25/02/2022
Conhecidas como Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória (DNC), a aids, coqueluche, meningite,
sarampo e rubéola, tuberculose, síndrome gripal e síndrome respiratória aguda
grave – como a Covid-19 – são algumas das patologias listadas pela Secretaria de
Estado da Saúde que exigem comunicação obrigatória às autoridades de saúde. No
Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV), de Jundiaí (SP), a vigilância
é constante e realizada pelo Núcleo Epidemiológico de Vigilância Hospitalar
(NEVH).
Com objetivo de definir o perfil epidemiológico dos pacientes e
elaborar planos de ação para controle de determinados agentes, o trabalho,
coordenado pela enfermeira Bárbara Garcia, conta com a parceria do Serviço de
Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (SCIRAS) e da Vigilância
Epidemiológica do município de Jundiaí. Desenvolvido em conjunto com as equipes
assistências, que possuem papel fundamental na identificação dessas
enfermidades, o serviço ainda está em fase de adaptação.
“Nós gerenciamos as doenças emergentes que constituem ameaça
sanitária internacional. Todos os dias, acesso as fichas de óbitos registrados
na instituição e avalio caso a caso. Posteriormente, faço o perfil
epidemiológico e por meio desse recurso tentamos entender qual patologia é mais
incidente, do que as pessoas estão falecendo. Em breve, o mesmo processo deve
ser aplicado às internações. Frente aos dados, criamos protocolos e medidas de
prevenção. Vale lembrar que também realizamos esse trabalho com os casos
encaminhados dos Prontos Atendimentos dos quais administramos”, conta Bárbara.
Treinamento
Recentemente, as equipes receberam orientações que garantem a
efetividade dos processos e reforçam a importância do fluxo para diminuição dos
riscos. “Nós desenvolvemos um treinamento exclusivo para enfermeiros e
obrigatório aos que realizam assistência em área de isolamento Covid. O
objetivo é frisar a importância do preenchimento adequado das notificações e o
envio para o e-mail correto dos responsáveis, fazendo com que a comunicação com
a vigilância epidemiológica seja mais rápida e efetiva. Preparamos também um
documento para que todos tenham acesso a lista de doenças. Esse será um tema
que abordaremos semestralmente, pois as fichas se atualizam e trazem dúvidas ao
time que executa seu preenchimento”, explica a enfermeira do Serviço de
Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do HSV, Diana Amaral.
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