22/08/2022
A qualidade da estrutura, da
assistência e do tratamento de AVC (Acidente Vascular Cerebral) do Hospital
Moinhos de Vento, de Porto Alegre (RS), foi reconhecida internacionalmente. O
Serviço de Neurologia e Neurocirurgia recebeu neste mês de agosto o selo internacional
de Centro de AVC Avançado. A distinção é conferida pelo World
Stroke Organization – WSO (Organização Mundial do AVC), junto
à Sociedade Ibero-Americana de Doenças Cerebrovasculares (SIECV), a hospitais
da América Latina.
O certificado foi entregue durante a segunda edição do evento Global
Stroke Alliance, em São Paulo, e é válido por dois anos. Segundo a
chefe do Serviço de Neurologia e Neurocirurgia do Hospital Moinhos de Vento,
Sheila Martins, a instituição está sempre investindo e qualificando a área para
o que há de melhor no tratamento de pacientes com AVC. “O Hospital Moinhos de
Vento possui protocolos seguros e ágeis para o atendimento desses pacientes e
que garantem desfechos clínicos excelentes, com redução da mortalidade e da
incapacidade. Além disso, contamos com uma equipe multidisciplinar comprometida
e treinada para alcançarmos todos os resultados positivos”, afirmou o
superintendente médico, Luiz Antonio Nasi, lembrando ainda que a instituição
possui, além da unidade específica para tratar o AVC, uma UTI focada na
Neurologia.
A certificação dos centros de AVC é baseada no Roadmap da
WSO para qualidade do cuidado com o AVC. Entre os critérios analisados estão os
protocolos para avaliação e diagnóstico rápidos de pacientes com AVC; acesso a
serviços básicos e equipe multidisciplinar; ter disponível o tratamento
trombolítico do AVC (medicação endovenosa para desobstrução da circulação
cerebral nos casos de AVC isquêmico até 4,5 horas do início dos sintomas); ter
neurologista com experiência em AVC; dispor de neurocirurgia para casos
hemorrágicos; e trombectomia mecânica, tratamento por cateterismo para os casos
de AVCs mais graves.
O coordenador assistencial do serviço de emergência do Hospital
Moinhos de Vento, Sidiclei Machado Carvalho, destacou que pacientes que tiveram
AVC isquêmico receberam diagnóstico e assistência desde a chegada na emergência
até receber o primeiro tratamento para a trombólise, em torno de 50 minutos
(média anual). “São resultados que conseguimos nos comparar com os melhores
centros de AVC do mundo. E essa certificação nos dá mais possibilidade para
revisar todos os protocolos que temos e melhorar ainda mais os diagnósticos e
recursos terapêuticos para esse atendimento e tratamento”, afirmou.
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