08/10/2021
Atlas, a pesquisa inédita do CBEXs –
Colégio Brasileiro de Executivos da Saúde perguntou aos executivos da saúde
qual o principal impacto da pandemia de Covid-19 na área da Saúde.
Exatos 1.532 executivos da saúde de
todo país dos setores público e privado responderam que o principal impacto da
pandemia na saúde foi a transformação digital. Os dez impactos mais apontados
pelos executivos seguem na sequência:
·
Transformação digital (1º impacto
mais apontado)
·
Fragilidade do sistema de saúde (2º
impacto mais citado)
·
Saúde mental (3º)
·
Gestão financeira dos negócios (4º)
·
Custos na saúde (5º)
·
Despreparos da força de trabalho (6º)
·
Adaptabilidade e gestão de mudança
(7º)
·
Planejamento estratégico (8º)
·
Inovação na saúde (9º)
·
Valorização do setor da saúde (10º)
“A pandemia nos fez conscientizar
para fatos extremamente importantes. A transformação digital foi o principal
impacto apontado pelos executivos. Certamente ela permite maior e mais rápido
acesso da população ao sistema de saúde. A pesquisa também apontou nossas
deficiências com um sistema de saúde fragilizado e uma força de trabalho
despreparada. Indicou ainda a necessidade de planejamento estratégico, gestão e
inovação”, destaca Francisco Balestrin, presidente do CBEXs.
Segundo Balestrin, o foco da
atuação do Colégio é capacitar os executivos, formando uma nova geração de
líderes, que possa estar preparada para gerir as empresas com eficiência,
oferecendo melhor qualidade de saúde à população.
Perfil do executivo de saúde do Brasil
A pesquisa Atlas traça o perfil do
executivo da saúde brasileiro formatado a partir de um questionário com 44
questões sobre gênero, idade, salário, cor e formação entre outras questões de
grande relevância.
O Atlas apurou que 39% dos executivos
são jovens de 36 a 46 anos, sendo 56% do sexo masculino e 44 % do sexo
feminino. 77 % são brancos e 69% são casados. Para a maioria dos entrevistados
(80%) existe equidade de gêneros no mercado da saúde.
A pesquisa levantou ainda a formação
profissional dos executivos: 64,5% possuem pós-graduação, no entanto, 25% não
receberam nenhum treinamento de liderança/gestão nos últimos 2 anos. 29% ocupam
cargo de diretor e 23% de gerente.
No item remuneração: 31% ganham entre
R$ 20 mil a R$ 40 mil. E a competência mais admirada por 73% dos entrevistados
é a liderança.
Segundo Francisco Balestrin,
presidente do CBEXs, com a pesquisa “sabemos com precisão onde estamos e quem
somos, o que irá ajudar a melhorar a liderança hoje, e a construir e moldar a
liderança dos próximos anos”.
Para o médico, a ideia é liderar com
o objetivo de levar saúde acessível e de qualidade para a população, em um
ambiente próspero, seguro e cada vez mais promissor.
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