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quarta-feira, 20 de março de 2024

HU-UFSC passa a ofertar angioplastia pulmonar por balão pelo SUS em SC

 

20/03/2024

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago, da Universidade Federal de Santa Catarina (HU-UFSC), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), dará um passo importante na saúde pública catarinense ao ofertar um novo procedimento: Angioplastia Pulmonar por Balão. A técnica facilita a assistência dos pacientes com embolia pulmonar crônica que terão acesso a um tratamento mais eficaz e menos invasivo via Sistema Único de Saúde (SUS). Inicialmente, serão realizados quatro procedimentos por mês, sendo um por semana.

O HU-UFSC destacou-se ao realizar a primeira angioplastia pulmonar por balão em Santa Catarina em setembro de 2021, e agora, após receber autorização, torna-se o único Hospital a ofertar a técnica pelo SUS no estado. A retomada desse procedimento, interrompido durante a pandemia de covid-19, representa um avanço significativo na assistência aos pacientes, em especial, do Centro de Referência em Hipertensão Pulmonar do HU-UFSC. O coordenador do Centro, Roger Pirath Rodrigues, ressalta a importância desse marco. “Os pacientes precisavam ser encaminhados para outros estados e, aqueles que conseguiam, acabavam realizando o procedimento de maneira tardia, resultando em piora clínica e da doença”, destaca.

A capacitação dos médicos do HU-UFSC para realizar a angioplastia pulmonar por balão foi realizada em conjunto com o médico especialista em Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista, Fábio Solano, do Hospital Universitário Professor Edgard Santos, da Universidade Federal da Bahia (Hupes-UFBA/Ebserh), pioneiro da técnica no Brasil. “Esse procedimento exige um treinamento e uma experiência grande no setor de Hemodinâmica e os nossos médicos, coordenados pelo médico Roberto Leal da Silva, realizaram o treinamento e estão capacitados para realizar o procedimento”. O especialista acrescenta, “O Doutor Fábio esteve conosco nos treinamentos e quando realizamos o primeiro procedimento em 2021. Na ocasião, ele falou de sua alegria em dividir a experiência com outros colegas e centros de referência no país e Florianópolis pode agora contar com esse novo tratamento”, relata Roger.

A chefe da Divisão de Gestão do Cuidado (DGC), Fabiana Minati De Pinho comentou o avanço: “A direção do HU-UFSC entendeu a necessidade dessa população, como a doença é grave e a posição do HU como referência, assim fez todos os esforços para a realização desse procedimento em Santa Catarina”.

A Cura D'Alma






terça-feira, 19 de março de 2024

Hospital Bom Samaritano inaugura clínica oncológica em Maringá

 

19/03/2024



Hospital Bom Samaritano de Maringá anuncia a inauguração da Oncomédica, uma nova clínica oncológica focada no atendimento humanizado e personalizado do paciente com câncer. O espaço permitirá a prestação de serviços oncológicos de maneira integral, multidisciplinar e direcionada às necessidades específicas do paciente durante todas as etapas do tratamento, proporcionando um ambiente seguro e de bem-estar. A nova clínica será inaugurada no dia 20 de março e ampliará ainda mais a capacidade de atendimento aos pacientes da região.

Com equipamentos de alta tecnologia e que permitem às equipes médicas do hospital uma série de procedimentos em benefício da saúde dos pacientes, a nova clínica conta com recepção ampla e climatizada, posto de enfermagem, farmácia, sala de Intercorrência Quimioterápica, leitos individuais para sessões de quimioterapia e consultórios para atendimento individualizado. Além disso, conta com uma equipe médica e multidisciplinar altamente capacitada, oferecendo o que há de mais recente em termos de prevenção, detecção precoce, tratamento e acompanhamento.

Para Rafael Dianes, diretor nacional de Rede Própria da Athena Saúde, grupo de saúde controlador do Hospital Bom Samaritano, a nova clínica oncológica está alinhada com a missão do hospital de cuidar da vida com seriedade e humanização. “Estamos orgulhosos de inaugurar a Oncomédica, uma clínica oncológica que reflete nosso compromisso com a saúde da população de Maringá e região”, celebra o diretor. “Com esta adição de capacidades ao Bom Samaritano, estamos dando um passo significativo para melhorar a qualidade de vida dos pacientes com câncer e suas famílias, além de proporcionar um ambiente de trabalho ainda melhor para nossas equipes, com uma estrutura moderna e completa”, conclui.


A Cura D'Alma






segunda-feira, 18 de março de 2024

Abordagem multidisciplinar no tratamento da endometriose auxilia no alívio dos sintomas

18/03/2024



 No mês dedicado à saúde da mulher, especialista do Hospital Santa Teresa fala sobre a doença que afeta de 10% a 15% da população feminina brasileira


A endometriose é uma condição ginecológica que pode causar muitas dores e, até mesmo, afetar a vida reprodutiva das mulheres. Nos últimos anos, houve um aumento exponencial no interesse sobre a doença, tanto em publicações científicas médicas como em redes sociais e conversas cotidianas. Alguns especialistas alertam, inclusive, para a utilização do termo de forma indiscriminada que pode gerar um certo “modismo” em torno da condição. Com a chegada do mês da mulher, a ginecologista e obstetra do Hospital Santa Teresa, Dra. Diane Leite, explicou um pouco mais sobre o problema. 

A fisiologia da endometriose envolve a presença de um tecido que reveste internamente o útero. Esses focos podem se desenvolver em várias áreas do corpo, incluindo trompas, intestino, bexiga, pulmão e diafragma. A origem precisa da patologia ainda não é totalmente compreendida, embora já existam algumas teorias.

O tratamento para a doença passou por mudanças significativas ao longo do tempo. Antigamente, o foco era exclusivamente cirúrgico, mas hoje existem diversas opções, desde dispositivos intrauterinos (DIU) e terapias hormonais até tratamentos cirúrgicos, dependendo do grau e do comprometimento da condição.

"É fundamental entender que a endometriose é uma doença da fase reprodutiva da mulher, exigindo sangramento para se manifestar. Portanto, o tratamento visa interromper esse sangramento, seja por meio de medicamentos ou, em casos mais graves, intervenções cirúrgicas", destaca a Dra. Diane Leite.

Além disso, a abordagem multidisciplinar no tratamento desse distúrbio vem ganhando destaque. A condição é considerada inflamatória e crônica e a nutrição desempenha um papel crucial no alívio dos sintomas. Dietas anti-inflamatórias e a prática de atividade física são recomendadas para melhorar a qualidade de vida das pacientes.

"O tratamento da endometriose hoje é multidisciplinar, incorporando não apenas a supressão da menstruação, mas também a atenção à inflamação através da alimentação e do exercício físico. A individualização do tratamento é essencial, pois existem diferentes graus de endometriose, e cada paciente pode apresentar sintomas variados", afirma a ginecologista e obstetra do Hospital Santa Teresa.

Embora a endometriose seja uma condição da vida moderna, com diagnósticos mais acessíveis, há um alerta sobre o excesso de diagnósticos, muitas vezes identificando casos que não causam impacto clínico significativo. A compreensão da complexidade da endometriose e a importância de tratamentos personalizados são fundamentais para proporcionar o melhor cuidado às mulheres afetadas por essa condição.

O tratamento não apenas visa aliviar sintomas dolorosos, mas também desafia conceitos relacionados à fertilidade. O acompanhamento cuidadoso e a adaptação do tratamento para cada paciente são cruciais para garantir o melhor resultado possível. Por isso, é importante fazer visitas regulares a um especialista para acompanhar a condição desde o início e acompanhar a sua evolução.  


A Cura D'Alma




A importância do acompanhamento ginecológico em diferentes fases da vida da mulher

 

Dr. Leoman Lucas de Araújo 
18/03/2024


No mês dedicado a elas, ginecologista do HCNSC alerta para a necessidade da realização de exames de rotina


Com o dia a dia cada vez mais corrido, tendo que cuidar da casa e dos filhos, trabalhar e muitas outras atividades, grande parte das mulheres acaba deixando a sua saúde de lado. Com isso, muitas contraem doenças que poderiam ser evitadas se tivessem um acompanhamento regular. A realização de exames de rotina e consultas com um ginecologista são importantes não apenas para detecção de enfermidades, mas também para acompanhamento e informação em diferentes fases da vida.

No mês da mulher, o ginecologista e obstetra do Hospital de Clínicas Nossa Senhora da Conceição, Dr. Leonam Araújo, fala um pouco sobre os principais exames ginecológicos de rotina que devem ser realizados pelas mulheres.

“Toda mulher deve fazer o exame preventivo a partir dos 25 e até os 64 anos como forma de rastreio para câncer de colo do útero. É importante realizar também um exame físico nas mamas anualmente, após os 30 anos, e complementar com mamografia, após os 40 anos, como forma de rastreio universal de câncer de mama”, explica o especialista.

Ainda sobre o câncer de mama, que está entre os mais incidente em mulheres no mundo, o médico alerta para a genética. Se a paciente tiver histórico familiar da doença deve iniciar o rastreio 10 anos antes da idade em que o familiar foi diagnosticado.

Entre os principais sintomas ginecológicos que afligem as mulheres e que podem ser preocupantes, estão: os sangramentos uterinos anormais, que consistem em sangramentos fora do padrão menstrual, corrimentos vaginais e dores abdominais (sejam cíclicas, como as cólicas, ou acíclicas).

A menopausa é uma fase natural na vida de uma mulher, marcada pelo fim da menstruação e da capacidade reprodutiva, sendo caracterizada por mudanças hormonais, como a diminuição dos níveis de estrogênio e progesterona. Os principais sintomas são: calores, ressecamento vaginal, insônia e irritabilidade, assim como irregularidade menstrual.

A fase exige maior atenção e acompanhamento médico e emocional, já que pode aumentar o risco de condições de saúde como osteoporose e doenças cardiovasculares. Existem algumas opções de tratamento disponíveis para aliviar os sintomas e promover uma transição mais suave.

“O tratamento que consegue englobar toda essa sintomatologia consiste em terapia de reposição hormonal. Porém, os casos devem ser individualizados e observados os critérios de elegibilidade, assim como custo x benefício da terapia hormonal”, finaliza Dr. Leonam.

A Cura D'Alma






 

sexta-feira, 15 de março de 2024

CASA DE SAÚDE SÃO JOSÉ CELEBRA 101 ANOS

15/03/2024

Campanha de aniversário destaca o hospital como referência no Rio de Janeiro

No dia 19 de março, a Casa de Saúde São José - hospital da Rede Santa Catarina no Humaitá, Rio de Janeiro - completa mais um ano de atuação no mercado carioca. Para marcar seus 101 anos, o hospital inicia, a partir da segunda quinzena de março, sua campanha de aniversário com foco no compromisso de ser referência em saúde. 

Com o conceito “Especialistas em saúde, sempre com você”, a campanha destaca a Casa de Saúde São José como um hospital referência, inovador e com ampla oferta de especialidades médicas – são mais de 30 atualmente. O objetivo é reforçar que a excelência em saúde da instituição é uma consequência de sua história, dos investimentos em estrutura e tecnologia e do atendimento qualificado e acolhedor, conduzido por uma equipe de especialistas.

Estão previstas ativações para o público externo e interno na recepção e dentro do hospital, além de conteúdo digital e ações de publicidadeEntre as ações voltadas aos colaboradores, pacientes e acompanhantes estão uma exposição de fotos na recepção do hospital mostrando a trajetória da Casa de Saúde e um totem para fotos instantâneas comemorativas. A tradicional missa em homenagem ao padroeiro São José, aberta aos cariocas, já está marcada: 19 de março, às 8h, na igreja da instituição.

 

Sobre a São José

Além do conforto, segurança e modernidade das instalações, a Casa de Saúde São José representa um espaço de acolhimento e cuidado a pacientes e familiares, que é a essência da sua missão. A CSSJ faz parte da Rede Santa Catarina, uma instituição filantrópica que impacta na cadeia de valor produtivo do país com atuação social, em saúde e educação, por meio de 17 Casas e 11,5 mil colaboradores. O hospital faz do atendimento humanizado seu grande diferencial no mercado de Saúde do Rio de Janeiro.

Com uma trajetória centenária e sempre atenta às inovações tecnológicas e da Medicina, a Instituição é conhecida também pelo corpo clínico qualificado e por receber cirurgiões renomados no mercado. Conta ainda com enfermeiros e equipe multidisciplinar altamente capacitados também para emergências. Para dar suporte aos atendimentos de alta complexidade, tem em sua estrutura Unidades de Tratamento Intensivo especializadas, como a Unidade Coronariana e a Hemodinâmica - esta com duas salas, uma delas Híbrida.

Site: redesantacatarina.org.br/hospital/saojose-rio


A Cura D'Alma





 

quinta-feira, 14 de março de 2024

Em tempo recorde (5 horas), coração de criança doadora surge e salva menina de 3 anos, no interior paulista

 

14/03/2024


A CardioPedBrasil® – Centro do Coração da Criança do Hospital da Criança e Maternidade (HCM), de São José do Rio Preto (SP), realizou, no último sábado (09/03), seu 15º transplante de coração. Este procedimento destaca-se por ter surgido um doador no menor tempo na história do serviço, após o hospital incluir a paciente na lista de espera pelo órgão. Apenas 5 horas depois de a menina Ana Lívia Prado, de 3 anos, ser incluída, surgiu o doador compatível que iria salvar sua vida.
Por ter uma miocardiopatia dilatada, em que o coração é muito maior, do tamanho do órgão de um adulto, a menina corria risco de vida, portanto, cada minuto era importante. Seu nome foi incluído na lista de espera, às 8h30 da última sexta-feira e, às 13h30, a equipe do HCM foi avisada de que havia doador compatível.
Ana Lívia foi transferida do Hospital Estadual de Bauru para o HCM por ser a CardioPedBrasil® um dos três maiores centros de referência do Brasil e o maior do interior paulista no tratamento de crianças com cardiopatias e demais doenças graves do coração. Em seus 22 anos de atividades, o Centro do Coração da Criança do HCM, que integra o complexo hospitalar da Funfarme – Fundação Faculdade Regional de Medicina, já operou mais de 6.500 crianças de todo o país.
Para viabilizar o transplante a tempo, foi fundamental o empenho da Funfarme em fretar um avião para permitir à equipe do HCM percorrer os 2.000 quilômetros (ida e volta) entre Rio Preto e Cuiabá, onde encontrava-se o doador, a tempo de retornar no prazo adequado para o coração estar condições de ser transplantado.
Foram necessárias apenas 6 horas e 20 minutos para o cirurgião cardiovascular Prof. Dr. Ulisses Alexandre Croti e equipe chegarem à capital mato-grossense, realizarem o procedimento de retirada do coração e retornarem ao HCM para iniciar o transplante. Às 6 horas da manhã do sábado (10/03), menos de 23 horas depois de Ana Lívia ter sido incluída na lista de espera, o novo coração batia em seu peito.
“Estamos muito felizes porque, mais uma vez, pudemos salvar a vida de uma criança graças à dedicação e profissionalismo de nossa equipe. Soma-se ao empenho e alta capacidade técnica de nossos profissionais, a infraestrutura da CardioPedBrasil®, que possui modernos centro cirúrgico e UTI para acolher a Ana Lívia e todos os pacientes”, afirmou Dr. Ulisses Croti, coordenador geral do Centro do Coração da Criança do HCM.
A cardiologista pediátrica Alexandra Siscar Barufi esclarece que dois fatores colaboraram para surgir um doador compatível com a menina em tão pouco tempo. “O primeiro é que o estado de saúde da Ana Lívia era muito grave, o que a levou ser prioridade. E por ela ter o sangue AB positivo, o que permite receber doadores de todos os tipos sanguíneos”, pontua a cardiologista pediátrica do HCM.
Moradora de Lins (SP), Ana Lívia está internada na UTI do HCM e seu estado de saúde é estável. Diagnosticada há 18 meses com miocardiopatia dilatada, a menina estava internada no Hospital Estadual de Bauru, de onde foi transferida para o Hospital da Criança e Maternidade.
Sua mãe, a dona de casa Talissa Patrícia Bueno Prado, agradece à família do doador e à equipe do Hospital da Criança e Maternidade de Rio Preto. “Não há como imaginar a dor da família do doador, mas gostaria muito que eles soubessem que têm a minha gratidão eterna para que este sentimento ajudasse um pouco a confortá-los. Vou orar sempre por eles”, afirmou.
Talissa faz questão também de elogiar a equipe do HCM e a estrutura do Centro do Coração da Criança, com a qual se diz impressionada. “Médicos, enfermagem, fisioterapeutas, todos são muito carinhosos e dedicados. Há o cuidado não só com ela, mas comigo e nossa família. Já passamos por muitos lugares, e este hospital é surreal, somos abençoados por poder ter um hospital desta qualidade tão perto”, afirmou Talissa.

CardioPedBrasil® – Centro do Coração da Criança do HCM

Um dos três maiores serviços do Brasil e o maior do interior paulista, a CardioPedBrasil® possui equipe multiprofissional reconhecida no Brasil por sua qualificação e experiência, dispõe de alta tecnologia e uma das melhores infraestruturas da América Latina para o diagnóstico e tratamento de doenças e problemas no coração de recém-nascidos, bebês e crianças, prioritariamente, do Estado, mas também de todo o território nacional.
O diretor-executivo da Funfarme, Dr. Jorge Fares, destaca ser o transplante da menina Ana Lívia importante exemplo do quanto o complexo hospitalar é referência em todo o país, beneficiando não só a população dos 102 municípios da região, mas de cidades em todo território nacional. “Estamos sempre aprimorando nossos profissionais e realizando investimentos em todo nosso complexo, a exemplo do Centro do Coração da Criança, para cuidar e salvar vidas, razão da existência da Funfarme e seus hospitais”, afirmou Dr. Jorge.
O Centro do Coração da Criança ocupa área de 1.500 metros quadrados, reunindo UTI (unidade de tratamento intensivo), com 30 leitos, enfermaria com 21 leitos e o centro cirúrgico composto por duas salas dotadas do que há de mais moderno em instalações e equipamentos para a realização de procedimentos complexos.

A Cura D'Alma




No mês da mulher, ginecologista da Casa de Saúde São José incentiva o autocuidado

 14/03/2024

Dra. Caroline Goretti fala sobre os principais exames de rotina e doenças ginecológicas que acometem as mulheres


O mês de março é conhecido como o mês da mulher. A iniciativa frisa que além de pautas sociais, econômicas e de gênero, também é importante pensar na saúde feminina. Muitas vezes o dia a dia corrido com afazeres domésticos, maternidade e trabalho faz com que elas se deixem de lado e não dêem atenção para sintomas de dores ou incômodos. O resultado disso é que, segundo levantamento divulgado em 2023 pelo Ministério da Saúde sobre a saúde da mulher brasileira, a porcentagem de mortes evitáveis nelas aumentou em quase 8%, de 2012 para 2021.

De acordo com a ginecologista da Casa de Saúde São José, Dra. Caroline Goretti, algumas medidas preventivas podem ser adotadas com o objetivo de reduzir o risco de desenvolvimento de problemas de saúde. Ela indica a manutenção da constância na realização de exames e consultas, além de incorporar outros hábitos saudáveis ao dia a dia, como a prática de exercícios físicos, a alimentação equilibrada, evitando bebidas alcoólicas e alimentos processados, o combate ao tabagismo e o uso de preservativos nas relações sexuais. 

Para detectar um problema, que muitas vezes surge de forma silenciosa, alguns exames devem ser realizados regularmente pelas mulheres a fim de manter a saúde em dia: “O preventivo, ultrassom transvaginal e a mamografia são alguns dos mais importantes a serem realizados periodicamente. Devemos incluir também em nossa rotina de rastreamento as sorologias para ISTs e a colonoscopia, exame importante para o rastreamento de câncer de intestino”, ressalta a médica.

Em relação à frequência, a médica indica que haja uma rotina anual de exames, mas alerta  que isso pode variar dependendo da idade ou do histórico familiar da paciente. “O acompanhamento da saúde através de exames e consultas regulares com um especialista, possibilita um diagnóstico precoce e gera uma maior chance de cura com os tratamentos indicados”, completa Drª Caroline.

Nos últimos anos, uma doença que tem chamado bastante atenção dos especialistas é a endometriose.  Segundo estudos do Brazilian Journal of Health Review, entre os anos de 2013 e 2022 os casos aumentaram, registrando quase 120 mil pacientes internados pela doença. Apesar de ser frequente, a médica da Casa de Saúde São José alerta para a importância do exame de rastreamento para começar a tratar a comorbidade.

Além dos exames mencionados como de rotina, pode haver a necessidade da realização de exames adicionais pelas pacientes para detectar outros problemas. Diante disso a ginecologista alerta para sintomas gerais como febre, emagrecimento, perda de apetite e outros mais específicos como dor pélvica, alteração no ciclo menstrual, dor ou sangramento nas relações sexuais, alteração do hábito intestinal e secreções vaginais com cor ou cheiro forte.

A realização de exames e de consultas de rotina com os ginecologistas pode evitar doenças graves como os câncer de colo de útero, mama e ovário. Anualmente, novos estudos são feitos e novos métodos e técnicas são descobertos visando desenvolver técnicas que tornem os exames menos desconfortáveis e cada vez mais precisos.

“A melhoria da qualidade dos exames de imagem nos traz uma maior segurança nos diagnósticos. Além disso, também tivemos um avanço em testes genéticos que muito nos auxiliam no rastreamento de doenças. E, claro, que não podemos deixar de falar da evolução do calendário vacinal preventivo, como a vacina de HPV que é aplicada em crianças e adolescentes”, finaliza a especialista.


A Cura D'Alma