08/07/2022
A fluidez do trabalho
prestado por hospitais depende do gerenciamento dos custos das unidades, que
refletirá no aumento da produtividade. Diante disso, foi lançado nesta semana,
no Espírito Santo, o Projeto de Implantação DRG em Hospitais Filantrópicos, parceria
entre a Planisa e a Fehofes (Federação das Santas Casas e Hospitais
Filantrópicos do Estado do Espírito Santo).
A ação, que visa fortalecer a governança clínica e a qualidade
dos níveis de efetividade assistencial-hospitalar, utiliza a metodologia DRG – Diagnosis
Related Groups, usado por governos, hospitais e operadoras de
serviços de saúde em todo o mundo. Entre outros resultados, o DRG proporciona
maior capacidade de aproveitamento do leito e eliminação de custos
desnecessários, aumentando a qualidade assistencial.
A Planisa está à frente da capacitação de 35 Analistas de
Informação em Saúde de 13 filantrópicas capixabas.
O gerenciamento de custos se faz ainda mais importante quando
executado nos hospitais filantrópicos, uma vez que essas instituições atuam com
limitações financeiras, em função da defasagem do reajuste da tabela de
procedimentos do SUS (Sistema Único de Saúde), não atualizada há quase duas
décadas. O setor filantrópico de saúde é responsável por 50% dos atendimentos
públicos de média complexidade e mais de 70% da alta complexidade. A CMB
(Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades
Filantrópicas), que representa 1.824 hospitais filantrópicos em todo o Brasil,
prestigiou o lançamento da parceria entre a Planisa e Fehofes, com a
participação do presidente da instituição, Mirocles Véras.
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