Doença é uma das maiores causa de morte no mundo, segundo estudos da
Organização Mundial de Saúde (OMS)
No dia 29 de agosto é considerado o Dia
Nacional de Combate ao Fumo. A data visa reforçar as ações nacionais de
sensibilização e mobilização da população para os danos sociais, políticos,
econômicos e ambientais causados pelo tabaco.
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC),
popularmente conhecida como enfisema ou bronquite crônica, é uma das principais
doenças ligadas ao tabagismo. Grave alteração respiratória que afeta milhões de
brasileiros todos os anos, a DPOC tem como sintomas mais comuns a tosse
constante, cansaço, falta de ar e chiado no peito.
Apesar de pouco falada e conhecida, o número de
pacientes com DPOC vêm aumentando gradativamente e, sendo fatal, em muitos
casos. A doença se tornou uma ameaça ainda maior devido às mudanças que tivemos
no mundo nos últimos anos, isto é, a pandemia do coronavírus e o aumento da
poluição.
Segundo o pneumologista do Hospital Santa Teresa, Mauro Zamboni, as lesões pulmonares causadas pela inalação da fumaça do cigarro podem ter dois tipos. A primeira é o enfisema pulmonar que causa a destruição dos alvéolos e que, uma vez instalado, é irreversível. A outra é a bronquite crônica, esta é a inflamação dos brônquios, que pode ocorrer em diferentes graus de intensidade. Ela pode ser curada com a interrupção do tabagismo e com o tratamento medicamentoso da DPOC.
“O não tratamento da DPOC leva à piora das lesões pulmonares, podendo levar a um quadro de insuficiência respiratória crônica, altamente incapacitante e limitante”, disse o médico.
Sendo o tabagismo o principal agente causal da DPOC, a melhor forma de prevenir a doença seria parar de fumar. Contudo, o médico também relembra a importância de orientar os jovens para que não comecem esta prática. “Todas as formas de exposição à fumaça da queima do tabaco são prejudiciais à saúde, inclusive os cigarros eletrônicos”, completou o pneumologista.
Segundo pesquisas da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 70% dos usuários de cigarro eletrônico têm, atualmente, entre 15 e 24 anos. Esta novidade de fácil acesso é considerada por muitos especialistas a porta de entrada dos jovens para o tabagismo.
O médico também ressalta que é importante marcar consultas periódicas com um pneumologista para realizar uma rotina de exames. Dessa forma, é possível descobrir se há algum transtorno para começar a tratá-lo mais rapidamente.
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