médicos pelo SUS, convênios e particulares, e é referência em atendimentos de nefrologia e oftalmologia para o SUS no Estado. Atualmente, a rede tem mais de 2,3 mil colaboradores.

 A Cura D'Alma




 

quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Hospital Santa Teresa promove palestras sobre doação de órgãos (Setembro Verde)

21/09/2022


Hospital Santa Teresa promove palestras sobre doação de órgãos

Eventos abertos ao público acontecem na UNIFASE, Estácio de Sá e no HST

 

Uma longa fila de mais de 55 mil brasileiros aguarda a doação de um órgão para voltar a ter qualidade de vida. O número, composto por adultos e crianças, representa um crescimento de 45% de pacientes, quando comparado ao ano de 2019. Um dos principais impedimentos para o crescimento das doações no país é o desconhecimento das famílias. Por isso, o tema será levado ao público pela Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) do Hospital Santa Teresa em três encontros abertos ao público nos dias 20, 27 e 28 de setembro.

 

“Falar sobre a importância da doação de órgãos é fundamental para salvamos milhares de vidas. Ao contrário do que muitos pensam, é a família que autoriza a doação, normalmente, respeitando uma vontade do paciente”, esclareceu o coordenador da CIHDOTT, Carlos Carneiro, que é coordenador de enfermagem no HST. Ele explicou também que o processo de seleção e confirmação dos potenciais doadores é extremamente criterioso. “O primeiro passo é ter o diagnóstico de morte encefálica confirmado por meio de dois exames clínicos, do teste de apneia e por método gráfico, como por exemplo o eletroencefalograma, obedecendo os critérios do Programa Estadual de Transplantes”, destacou o coordenador.

 

Para marcar o Setembro Verde, mês de sensibilização da doação de órgãos, o Hospital Santa Teresa, referência em captação na cidade, está promovendo três eventos abertos à comunidade. “Nosso objetivo é levar o tema para discussão das famílias. Por isso, este ano, vamos realizar encontros com estudantes em duas universidades para mostrar eles podem ajudar a transformar o cenário do transplante no país”, comentou Carlos Carneiro.

 

As palestras nas universidades terão o tema “Como os estudantes universitários podem contribuir para a melhoria do cenário de transplantes no país” e acontecem no dia 20, às 14h, na UNIFASE; e no dia 27, às 17h, na Universidade Estácio de Sá.

 

No Hospital Santa Teresa, o tema será discutido amplamente no dia 28, no salão nobre, a partir das 13h30. O evento, que também será aberto ao público, contará com a presença do médico Sandro Montesano, que falará sobre o Programa Estadual de Transplantes e sua atuação junto às CIHDOTT’s; e do médico Gustavo Fernandes Ferreira, coordenador do serviço de transplantes de Juiz de Fora. A psicóloga Jociane Gatto, coordenadora do setor de psicologia do HST, falará sobre o acolhimento familiar e os enfermeiros Thauan Pereira e Julio Barros apresentarão simulações de casos de morte encefálica. O evento também vai contar com os testemunhos das paciente transplantada Consuelo de Carvalho Leite e da triatleta transplantada Natanne de Oliveira.  

 

Equipe de Cardiologia do Hospital Santa Catarina realiza cirurgias inovadoras minimamente invasivas


 20/09/2022


Os hospitais têm investido cada vez mais em tecnologia e procedimentos minimamente invasivos, visando trazer mais segurança e qualidade, com uma recuperação mais rápida aos pacientes. Nesse aspecto, umas das especialidades mais beneficiadas é a cardiologia. Segundo levantamento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV), são realizadas, por ano no Brasil, aproximadamente 95 mil cirurgias cardíacas. Este número, afetado pela pandemia da Covid-19, está retomando ao normal, com o auxílio de tecnologias que otimizam o trabalho do médico e aceleram a recuperação do paciente no pós-operatório, mesmo em casos mais graves. De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 60 mil pacientes tiveram procedimentos de saúde suspensos ou adiados durante a Covid-19.

Com o propósito de garantir um retorno seguro aos hospitais, principalmente em pacientes que não podem ser submetidos a cirurgias tradicionais de tórax aberto, a equipe de cardiologia do Hospital Santa Catarina – Paulista têm optado pela realização de procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos, com técnicas inovadoras. Recentemente, três cirurgias realizadas na Instituição se destacaram, devido à complexidade do quadro clínico, idade dos pacientes e técnicas empregadas.

Uma delas consistiu na instalação de dois stents com válvula para corrigir a insuficiência tricúspide de um paciente de 65 anos. Uma operação considerada rara no mundo, com pouco mais de 100 casos. Esses mecanismos visam impedir o retorno do sangue para a cabeça ou corpo.

Para o procedimento, os médicos optaram pela utilização da hemodinâmica, exame que identifica deficiências das válvulas e do músculo cardíaco. E utilizaram o equipamento Azurion, plataforma de terapia guiada por imagem com exibição 3D, que permite com que o médico observe simultaneamente a tomografia, o coração do paciente e a simulação do local onde a válvula será posicionada.

“Esse procedimento é reservado para pacientes de alto risco que já fizeram outras operações ou têm órgãos com problema. Entre os principais benefícios estão a rápida recuperação, em comparação com a cirurgia tradicional, que possibilita alta de 24 a 48 horas, e o fato dela ser minimamente invasiva. Somado a isso, o tempo de operação é menor, trazendo benefícios para o médico e o paciente”, afirma o Dr. Diego Gaia, cirurgião cardiovascular do Hospital Santa Catarina – Paulista.

Cirurgia robótica de grande porte

Também com foco na segurança e recuperação mais rápida do paciente, pela primeira vez, o Hospital Santa Catarina – Paulista realizou uma cirurgia cardíaca de grande porte utilizando o robô Da Vinci Xi, equipamento de última geração composto por quatro braços robóticos. A operação foi realizada em uma paciente de 72 anos com quadro de insuficiência cardíaca, causada por regurgitação tricúspide. A cirurgia consistiu na substituição da válvula responsável pelo controle do fluxo do sangue no coração, por uma prótese.

Segundo o médico, o Da Vinci Xi já é utilizado na Instituição, principalmente pelas especialidades da urologia, gastrenterologia e ginecologia, mas pela primeira vez foi utilizado em uma operação de grande porte para a cardiologia. “O objetivo da cirurgia robótica é reduzir a agressividade e a invasão. Na cirurgia convencional, por exemplo, é necessário abrir a barriga ou tórax do paciente. Com o robô, a mesma cirurgia é feita por meio de pequenos orifícios menores que 1 cm, no tórax, possibilitando a remoção da válvula defeituosa e a implantação da prótese”, explica Dr. Gaia.

Entre os principais ganhos para os pacientes estão o menor tempo de internação, assim como menor risco de sangramento e infecção, cicatriz menor e o retorno precoce às atividades. “A recuperação de um paciente que faz uma troca de válvula por robô costuma variar entre uma semana até 10 dias. Sendo que em uma cirurgia convencional, esse mesmo paciente precisa de 45 a 60 dias para retornar às atividades normais”, compara o cardiologista.

O robô Da Vinci Xi é controlado pelo cirurgião a partir de um console, colocado na sala cirúrgica. Para a operação, foi necessária uma equipe de sete pessoas, todas treinadas fora do Brasil. O Hospital Santa Catarina – Paulista possui uma das duas equipes no país com permissão para realizar procedimentos dessa escala.

Equipe instala MitraClip em paciente com mais de 100 anos

Outro destaque foi a realização de procedimento chamado MitraClip em um paciente com mais de 100 anos. O MitraClip é um dispositivo que corrige o vazamento da válvula mitral, unindo as partes defeituosas da mesma.

Introduzido a partir de um vaso sanguíneo localizado na virilha, o procedimento evita a necessidade de abertura do peito do paciente. Por isso, é indicado para enfermos que não podem passar por cirurgias mais invasivas.

Segundo o cirurgião cardiovascular do Hospital Santa Catarina — Paulista, Dr. José Honório Palma, o procedimento foi o primeiro no país realizado em um paciente com idade tão avançada.

“Por ser minimamente invasivo, o procedimento com o MitraClip tende a diminuir significativamente o período de recuperação dos pacientes, para 48 horas”, completa o Dr. Gaia.

A Cura D'Alma