28/10/2021
Em 2020, o planeta foi
acometido pela maior crise de saúde que se tem registro desde a Gripe
Espanhola, trazendo preocupação e gerando um reflexo na área da saúde,
especialmente no que se referia ao atendimento do paciente. Para atender os
novos desafios que a pandemia trouxe, a medicina precisou se reinventar e
trazer ainda mais para o debate a conexão entre tecnologia e saúde, que não é
recente e já vinha acontecendo há alguns anos.
O principal assunto dentro dessa ligação entre os dois é a
questão da inovação que nos faz chegar à chamada Medicina 5.0 que envolve
alguns pontos importantes rumo à digitalização como uma infraestrutura de
conectividade, novas tecnologias, telemedicina e a jornada do paciente, onde
ele passa a ser o centro de todo o sistema.
A telemedicina é um dos grandes exemplos do avanço da
conectividade durante a pandemia: uma ferramenta pouco conhecida no passado,
que apareceu como solução para o futuro ao ser autorizada no país em caráter
emergencial. Com a adesão à tecnologia, pacientes e profissionais de saúde
puderam dar continuidade aos cuidados, mesmo que a distância.
Enquanto no primeiro período de medidas restritivas da pandemia,
em 2020, houve uma queda de 50% nas consultas presenciais, no segundo lockdown,
agora em 2021, a redução foi menor que 1%. É o que aponta levantamento da
Doctoralia, revelando que a telemedicina foi muito bem aceita entre os
brasileiros e que chegou para ficar.
O resultado positivo pode ser medido em números. Entre os
brasileiros que já utilizaram a telemedicina, 85% consideram a experiência boa
ou ótima. E embora não substitua a medicina presencial, o formato virtual
complementa e facilita o acesso à saúde, resolvendo questões distintas e
direcionando de maneira muito mais racional casos que realmente precisam ir
para a consulta presencial.
Além da telemedicina, o surgimento de startups que desenvolvem
tecnologias para melhorar a experiência do paciente e de todo o ecossistema da
saúde aumentam ainda mais a ligação entre a medicina e a inovação.
Com foco no digital, essas healthtechs atuam
em várias frentes, desde aplicativos de agendamento de consultas, telemedicina
e até mesmo gestão de negócios. A Doctoralia, por exemplo, está entre as
startups em ascensão e chama atenção por suas soluções que garantem um ambiente
seguro ao paciente digital e promovem a melhor experiência deste usuário.
O modelo mais prático agrada o paciente e, ao mesmo tempo, o
perfil humanizado de atendimento contribui para que os usuários fiquem mais
satisfeitos e, consequentemente, retornem a plataforma em outros momentos,
gerando a chamada fidelização.
A automação de processos oferecida por um sistema de agendamento
online e relacionamento com o paciente, como o Doctoralia Clínicas e TuoTempo,
por exemplo, promovem mais autonomia ao paciente ao mesmo tempo em que
recepcionistas otimizam a rotina de trabalho e conseguem dedicar mais tempo e
atenção a quem está na sala de espera, já que a marcação online de consultas e
a disponibilização de informações relevantes na internet evita ligações
telefônicas desnecessárias.
Além disso, o relacionamento entre os centros médicos e seus
clientes se torna mais próximo e duradouro por meio dos lembretes de
agendamento, pesquisas de satisfação, mensagens de agradecimento e dicas de
saúde.
Com isso, é cada vez mais claro que as estratégias que colocamos
em prática tornam a jornada do paciente, em cada etapa em que ela acontece –
seja no digital ou no presencial, – mais humanizada e ajudam a identificar
melhorias que possam trazer mais benefícios para a saúde moderna.
Cadu Lopes é CEO da Doctoralia no Brasil, Chile e Peru
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