15/07/2022
A Notredame Intermédica
reforça a inovação aberta da companhia com a divulgação dos resultados obtidos
desde que investiu na participação minoritária na healthtech NeuralMed,
em agosto de 2021. Por meio da inteligência artificial, a metodologia
desenvolvida pela NeuralMed refina dados não estruturados dos pacientes e os
transforma em informações de valor, permitindo identificar pacientes portadores
de doenças crônicas e encaminhá-los a programas de medicina preventiva e gestão
de crônicos, dos quais a operadora é uma das referências no País.
O primeiro projeto foi implantado em Jundiaí, cidade próxima à
capital de São Paulo, e se fixou na identificação de pacientes diabéticos em
uma base de 150 mil beneficiários. Como resultado, foram identificados mais de
3,8 mil pacientes portadores da doença. Até a primeira quinzena de maio, 800
pacientes foram encaminhados para programas específicos de Medicina Preventiva.
“Considerando que um paciente diabético que não participa do
acompanhamento feito pela coordenação de cuidado da nossa célula de Medicina
Preventiva e Gestão de Crônicos custa cerca de R$ 12 mil ao ano a mais que um
paciente que está captado em programa, projetamos uma economia real de
aproximadamente R$ 10 milhões nos próximos 12 meses apenas para este grupo de
pacientes captados até então”, diz Pedro Campos, Head de Corporate
Venture Capital e Diretor de Novos Negócios da Notredame
Intermédica.
A empresa se prepara agora para rodar a metodologia em outras
doenças crônicas – começando por obesos e hipertensos – e ampliar para as
demais regionais onde opera em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Sul do
país. “A projeção de economia tende a crescer conforme evoluímos no trabalho de
captação e a NeuralMed no roadmap de novas
patologias a serem analisadas”, avalia Campos.
“Pense na NeuralMed como uma refinaria de dados: analisamos
todas as informações inseridas no prontuário do paciente, mesmo as que estão em
texto livre, e transformamos isso em valor real para o paciente e para a
companhia”, diz Anthony Eigier, CEO da NeuralMed.
Para Eigier, a parceria com a Notredame Intermédica traz para
perto uma empresa com os mesmos valores da startup fundada em 2018. “O
interessante desse projeto foi encontrar um parceiro como a Notredame
Intermédica que, assim como nós, acredita que existe um jeito de economizar na
saúde, proporcionando mais acesso no lugar de restringi-lo”, completa.
Navegando por uma base que possuía dados “invisíveis a olho nu”,
os parâmetros dos indicadores que já existiam na NotreDame Intermédica
permitiram que a inteligência artificial da NeuralMed identificasse pacientes
diabéticos a partir de anotações nos prontuários eletrônicos, prescrição de
medicamentos, resultados de exames e contas médicas, sempre seguindo os mais
rigorosos critérios de LGPD e segurança da informação, que indicavam a
probabilidade de o paciente ser portador da doença. A partir da sua
identificação, o paciente passou a ser, então, contatado pela equipe de
coordenação de cuidado da unidade e Medicina Preventiva e Gestão de Crônicos da
NotreDame Intermédica, sendo apresentada a ele uma jornada de tratamento
coordenado, específica para a sua patologia.
“A atenção específica que os pacientes recebem ao participarem
de um Programa de Medicina Preventiva garante melhor qualidade assistencial e,
consequentemente, melhor qualidade de vida. Para a operadora, é a certeza de
oferecer o melhor tratamento ao beneficiário, aliado a um controle de custos
expressivo, que auxilia na missão da Notredame Intermédica de ofertar saúde de
qualidade com preços acessíveis para gerações de brasileiros”, explica Campos.
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